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qua, 25/08/2010 - 10:19

Como realizar inclusão utilizando pc's antigos com sistema GNU/Linux

 Transcrevendo a discussão desta semana sobre este tema:

 

Isaac Filho:

Então gente e gent@, eu já havia me apresentado antes, mas creio que agora este é meu primeiro e-mail importante pra lista :P

Então, vamos lá...

Trabalho numa ONG, e a mesma tem salas de "inclusão digital" parceiras. Eu coloquei entre aspas, porque a ONG não faz um acompanhamento destas salas, e muitas vezes não há uma política/sistemática/didática sobre inclusão. Tirando este problema, os micros que a ONG fornece para estas salas, em comodato, são micros bem antigos.

Para vocês terem uma idéia, dispomos de uns 5 "cyrix 2, com 64mb e hd de 3 a 6GB". As outras são "pentium 2, variando de 256mb à 512 e hd de 30GB, 10GB e 6GB SCSI. Eram servidores da caixa."

A política da ONG, pelo menos no papel, é fornecer as máquinas funcionando, porém sem nenhum SO instalado. Até há um aconselhamento de software livre, mas na prática o que é feito, é instalação, por parte das parcerias, de Windows 98 e uma vontade intensa deles de ter máquinas melhores para colocar o Windows XP.

Eu tô lutando com minhas forças para que as máquinas já vão com algum gnu/linux instalado. Este seria o primeiro passo. O segundo seria chamar algumas pessoas dessas salas e torná-los multiplicadores. O foda é que não tenho apenas estas atribuições na ONG, ai não rola perder o dia todo quebrando a cabeça com uma instalação. E foi o que houve, tentei instalar a mais nova versão do slackware, mas logo de cara encontrei problemas relativos ao SCSI, praticamente o LILO não instala na MBR. Falando com um amigo, ele disse que como não há tempo, seria legal passar para outra distro e me sugeriu o debian. De cara eu pensei que uma dificuldade seria em relação ao desempenho das máquinas. Dando uma pesquisada, sem testes, acho que de gerenciador de janelas caria bem XFCE ou pra baixo. Não sei se gnome seria uma boa, por ser mais pesadinho. Fora isso fiquei de tentar ver distros voltadas para micros antigos, como feather ou uma que utilize poucos recursos, puppy.

Infelizmente LTSP não rola, porque a ONG não tem como arcar com alguns servidores mais potentes...

Ai eu queria saber qual distribuição cairia bem... Eu penso que pro inicio seria legal, editor de texto, tuxpaint, um navegador...

Abração.

Gente, desculpa tá dando reply, mas é que fiquei na dúvida se o e-mail
chegou na lista...


Felipe Fonseca:

Fala Isaac,

Chegou sim... tem um pessoal aqui que fez bastante experiência com distros leves como o slitaz, puppy e outras... eu usei o puppy em algumas máquinas velhas (rodando direto da USB) e funcionou razoavelmente...

 

Fernando Avena responde ao Issac :

desculpa ser chato....

.... mas vendo como pessoal tem relação com espaço de "inclusão digital" vou comentar:

isso vai ser passado pra um pessoa usar em casa?

se for isso, faz o seguinte, leva um martelo e quebra tudo, e leva pra sucata, isso é lixo, na moral, se tu perder tempo (gasto de tempo humano - não vou nem contar o $$$) tu vai instalar em hd de 10gb que já tem tempo de vida que já foi.

passar horas pra dar boot nisso e instalar, sendo que vai ter pouco rendimento e nem ter certeza de quanto tempo vai funcionar.

felipe comentou de rodar via usb, creio que pendrive, olha ai custo de pendrive pra rodar isso também não vai valer a pena, se que isso dá boot via usb.

esquece e se pessoal entregar isso a alguém, recomendo denunciar a policia. isso de passar lixo eletrônico tem que terminar.

que isso, aqui na Santa Efigênia com 900conto monta um AmdX2, com 2gb de ram boa, e 500gb de hd e boa placa mãe, fonte silenciosa e gabinete da cooler master.

mas a diretoria e funcionários recebe o seu $$ no final do mês? se recebe é só para de pilantra e investir

 

Isaac Filho responde ao Fernando Avena:

Nem foi chato, partilho um pouco desta visão também, até pela questão de estarem doando "lixo" para as pessoas. E depois ainda batem no peito: ajudei com o projeto X ou Y..

Isso vão ficar em salas, distribuidas pelos municipios de PE. Uma média de 4 ou 5 pc's por sala.

Concordo, o foda é que tenho duas escolhas, ou faço esse esforço, que tá foda mesmo de fazer, porque tenho outras atribuições aqui ou então enviamos as máquinas e a turma fica instalando win98 e sonhando com máquinas novas para o sonhado XP.

É realmente, elas não dão boot via pen drive...

