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BasesConceituais

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Nota do efeefe: acho que esse texto é do Dalton, mas não tenho certeza.

É fato que todas as ações colaborativas estão interconectadas. se pararmos para analisar com mais calma a nossa própria história (o que estou tentando fazer nos tempos livres atualmente) veremos isso. mas, existe dentro disso um processo de alguma forma evolutivo. tá e daí? e daí que estamos cansados de ler, ver e participar de discussões interessantes  a respeito do assunto "emergência". a interconexão da colaboração é emergência pura, a própria colaboração é emergência pura.... tá, e daí, novamente?

acontece que existe um tanto de ferramentas e formas subjetivas e objetivas de lermos tudo isso. alguns podem usar lentes da cybercultura, outros da sociologia, outros da antropologia, ou, então, a matemática, a física, e por aí vaí.

faz um tempo que venho sacando que toda essa nossa conversa está contornando, exibindo, ocultando padrões que podem ser computacionalmente interpretados através de algumas formas de olhar para tudo isso:
 - computação evolutiva;
 - inteligência artificial;
 - redes neurais;
 - autopoeisis;
 - sistemas multiagentes.

bem, esse é o corpo de fundo da metarede.

um estudo que se inicia a partir dos dados coletados e produzidos ao longo de mais de 4 anos de colaboração em listas e wikis. esse estudo busca identificar padrões. um estudo longo, que tem por objetivo a médio e longo prazo produzir software que integre esses padrões de uma forma evolutiva dentro dos ambientes de colaboração, como verdadeiros plugins.

esses pedaços de código, pedaços de software tem por objetivo tecer laços entre redes, interligar subredes de colaboração dentro de um ambiente em constante construção. mas, de que forma? através dos links, dos emails cruzados, através das redes sociais, das conversas circulando, dos forwards cruzando fronteiras e abrindo novos horizontes de conexão. isso tudo é dinâmico, mas nossos softwares atuais lidam com tudo isso de forma estática. eles esperam nossa iniciativa. há links sutis e dentro de espaços temporais inperceptíveis ao nosso senso comum. a tecnologia é ferramenta de suporte à percepção, antes de mais nada.

percebermo-nos, ao meu ver, é integrarmo-nos.

["Pensando com Dpadua"]

=  Ecologia  =

A idéia da MetaRede é desenvolvermos um ambiente onde o sistema multiagentes possa desenvolver uma verdadeira ecologia em torno dos CMS nos quais eles participam.
O que isso quer dizer?
Muitos sistemas de gerenciamento de conteúdo fazem com que o usuário crie seu perfil, áreas de interesse e etc. No entanto, isso não pode ser um atributo do sistema de CMS, mas sim atributos pertencentes ao usuário desses sistemas. Logo, estamos falando de um sistema de software que carregue informações e perfis do usuário e possa interagir numa ecologia de agentes.
O objetivo não é apenas a comunicação e troca de informações, mas sim o desenvolvimento de um ambiente de aprendizado e negociação entre os próprios agentes de software.
Isso pode ser representado na ecologia abaixo. (fonte: http://www.santafe.edu/projects/echo/)

["Imagem:Color-world-x.gif"]

Explicando e exemplificando:
MetaRede se propõe a construir um framework de agentes móveis emergentes, programados baseados em algoritmos de redes neurais e computação evolutiva, a partir de algoritmos genéticos. O objetivo é criar condições para que os agente negociem entre si, num sistema ecológico adaptativo. Exemplos:

- sistemas de troca de doações em escalas logísticas de difícil operação, como forma de operar um sistema logístico emergente, sem a necessidade um orgão central regulador e sem a necessidade de intensa busca das melhores rotas (problema clássico em se tratando de grafos);

- sistema de trabalho colaborativo como suporte às atividades de comunidades de prática. agentes de software podem negociar horários de reuniões, links distribuídos, estabelecer e encontrar novas conexões em cms compatíveis com especificações pré-programadas e evolutivas;

- busca e negociação de produção cultural e recursos compartilhados sob licenças livres. agentes móveis tornam-se mediadores de relacionamentos entre artistas e formas de divulgação de sua obra. negociam postagem de imagens em bancos públicos, interações entre blogs, entre outros.

- construção e suporte para ambientes baseados em reputação;

- etc.