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Biotecnologia

Biotecnologia é tecnologia baseada na biologia, especialmente quando usada na agricultura, ciência dos alimentos e medicina. A Convenção sobre Diversidade Biológica da ONU possui uma das muitas definições de biotecnologia: “Biotecnologia define-se pelo uso de conhecimentos sobre os processos biológicos e sobre as propriedades dos seres vivos, com o fim de resolver problemas e criar produtos de utilidade.”

A definição ampla de biotecnologia é o uso de organismos vivos ou parte deles, para a produção de bens e serviços. Nesta definição se enquadram um conjunto de atividades que o homem vem desenvolvendo há milhares de anos, como a produção de alimentos fermentados (pão, vinho, iogurte, cerveja, e outros).

Produtos de origem biotecnológica, por setor:
Setores                Bens e serviços
Agricultura            adubo composto, pesticidas, silagem, mudas de plantas ou de árvores, plantas transgênicas
Alimentação         pães, queijos, picles, cerveja, vinho, proteína unicelular, aditivos,
Química               butanol, acetona, glicerol, ácidos, enzimas, metais, etc
Eletrônica             biosensores
Energia                etanol, biogás
Meio Ambiente      recuperação de petróleo, tratamento do lixo, purificação da água
Pecuária               embriões
Saúde                   antibióticos, hormônios e outros produtos farmacêuticos, vacinas, reagentes e testes para diagnóstico, etc.

Por outro lado a biotecnologia moderna se considera aquela que faz uso da informação genética, incorporando técnicas de DNA recombinante. A biotecnologia como é hoje, combina disciplinas tais como genética, biologia molecular, bioquímica, embriologia e biologia celular, com a engenharia química, tecnologia da informação, robótica, bioética e o biodireito, entre outras.

Antes dos anos 1970, o termo biotecnologia era utilizado principalmente na indústria de processamento de alimentos e na agroindústria. A partir daquela época, começou a ser usado por instituições científicas do Ocidente em referência a técnicas de laboratório desenvolvidas em pesquisa biológica, tais como processos de DNA recombinante ou cultura de tecidos. Realmente, o termo deveria ser empregado num sentido muito mais amplo para descrever uma completa gama de métodos, tanto antigos quanto modernos, usados para manipular organismos visando atender às exigências humanas. Assim, o termo pode também ser definido como, "a aplicação de conhecimento nativo e/ou científico para o gerenciamento de (partes de) microorganismos, ou de células e tecidos de organismos superiores, de forma que estes forneçam bens e serviços para uso dos seres humanos.

Há muita discussão - e dinheiro - investidos em biotecnologia, com a esperança de que surjam drogas milagrosas. Embora tenham sido produzidas uma pequena quantidade de drogas eficazes, no geral, a revolução biotecnológica ainda não aconteceu na indústria farmacêutica.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Biotecnologia

Por outro lado, concepções de direito relacionadas ao controle do acesso aos recursos genéticos da biodiversidade brasileira e também conhecimentos tradicionais, já vêm questionando há alguns anos os métodos da ciência atual, evidenciado pelo embate, por exemplo, entre a CTNBio (Comissão Técnica Nacional de Biossegurança) e o Greenpeace Brasil ou o protesto de mulheres da Via Campesina aos laboratórios de grandes farmacêuticas e empresas de agronegócio e sementes, que se transmutaram desde a Revolução Verde dos anos 80 em 90 nas novas empresas de biotecnologia. Analisando a trajetória de uma delas, a Monsanto, detentora de 90% das semestes transgências do planeta, vê-se bem claramente que está a criar todo um monopólio da cadeia alimentícia planetária. Aliado a políticas energéticas e militares, estamos vivendo um momento cada vez mais grave de crise alimentar, não pela falta de alimentos, pelo contrário, mas pelos processos engendrados de uma sociedade que ainda não aprendeu a usar as técnicas para o bem comum.

Guerra Biológica

http://www.cebrap.org.br/imagens/Arquivos/biotecnologia_tanatocratica.pdf

estudo sobre a guerra biológica praticada pelo Japão entre 1932 e 1945 na Manchúria, Coréia e China, e em menor escala, nas áreas fronteiriças com a União Soviética e em vários locais no Pacífico.