Hehehehe. Realmente, tanto que a turma quer se livrar de alguma forma, passando a batata quente para o outro.

É algo até a se pensar, 900x5... Ou então seria da forma "lenta e gradual", escolhendo salas a dedo...

> mas a diretoria e funcionários recebe o seu $$ no final do mês? se recebe é só para de pilantra e investir

Não entendi muito bem, isso nas salas?

Valeu pela força

 

Isaac Filho responde ao outros:

fiquei afim de testar o puppy, vou testá-lo e passo impressões.

Roger Borges:

Entrando na conversa...

Acho q éssa é a principal discução sobre a reciclagem de pcs.

Se as ferramentas usadas hj ainda fossem as mesmas de antes, ñ teria problema nenhum reciclar esses pcs.

Porém, pra ver um video no youtube, é necessário um firefox (64 mb), flash (+ alguns megabytes), fora o sistema operacional.

Aqui to montando uns pcs velhos pra venda. 64mb de ram, 166 de processador ta valendo uns 150 pila, com monitor, estabilizador, etc.

mas pra q? a maioria dos programas n funcionam nele.

Acho q tem o mínimo de confiração. um celeron 700 com 128 de ram ja serve pros dias de hj. mas daqui a 2 anos ja não servirá mais.

O problema todo são as ferramentas. um gmail sem tanto javascript, um youtube q funcione no dillo.

fora a pesquisa em ressucitação de hardware, acho q tem q ter uma pesquisa em ferramentas alternativas. e isso é outro passo.

Fabiana Goa:

eu não costumo passar adiante aquilo que não consigo usar saca?

avena tá certo, passar lixo adiante é crime, acho que não é papel do meta fazer milagre  fazendo máquina velha voar.

eu prefiro dar um curso, como fazia no começo da Cd ensinando mesmo as pessoas a comprar uma máquina que não fique velha em 1 ano do que passar 1 semana ensinando ltsp que é as vezes extremamente complicado.

Vê ai o Casa brasil, gastou cerca de 1500 reais com terminais burros que tem 128 de memória, uma fonte exclusiva e sem HD.. pra que isso? Ai as pessoas da unidade casa brasil não sabem montar um ltsp direito e lá se vai um telecentro parado.

Claro, é mais barato fazer um termo de doação e jogar tudo isso nas mãos dos metarecicleiros.. mas te digo, isso não é metareciclagem, ao contrário, é atender uma necessidade grotesca de um mercado bizarro de obsolescencia.

Pela raiz de tudo, meta assume um comportamento de bom senso e esse descarte maluco só traz mais prejuízos ambientais. é legal saber fazer tudo isso, sim, é legal  legal saber montar, dar boot pela usb, mas é a mesma coisa, você sabe lavar roupa mas compra uma máquina de lavar, não tem nenhum mau nisso desde que vc assuma a responsabilidade de tocar esse planeta para frente

Felipe Fonseca:

e levar pra sucata ainda é encrenca...

tem a ver. e pior ainda, instalar linux em computador velho sem planejar direito ainda vai gerar um monte de gente falando que o windows 98 funciona melhor. e pode até ser verdade :P concordo com o avena, que se for só pra uso pessoal, melhor nem meter a mão. mas vai vendo: por mais de um ano (entre 2004 e 2005), o servidor de web, emails e outras brincadeiras online da metareciclagem era um Pentium II com disco SCSI de 6Gb e 128M de RAM. dá pra fazer bastante coisa com essas máquinas, se não for terminal de acesso ao orkut...

fora o fato de que máquinas mais antigas geralmente consomem mais energia... tem todo um lance delicado aí, de encontrar o equilíbrio.

máquinas velhas pra fazer um laboratório, abrir e brincar com as máquinas, é legal. pra "dar acesso à internet", é tudo isso de ruim que o pessoal levantou.

 

Isaac Filho responde a Fabiana Goa e o Fernando Avena:

Então Fabiana, entendi seu ponto de vista e também do "avena". Como eu sou paranóico, penso também que posso ter sido entendido errado ou pelo menos minhas itenções...

Ou não... Mas minha paranóia me pertuba...

Eu não entrei na lista, apenas para pedir ajuda com problema X ou Y, a grosso modo usar e pescar o conhecimento da lista para resolver meus problemas... Eu tô aqui pra ajudar a somar, de alguma forma. Tenho lido muitos e-mails e tô vendo o momento pra me enturmar legal...

Não tô dizendo que você, ou outro tenha pensado nisso, mas tô deixando isso pra que fique claro caso alguém pense.

 

Isaac Filho:

Voltando ao e-mail...

Então, quando me  deparei com estas máquinas fiquei dividido entre condenar logo ou ver se dava pra fazer alguma coisa substancial... Minhas referências sobre metareciclagem acho que estão antigas, até porque é impossível ficar parado no tempo, acho que tenho vídeo sobre o projeto em SP, com 486 (se não me falha a memória)... Mas concordo contigo e com os outros quando caímos na questão do uso... Até porque putz, pensar em inclusão digital e sem usar, sei lá, um office, ou navegar direitinho é dose.

