ProjetoRedeMetaReciclagem
Começando a rascunhar um projeto para buscar apoio ao desenvolvimento deste site. Em anexo (PDF, 385Kb), levantamento da tati sobre a infralógica, usos e a rede.
APRESENTAÇÃO
Objetivo
Desenvolvimento de um ambiente online para a rede MetaReciclagem. Bases do sistema: rede social (perfil pessoal + relacionamento), subgrupos (esporos e conectazes), páginas e informações contextualizadas em relação aos subgrupos. Integração com a lista de discussão (cruzar arquivo da lista com perfil de usuário, oferecer vários tipos de notificação). Escambo de peças. Ciclo do lixo eletrônico.
Justificativa
A MetaReciclagem, ao longo dos últimos anos, conseguiu com sucesso mobilizar uma rede ampla de pessoas interessadas na apropriação crítica de tecnologias, de formas diversas. Também conseguiu influenciar o desenvolvimento de políticas públicas de tecnologia social, além de colaborar ativamente no debate público sobre lixo eletrônico, licenças livres e articulação em rede. Tudo isso foi realizado a partir de uma metodologia radicalmente descentralizada.
copiado do mutirão:
Em 2007, o projeto MetaReciclagem completou cinco anos como rede aberta de inovação em tecnologia social. Desde sua criação, dezenas de projetos foram elaborados e desenvolvidos com a perspectiva da desconstrução tecnológica como metodologia de aprendizado, criação de espaços simbólicos e apropriação de estruturas. A rede MetaReciclagem, criada como movimento articulado através da internet, proporcionou a emergência de grupos de ação, influenciou projetos de governo e terceiro setor, possibilitou intercâmbios internacionais e consolidou-se como espaço autônomo de reflexão crítica e ação tática de apropriação de tecnologia, aqui tomada em sentido amplo: computadores, conhecimento, linguagem, etc. Mais do que isso, estabeleceu as bases de um grupo aberto e auto-organizado que propõe uma maneira tipicamente brasileira de entender e usar a tecnologia, uma atualização da antropofagia com o movimento hacker, do tropicalismo com o software livre, um mutirão da gambiarra que só é possível por conta de sua natureza de rizoma autônomo, que se infiltra em diferentes estruturas de poder e promove o agenciamento coletivo de ações em rede.
Uma formação inovadora, original e tipicamente brasileira, que propõe um modelo de organização coletiva adequada ao século XXI, ao cenário de crescente disseminação de tecnologias e à problemática de inclusão e engajamento social que acompanha esses processos.
O objetivo principal do Mutirão da Gambiarra é organizar a documentação advinda das diversas ações da MetaReciclagem e promover análise e reflexão com base nessa documentação, articulando as diferentes perspectivas acerca do diálogo entre tecnologias de informação e comunicação e a sociedade, ao mesmo tempo em que aplica o conceito da desconstrução e da apropriação de tecnologias ao contexto editorial. O ambiente online do Mutirão da Gambiarra começou a ser desenvolvido no início de 2008, e já conta com um grupo editorial de 15 pessoas.
Histórico
O processo de evolução e maturação da MetaReciclagem partiu de um grupo de pessoas em São Paulo que propunha o reaproveitamento de computadores usados e considerados obsoletos, com o objetivo de criar espaços informacionais em comunidades que ainda não tinham acesso a esse tipo de estrutura. Partia de uma perspectiva de desconstrução da tecnologia para criar processos inclusivos, que não se limitassem a oferecer somente acesso, mas também promover a dinamização de redes de mobilização social e aprendizado distribuído. Com o passar do tempo, a MetaReciclagem não cabia mais na denominação genérica e oportunista da inclusão digital, e seus integrantes passaram a procurar níveis mais elaborados de ação crítica e compreensão
da apropriação de tecnologia como fenômeno social. Conceitos como colaboração, produção coletiva de conhecimento, re-significação da tecnologia e apropriação crítica passaram a servir de base para outros níveis de experimentação e criação. De um grupo inicialmente reduzido, a MetaReciclagem transformou-se em metodologia livre e aberta,
passível de replicação em qualquer contexto. Com o tempo, passou a ser adotada em diversos projetos de tecnologia social e a pautar e influenciar políticas públicas de universalização do acesso à tecnologia e de democratização da produção de conhecimento, além de participar de intercâmbios com outros projetos em todo o mundo.
A atuação dos diversos projetos de MetaReciclagem gerou ao longo do tempo um grande volume de publicidade espontânea: artigos na Folha de São Paulo, Estado de São Paulo e diversos outros jornais em todo o Brasil; revistas como Info Exame, A Rede e outras; sites como IDG Now; cobertura de TV como Globo Repórter, Vitrine (TV Cultura), canal Futura e outros. A MetaReciclagem recebeu menção honrosa no Prêmio APC Betinho de Comunicações em 2005, e na categoria Digital Communities do Prix Ars Electronica 2006. Foi também selecionada como finalista no Prêmio APC Chris Nicol de Software Livre e de Código Aberto em agosto de 2007.
Estratégias de ação (memorial descritivo)
Previsão de duração do projeto
Plano de distribuição dos produtos culturais
Plano de divulgação, comunicação e contrapartidas
Abrangência
Orçamento físico-financeiro
Cronograma
Recursos de outras fontes
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5 | 6 |
Rascunhos
ff:
acho que o esquema é posicionar o site como ambiente para articulação
de projetos relacionados a apropriação crítica de tecnologia, o que também
se insere no mundo da arte eletrônica. também tem um aspecto de
divulgação, mas acho que o forte dele é ser uma rede social pra pessoas
envolvidas com toda a coisa de mídia e tecnologia DIY...
tatiana:
tb penso que esse é um caminho interessante, pois a idéia da articulação é o que "melhor" representa a questão da cultura (produções simbólicas, construção de valores, fortalecimento/exercício das dinâmicas sociais, etc) e o diferencial é como a metareciclagem "concretiza" isso. Por outro lado, eu ainda acho difícil "mostrar" para quem não participa o porquê dela ser diferente. É muito mais evidente quando vc "faz parte" e por isso não acho que escrever sobre isso seja simples. A gente vai resolvendo isso na construção do projeto...
Portanto, é preciso encontrarmos/evidenciarmos um ponto de convergência da metarec com esta visão "tradicional/lugar comum" de arte/cultura para que o projeto não seja barrado na triagem (por ser entendido como "ação de inclusão digital"), antes de chegar às mãos dos especialistas/ da comissão efetivamente apta para entender "cultura digital" como a vemos. Não sei se vai concordar, mas sinto uma resistência grande e um certo desconhecimento do assunto por parte de muita gente da área da cultura, que teria dificuldades em compreender o diferencial de um projeto como metarec.
tatiana:
metareciclagem sempre foram desenvolvidos nas horas
vagas, e justamente por isso nunca chegaram a ficar
perfeitos... acho que dá pra dividir os custos em três
áreas:
* equipe de desenvolvimento (planejamento, arquitetura de
informação, design de interface, programação web)
* conteúdo (e pra isso pode ter uma equipe fixa pequena
mais freelas pra trampos específicos)
Anexo | Tamanho |
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descobrindo_site.pdf | 385.58 KB |
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