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InclusaoDigitalOrlando

O texto  a seguir está sendo pensado / construido  no sentido de um link / marco de linguagem e significações para partilhar no assunto Inclusão Digital [a idéia é contrução /revisão progressiva e  contínua e perpétua, pelo menos enquanto esta expresão - inclusão digital -  ainda fizer sentido em certas dimensões]

 

De início,   linguagem e comunicação

Conversar numa mesma língua não quer dizer partilhar significados. Ainda muito no “senso comum” me sinto completamente à vontade para dizer isto aqui. Porque é justamente do disfarce de compreensão “científica” que quero me distanciar.
Como compreendemos um discurso, expressões em contextos, falas, textos, narrativas, se insere em construções teóricas de certo milhar de anos (ocidentais) de tradições de pensamento e, mais recentemente, em algo que não deve ser tão complicado achar por aí com o nome de “virada lingüística” ou algo similar. Portanto, colocar-se no direito de falar sobre linguagem / comunicação “cientificamente”, ou, melhor dizendo, de um certo lugar “acadêmico”, deveria ter implícita toda esta bagagem. Isto,  ficando apenas no campo que já vi em alguns lugares ser nomeado de “filosofia da linguagem”, sem tocar na lingüística ou na psicanálise.

Portanto, cabe marcar desde o começo, aqui faço registros textuais, tentativas de estabelecimentos de simbologia para conexões entre significações. O que isto quer dizer? Bem, essa significação é o mistério dos  coletivos aquilo que não está na racionalidade de uma semântica ou dicionário. Estamos fazendo isto juntos,  não posso falar o que é sozinho, separar minha parte,  sua parte, não vale à pena. Simplesmente elimina todo e qualquer sentido desta argumentação. Fazer na racionalidade moderna, tem sentido ainda? Então, ainda que nas limitações de um texto, não é essa a proposta.

O que se segue então é algo que nunca não sabemos o que é, quando precisamos fechar um registro para aparição em púbico, damos então a cara de "fechamento" que a ação requer e seguimos, interminável, com esse nome "inclusão digital" ou, provavelmente com outros.

 

Tentativa de construção de discurso com alguns  discursos, marcas na Internet

Em algum momento tenho que abrir um espaço para falar apenas de metodologia de trabalho, mas não agora, vamos ver como isso vai acontecendo.

Inclusão digital foi "tagueada" por mim em alguns lugares por aí, começo com o delicious e vou parar em conversa com a Dani Matielo. Como fazer a re-apropriação inclusiva?. De lá recorto, readapto minha uma fala.

Por experiência própria eu digo que os acessos são fundamentais. Entra aí a questão da possibilidade da consciência de si e daquilo que vi em Freire ( 2005)  com o nome de Inédito Viável, que é o "que está além e ao mesmo tempo em relação com as situações limites e que a partir da crítica se define como algo concreto para a ação" (FREIRE , 2005, p. p. 108-109)

 

E aí, liberdade. Mas não existe a liberdade absoluta.

Este semestre refletimos aqui sobre como a técnica cria a humanidade. Ou seja, já éramos ciborgues desde quando passamos a nos diferenciar enquanto humanos. A própria fala, segundo Santaella, já é técnica constitutiva.

E você questiona: o que acontece com aqueles que não sabem ou não estão preparados para desenvolver esses usos?
E eu te devolvo com: e quem sabe quem sabe ou não sabe e quem está preparado ou não?

Acho que comecei a resposta querendo te dizer que o que pode ser pensado é apenas tático, intervenção específica em casos específicos. Mas... mas... mas....

 

 

 

Por experiência própria eu digo que os acessos são fundamentais. Entra aí a questão da possibilidade da consciência de si e daquilo que vi em Freire com o nome de "Inédito Viável". E aí, liberdade. Mas não existe a liberdade absoluta.

 

 

Referências

BUZATO, Marcelo El Khouri. Inclusão digital como invenção do quotidiano: um estudo de caso. Rev. Bras. Educ. [online]. 2008, vol.13, n.38, pp. 325-342. ISSN 1413-2478. doi: 10.1590/S1413-24782008000200010. Disponível em http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1413-24782008000200010&script=sci_a...

CHEVITARESE, L; A ‘resposta’ que Derrida não concedeu a Sokal: a desconstrução do conceito de contexto”. In: DUQUE-ESTRADA, P. C. (orgs.): .Às Margens: a propósito de Derrida. São Paulo: Loyola, 2002.

MATIELO, Daniela. Como fazer a re-apropriação Inclusiva?

 

 

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