Sobre o ltsp, eu ainda não tive experiência com a mão na massa, por isso a especulação...

No mais tenho gostado muito desta discussão e do que ando lendo na lista. Por exemplo essa questão da Casa Brasil, que tá parado demais, eu estava até comentando sobre uma amiga sobre isso.

Isaac Filho responde ao Roger:

Então roger, concordo contigo. E realmente, pra rodar o mínimo disso ai, é praticamente impossível eu acho. Ou então vai se fazer oficina sobre história dos PCs...

Obrigado e abraço

 

Fabiana Goa responde ao Issac:

isaac, me perdoe se te amolei, sua mensagem foi tão importante que levantou uma série de questões .

Eu na verdade fico feliz e agradecida quando as pessoas levantam vários pontos que a gente pode discutir e construir e isso as vezes começa com um simples pedido de ajuda para resolver questões particulares até.

Fabiana Goa:

bom, voltando então :-)

Concordo com tudo que você falou, sugiro que use a criatividade para curar as pessoas da botãofobia ou da chavedefendafobia colocar a mão na máquina e usar elas pra fins didáticos mesmo. Elaborar jogos tipo "operação" sei lá :-)

trabalhei na casa brasil um ano acho..

Isaac Filho responde a Fabiana Goa:

Nem me amolou! :P Fica tranquila e vamo (des)construindo...

 

Hudson:

Acho legal Isaac, após esta discussão, realizar uma oficina com os responsáveis da ONG e explicar a importância de mudar o foco na utilização de máquinas muitas obsoletas, alias, mesmo eles utilizando win 98, provavelmente serão instalados sem licença ficando a critério dos mesmos e não da ONG.

Em casa eu recebia tais "sucatas" e doei para algumas famílias, onde o tiro saiu pelo cano, pois de vez em auxiliar eles, só atrapalhou, pois os mesmos queriam orkut, youtube, o que faziam em Lan House, queriam fazer com tais máquinas.

Hoje vejo que se for em projeto parecido com a do Bailux (aprenda você mesmo) é válido utilizar tais equipamentos, senão, utilizar para palestras de conscientização tecnológica ambiental, que é o que estou fazendo ultimamente.

Ai foi os meus dois cents...... 

 

Regi responde ao Isaac:

Massa Isaac essa discussão que você levantou, na verdade. Acho que por isso que tem tanta reação na lista. Mais do que necessário a gente discutir esses limites, mesmo. Muitos programas de recondicionamento para inclusão digital tem o mesmo problema que você.

Os CRCs por exemplo não tinham solução para o lixo eletrônico que resulta do processo de recuperação, não sei como está hoje em dia...

Acho importante você afirmar os melhores caminhos, como disse o Hudson. Não sei onde vocês está e nem que ONG, mas acho que podemos ajudar procurando articulação para dar conta do lixo eletrônico.

Você me passa onde essas máquinas estão e se for mesmo no Nordeste, eu te passo contato de alguém que vai pagar por elas, para a reciclagem. Quem sabe a galera aí não se interessa em fazer alguma coisa com essa grana que depois pague pelo menos uma máquina bacana, ou as peças para fazer várias... acho que rola até mais envolvimento da comunidade...

... de resto concordo com o Avena. Nós e mesmo o governo já passamos muito lixo eletrônico. Precisamos ter mecanismos de garantir que isso pelo menos volte e que no final que entre no ciclo de reciclagem mesmo.

jogando aí. pra mim ta massa a discussão.

Luis Alberto GC:

Acho que tem uma novidade no "mercado" que talvez ajude a ressuscitar máquinas de 128 MB de Ram (apesar que isso não é desejável pelos problemas citados, também acredito): o mercado de sistemas móveis (celulares).

Por exemplo. Nesta semana fiquei sem monitor e só tinha uma "sucata": monitor de tubo de raios católicos com o máximo de 800x600. Tudo bem, usei firefox em tela cheia e um plugin "yonoo" para estar no gmail e facebook. Inclusive esse plugin usa o m.gmail.com!

Aí chego no ponto. Tenho certeza que o m.gmail.com funciona no dillo em micros bem merrecas. Inclusive porque semana passada lá em casa o único micro, velhinho não ligava e ficava dando aqueles beeps códigos direto da placa mãe. Peguei um samsung celular idoso e conectei pelo browser dele no m.google.com pesquisei o modelo da placa e beeps e descobri que a sequência de beeps que ouvia avisava que a placa de vídeo tinha ido pro saco. Instalei uma placa velha e segui feliz!

Antes de descobrir a solução, como estava esperando um e-mails li alguns pelo m.gmail.com... Lógico que gastei créditos...

Inclusive tem uns monstrinhos a menos de 100 dolares da china (via Dealextreme.com) que são extamente "celulares" disfarçados de Netbooks.  Alguns vem até com Android!

Sei lá, com google Apps, se todas tiverem versões m. (é "impossível", bem sei), qualquer celularzinho furreca consegue tornar-se "útil'. Por que não m~´aquinas jurássicas???

Talvez a questão seja aproveitar a deixa para instalar softs livres leves, tipo dillo, elynx, elinks, abiword, sei lá o quê (tô por fora), provavelmente algum icq que conecte via bitblee nos MSNs da vida.

Lógico que o "mercado" pede Word 2015 e PowerPoint 2020 e a molecada quer ver Youtube. Mas às vezes o que elas precisam aprender mesmo é a usar o Lotus 1-2-3 e a programar em Basic...

Só alguns centavos!

 

Cristiano Figueiró:

me metendo um pouco:

* qual "inclusão digital" que se deseja? Lembrando que isso de assistir video youtube on-line no browser é bem recente...né? Dá pra baixar o video, converter com ffmpeg e tal, o que já é assunto   pra mais de mês ... com calma e paciência mesmo, 

* nem sempre a "metareciclagem" vai ajudar a "inclusão digital", vai depender das expectativas, da condução dos argumentos e destreza na hora de mostrar as coisas, tem que ter um equilibrio aí, não dá pra fazer mágica, mas com criatividade dá pra encontrar utilidade pra maquinas velhas....as vezes "inclusão digital" aparece como disfarce pra "treinamento de consumidores"...não digo que é o caso.....mas eu acho ideal caminhar no sentido contrário a isso....

* inclusão digital no meu ponto de vista, não é só acesso a internet...aliás acho que  atrapalha ..... pode até "agradar" momentaneamente as pessoas, mas usar orkut não é a transformação que se espera...né, uma lista +- atualizada de distros pra maquinas velhas:

http://www.tuxradar.com/content/whats-best-lightweight-linux-distro

to querendo testar esse que promete rodar em dinossauros:

http://antix.mepis.org/index.php/Main_Page

 

Hudson:

Ao meu ver o problema é o usuário final ter consciência das limitações do equipamento, aqui em casa tenho dois destes, que não consigo doar, pois expliquei o que pode funcionar ou não até a minha limitação, mas vejo um modelo de começarmos a brincar com tais máquinas em robótica educacional, ver os guris desde pequenos abrindo e aprendendo os nomes das peças, a importância de não se jogar ao meio ambiente, propus a uma escola em realizar uma palestra sobre o lixo eletrônico e uma das dinâmicas era as crianças desmontar tal máquina e linkando com o aprendizado dos mesmos, onde iam contando um pouco sobre o próprio lixo eletrônico que tinha em casa, quem sabe assim os pais não poderiam repensar um pouco sobre a importância destas questões.

 

Fabiana Goa:

isso ai, fazer joguinhos é melhor que tentar usar tava pensando em fazer tipo um operação, que vc tenta encaixar as peças e se não for no lugar certo ela apita, sei lá

 

Cristiano Figueiró:

é isso, daria pra falar mais sobre isso? 

 

Roger Borges:

olha ai...então com 64 de ram, uma distro leve, e ferramentas como o m.gmail.com ja da pra falar em utilização prática. essas páginas pra celular podem ser a solução? não?

quanto a ensinar basic acho q é o mesmo que ter q ir pra aula aprender trigonometria. é só 2 da turma q gostam.

dei umas oficinas aqui de html, são tags né? o pessoal demoro pra entende. mas todos ja sabiam mudar a cor da letra no orkut, usando tags, < b > letra < / b>.

por que? por que sobre orkut todos trocam informações entre si, pois é do interesse, é interessante, tem gatinh@s.

acesso a coisas interessantes com 64mb de ram... esse é o ponto principal q vejo.

complementando....  a galera gosta de fuça tb. ñ é so orkut n.

a brincadeira que mais trouxe empolgação nas oficinas q eu dei foi se conectar via ssh no pc do visinho e ejetar o cd pela linha de comando.

todo mundo piro! so usando linha de comando...

 

Vitor Souza:

Eu fiz um trabalho com basic ano passado aqui na escola. A receptividade foi boa.

Usar essas “sucatas” para fins didáticos é legal. Principalmente quando você explora os recursos de uma forma mais aprofundada: hardware “a lá bailux” e programação.

Nas aulas de basic, eu levava um monitor CGA fósforo verde, bootando a máquina por DOS. Os guris brigavam pra usar o “monitor antigo”.

Era bacana ver a gurizada que estava acostumada a “dominar” a máquina nos orkuts e msn´s da vida, tomar coça dos algoritmos. E eles gostavam de tomar coça, curtiam o desafio.

Mas confesso que não eram muitos que se identificavam com essa contraparte “nerd” da informática. A maioria só quer ficar no superficial mesmo. Foi por isso que tive que dar uma pausa nesse projeto. Meu objetivo foi o de mostrar a eles que “sentar na frente de um computador e usar” é apenas a ponta da lança. Não sei se consegui.

Hoje estou fazendo um trabalho em cima de SL. E os diálogos que tem rolado entre mim e eles tem sido mais ou menos assim (me perdoem os educadores se estou cometendo algum sacrilégio):

“vocês estão adquirindo um conhecimento que os seus amigos lá fora não tem”.

“Legal, Tio! Vou tirar onda!”.

“Vai sim. Mas você vai tirar mais onda se compartilhar esse conhecimento com eles”.

Essa parte eles não entendem beml. Mas eu chego lá, rsr

 

Felipe Fonseca:

aproveita a próxima, instala o espeak, liga o alto-falante e manda a máquina do vizinho falar ;

btw, essa conversa tá uma lindeza mesmo. quem anima em compilar e transformar em post pro mutsaz inverno?

hein?

 

Jose Joaquim Brandao Neto:

Entrando na discussao, hardware precisa de software pra rodar, ainda tinha ate alguns anos um 486 que falava, ouvia e controlava hardware via porta paralela, montar micro antigo mostra como a absolencia aconteceu rapido, e como milhares de cruzeiros, real, cruzeiro novo, reais foram e vao para o lixo gracas a "evolução" da informatica.

Sou programador e tecnico de eletronica e acho que o conhecer fazendo e diferente de ver e tentar acompanhar. Ja montei um micro em que podia visualizar as coisas acontecendo passo a passo, montado com transistores e ate um discador de telefone, e posso dizer que isto faz diferenca sim, iniciei na informatica quando era apenas CPM, e digo,maquina independente de velocidade, capacidade, gigabytes e afins, ainda hoje continua maquina, seres humanos são diferentes e metareciclar "lixo" ou um software que apesar de velho e milhoes de vezes mais poderoso que os primeiros abacos me leva a questionar sobre o que estamos reciclando de verdade, a tecnologia de ponta hoje amanha nem acende lanterna, e vai pro lixo intoxicar milhares de pessoas.

Realmente preciso de um dual core, ou um quad core? Pra ler um texto preciso apenas de um arquivo.txt que roda em um 286 que ainda resiste apesar de ser considerado lixo pre historico, basta dar um type e um more . Se não acessa o orkut, o facebook e a web 3.0 não e problema, quem sabe monte uma rede para montar uma bbs via texto, mas que a informação que la exista seja algo de valor ao inves de 180 caracteres de puro lixo digital de um twiiter.

 

Fernando Silva:

                A merd@ de computadores antigos são os browsers de internet. Ainda tenho e uso meu imac g3 233Mhz, ele manda bem, até abrir o browser. Ok, é um computador com 12 anos (!!!), mas se não fosse esse monte de ajaxes e firulas de jquery ele seria bem mais usavel.

Eu uso ele principalmente com ferramentas leves, e de console, como mutt, mp3blaster, bitchX, centerim, mas ao abrir qualquer navegador web em uma página com um pouco mais de javascript, kapuft.

Ele roda o bom e velho KDE 3.5, do tempo que o KDE realmente usava menos RAM que o GNOME, eu desligo o javascript do konqueror e navega razoavelmente bem, mas sempre lembrando que se trata de um computador de 12 anos.

Por outro lado, em 5 anos no máximo praticamente tudo que estiver no mercado vai ter fõlego pra usar os serviços web na nuvem por décadas, é irreversivel, todos os apps vão migrar pra nuvem, e tirando os lances multimídia, todo o resto vai ser processado pelo servidor. Ok, isso não vai barrar a avalanche consumista em cima de terminais de acesso novos (eu mantenho minha previsão que o desktop vai cair no esquecimento em 5 anos), mas ao menos desobriga.

   

Isaac Filho:

Nossa, a fagulha virou uma fogueira. Vou dar uma lida...

Gente desculpa, eu não ter respondido, ainda, os e-mails. Tou muito atarefado, mas tô acompanhando tudo e tendo muitas pirações...

Hudson:

Colocando mais lenha na fogueira:

Pode ser bobagem, mas vejo uma possibilidade de utilizar tudo isto em projetos de acessíbilidade as pessoas com deficiência visual / motora e até auditiva, ao exemplo de um professor do Sul que reciclava as máquinas de bingo / jogo de azar para utilizar em projetos de educação especial.

Além da disponibilização para replicagem destas ações aos ventos.

Vi a palestra do Bruno Barreto, criado do http://sacsp.mamulti.com/ e do  http://quantovaleseucandidato.com.br/, pensei:

"Se soubesse fazer isto, poderia criar vários serviços utéis a minha cidade, rodando em computadores antigos, com linux, a exemplo de caixas eletrônicos / quiosque de atendimento".....

Só divagando e sonhando alto com tais idéias.......

 

Isaac Filho responde ao Hudson:

Oi Hudson, interessante você ter tocado neste ponto.

Minha mãe trabalha com deficientes visuais, ai ela me pediu um PC para rodar dosvox e tal... Estou com um pentium 3 parado e estou buscando tempo, talvez esse fim de semana, para pensar numa alternativa. Talvez linvox...

Vou meter a cara e compartilho com vocês.

 

Hudson responde ao Isaac Filho:

Aí Issac tem um projeto legal na qual estou divulgando que é o Linux Acessível: http://www.linuxacessivel.org/, que alias tem até uma lista, e atualmente estou relacionando o estilo Metarec nestas ações, símbora conversando........


 

Isaac Filho responde ao Hudson:

Show de bola! Quando eu chegar em casa, vou dar uma fuçada nisso ai. Essa semana uma amiga minha tinha pedido pra eu dar uma lida e comentada nesse texto aqui: http://www.bengalalegal.com/linux.php, eu sugeri algumas mudanças em algumas coisas. Talvez eles nem saibam que existem um linux voltado para eles e tal...

 

Hudson responde ao Isaac Filho:

Issac, na verdade o amigo MAQ (Marco Antonio de Queiroz) que é um programado cego e participa de uma lista e é legal pois ele tem uma outra visão em relação a utilização de tecnologia, que se preocupa em ser funcional e não cheio de frescura, símbora na rima....

 

Patricia Fisch:

to entrando de gaiata (ou não na discussão), mas no ano retrasado fizemos aqui em ctba umas doações de pcs velhos .  Na realidade, pegamos doações de micros e montamos o que deu e doamos a crianças que de outra forma não iriam ter tão cedo o acesso aos micros (não estamos falando de internet).

Eu concordo em partes com tudo que foi dito por aqui, e ainda acho que essa de querer incluir digitalmente é falácia.

São muitos tópicos diferentes que o povo junta....Se você quer reaproveitar os micros, aceite isso como desafio. Desafio pq em geral os hardwares são tão diferentes que você vai acabar precisando compilar uma distro pra cada uma, ou compilar drives específicos.
Muitas vezes pegar algo gringo e traduzir na unha tb (no caso do puppy fizemos isso - quando se usava o puppy).

Vai estar tirando sim, uma parte do lixo eletrônico que corre o risco de parar no riacho da esquina, mas vai estar gastando mais luz, aquecendo mais o ambiente e etc.... ai precisa avaliar qual a vantagem/desvantagem.

Aqui, pensamos muito antes de sair montando sucata, reaproveitamos os melhores micros e doamos muito menos do que se poderia por diversos fatores:

- falta de voluntários (todo mundo acha bacana, mas na hora de largar o sabadão e o domingão de folga não é tãooo bacana assim);

- Dificuldade de instalação sem necessidade de criação de distro específica (mas no final, pra gente foi mais fácil fazer uma quase do zero do que usar o que existe por ai);

- Não queríamos doar micros muitooo velhos ou que não pudessem rodar o que consideramos o mínimo para uma criança aprender o basicão, ou seja, suíte de escritório, alguns joguinhos educativos, um tocador de musica/vídeo. esta decisão diminuiu em muito o numero de maquinas que poderíamos doar. Um custo x benefício que se precisa pensar muito bem;

- Quantidade de maquinas que poderíamos dar assistência e cursos (se vc não tem uma equipe, não adianta querer abraçar o mundo com as pernas - só jogar os micros lá é uma desova, a mesma que o povo faz quando te doa a sucata);

enfim, são muitas coisas que se precisa pensar:

- Muitas das doações são impossíveis de reciclar - sucatão di vero! - mas são boas pra experimentações - usamos por algum tempo esse tipo de coisa pra ensinar o que tem dentro e a evolução da tecnologia. Aula teórica/prática ao mesmo tempo... mas sem essa de ficar anotando em caderninho.... 

- tentamos artesanato com algumas coisas, mas uma andorinha só não faz verão... 

- Deixar claro que a doação é de uma maquina assim assado, que só vai até aqui e que quem recebe pode brincar como quiser.

Então, se vc quer incentivar o uso de linux, tem muitas outras maneiras de fazer isso além de mexer num lab.

Se quiser o lab,  vai encontrar mil distros pequenas, mas te aconselho a conhecer bem linux não como usuário e sim como um mexedor/fuçador avançado senão tu esbarra depois em probleminhas de drives e compatibilidades.

É um aprendizado. É uma diversão aprender fuçando. Faça isso com a gurizada que vai usar... 

E, de boa : Qualquer coisa é melhor que nenhuma pra quem não tem nada;

A primeira coisa é USAR LINUX! Parece bobagem, mas se você não usa nao conseguir convencer outras pessoas.

E, convencer é uma palavra muitooo forte. Tem gente que se dá muito bem com o Ruindão... pq elas mudariam? 

Você precisa ter em mente o PQ do uso do SL, que é diferente do velho "mas é de grátis... o código é aberto"... o ruindaõ pirata tb é di gratis, o filho da vizinha tem um amigo que é primo do tio do bar que instala por 10 pilas, meu sobrinho tem um cd pirata... esses mil argumentos toscos que usam por ai.

Ajude uma comunidade, interaja nas listas de discussão, invente um software, aprenda a programar, traduza um software, crie um blog pra falar de SL ou algo relacionado que vc gosta... participe dos eventos... ensine uma pessoa por dia ;)

Faça parte de um GUD - Grupo de usuarios e ajude a disseminar o uso do Software Livre, fale bem dele!

São tantas coisas bacanas que vc pode fazer.... depois vai postando ai mais umas sugestões ;)

Isaac Filho responde a Patrícia Fish:

Então pi, gostei de suas colocações.

O foda é que especificamente, não posso abraçar uma comunidade, até posso, escolher uma entre as 6 salas, foda é qual escolher... talvez a mais perto ou a que eu sinta mais afinidade.

Tirando essa questão, eu não programo em linux, mas sou usuário desde de 2004. Participo aqui do grupo de usuários slackware e do coletivo PE-Livre e tal, participo dos eventos que ocorrem por aqui, pretendo até dar um pulo no FISL.

É preciso repensar mesmo essa coisa de inclusão digital, que é justamente um ponto que estou investigando e ir muito além do simples: jogar máquinas para as pessoas. Tanto que eu estou propondo para ong, num futuro proximo, fazermos uma sala aqui. Com a ideia de multiplicar conhecimento para que as pessoas das salas parceiras possam levar para suas comunidades, e quem sabe criar uma rede.

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é isso, daria pra falar mais sobre isso? 

Sim. Trabalho no GESAC onde já vi o problema de entulho nas salas do Ministério ser resolvido com doações para os pontos de presença. E quando chegam os computadores em Macapá, não tem muitos funcionando. Se não tivesse (por sorte) um Banto lá, pouca coisa poderia ser feita.
O programa kit telecentro do MC comprou 70.000 computadores para distribuir só em 2009. Agora já deve haver muito mais. Nunca houve anúncio sobre o que fazer depois, quando eles não funcionarem mais, nenhuma orientação.
Os CRCs/MPOG, projetos de recondicionamento de computadores não têm solução para o lixo eletrônico gerado e também nenhuma política de retorno do que é recondicionado.
O PROINFO/MEC, distribui máquinas para todas as escolas do Brasil, mas também não dão suporte para obre o que fazer com o lixo eletrônico. Hoje mesmo estou em uma escola - Prainha do Canto Verde - CE, que tem uma pilha de computadores que um voluntário já metareciclou. Agora virou lixo mesmo.
Queremos experimentar metodologias de entregar computadores recondicionados sob empréstimo - quando quebrar de vez, a pessoa retornaria com ele e pegaria outro... Porque teríamos responsabilidade nesse caso, até como re-produtores de equipamento eletrônico (Lei de Resíduos?).
Isso tudo tem a ver com a discussão que fazemos sobre lixo eletrônico. Se não for demanda da sociedade reciclar da melhor maneira, duvido, que mesmo com a lei, as empresas - cada empresa de cada periférico, CPU, monitor.. - tenha logística pra cuidar das cidades do interior, do litoral desse Brasil todo...
Alguém falou que quer inclusão digital sem formar consumidores. Eu também, mas acho que se é pra incluir não é pra deixar as pessoas com a tecnologia que alguns aqui usavam há 10 anos atrás. E concordo com a Pi, experimentar o linux é a melhor saída pra convencer sobre o seu uso. Acho massa toda a inventividade, os jogos, as brincadeiras para transformar as máquinas - foi assim que surgiu nosso trabalho aqui, mas tudo isso tem limite. A gente precisa saber quais são e trocar mais informação sobre a reciclagem em si.
Outra coisa: as comunidades têm formas de mobilização que a gente desconhece e se quisessem fazer um bingo, uma festa com o dinheiro arrecadado de sucata pra arrecadar fundos e montar computadores novos? Será que a sala de inclusão digital não seria mais bem apropriada por eles.  Se a gente tivesse gente montado kit pra distribuir com peças novas pra montar, não seria bacana o processo? Talvez até mais barato...

 

Rafael Reinehr:

O professor do Sul mora a algumas quadras daqui, agora saiu dao UNISUL e está na UFSC, feliz da vida em poder se dedicar praticamente só a pesquisa. E o projeto com as máquinas de bingo segue.
Há um tempo atrás me pediram para registrar um encontro com ele, quem sabe ainda aconteça esse ano.

 

Hudson responde ao Rafael Reinehr:

Legal Rafael, eu sou dos caras que gostaria de saber mais e quem sabe até replicar por aqui as idéias. Será que ele possui material sobre o assunto disponível para consulta?

 

Marcelo Braz responde ao Hudson:

Hudson,
tenho um amigo que trabalha na receita federal de Sorocaba. Quem sabe
ele possa ajudar, ou indicar alguem, caso isso va' adiante.

Rafael Reinehr responde ao Hudson:

Vou ter mais contato com o pessoal da UFSC daqui por diante. Numa dessas garimpo o material que ele tem disponível e posto aqui, OK? Fica atento.

 

Hudson responde ao Marcelo Braz:

Com certeza MBraz, o legal que aqui para o trabalho através de um simples ofício, conseguimos receber materiais de apreensão, quase 30 computadores completos, pensei em fazer o mesmo para uma ONG, pois vi que é viável, o problema é achar uma que se preocupa mesmp com os ideáis de replicação de projeto, para que não aconteça novamente isto: http://secomsorocaba.blogspot.com/2010/08/metareciclagem-forma-282-alunos-nesta-6.html

 

Marcos Colacino responde ao Hudson:
naum é bem um simples oficio, afinal vc trabalha para o "estado de SP" e ai fica mais facil conseguir produtos de apreensão, num proximo oficio quem poderia ser o requerente ?

 

Hudson responde ao Marcos Colacino:
Marcus, na verdade não é tão burocrático assim para as ONG, ainda mais se a mesma tiver registro de Utilidade Pública, pois a mesma envia um ofício e um projeto em anexo do que se pretende realizar, que eles repassam o material aprendido em nome da ONG, o que acontece é que pessoas físicas não pode solicitar. Pois fui pessoalmente representando a Associação dos Surdos de Sorocaba e conversei com o pessoal, pois após 6 meses a ONG tem que enviar um relátorio das ações para a Receita e o Ministério Público sobre o que fez com o material recebido. Aqui em Sorocaba está sendo assim.
Por exemplo fui pessoalmente sugerir realizar palestra sobre CyberBuling / Pedófilia a secretária de Educação e os mesmos não aceitaram no mês passado, já está semana após realizar palestra sobre o assunto em nome da ONG Projeto Vencer (http://www.projetovencer.org/) no dia 21/08, a OAB estava presente e fomos juntos ontem falar com a mesma pessoa sobre o mesmo assunto e agora ela teve outro tratamento e aceitou a proposta, mas aproveitei e questionei sobre o que houve e a pessoa falou que eu que entendi errado, aí é que está o problema na minha opinião.
Segue no VQV....

 

Hudson responde ao Issac:
Issac, continuando o papo sobre Linux + Pessoas com Deficiências, onde a conversa aqui também foi para a lista do MAQ (Bengala Legal) , onde a maioria são cegos:
"Dessa forma, muitas pessoas me escreveram da lista e eu levei até  um susto, porque estou trocando toda a Bengala Legal e quando cheguei no texto do Linux e acessibilidade para essa plataforma, que é o ampliador de tela e o Orca, leitor de tela, que vêm  no mesmo software, eu escrevi para o André Carioca, que foi o autor do texto pedindo uma atualização e ele concordou e eu fiquei esperando. Nesse meio tempo apareceu seu e-mail falando do linux acessível, cuja primeira divulgação é justamente do site www.linuxacessivel.org , caso não me engane o endereço é esse, do Fabiano. Esse cara é o cego que mais entende de acessibilidade e de aplicativos  linux cego que eu conheça. Tanto o Fabiano quanto o André, autor do texto, são as duas feras em Linux e Orca que eu respeito.

 Sendo assim, não posso alterar o texto dele sem que ele mesmo faça  isso. Esse texto tem data, todos os meus textos no Bengala Legal têm data para perceberem que seu limite pode estar pela época em que foi escrito.

 Sendo assim, vou te agradecer muito a ajuda, sua boa vontade somada a de seu amigo que leu e fez as correções, a ajuda de todas as pessoas da lista que se interessaram e gastaram o seu tempo, mas não posso alterar um texto que não é meu.

O máximo que posso fazer é colocar  algum dos textos que estiver mais explicativo  em meu blog:http://www.bengalalegal.com/blog, para ficar como notícia... aliás não muito recente, pois o CD com o Linux acessível  é novo, mas não super novo. Quem é da área já  está  cansado de conhecer.

 Não sei como eu posso me desculpar, pois estou esperando  realmente  a resposta do autor do texto que, aliás, para os que nunca entraram em no Linux, está  um texto bastante elogiável pela didática das explicações. Só está  faltando mesmo é a atualização de alguns detalhes e  falar desse CD. O texto já  fala do CD, mas não do último.  

Para a amiga ter uma ideia, quando li pela primeira vez  o texto do André Carioca, eu já  tinha navegado com o Orca, instalado por ele no SESC Pinheiros, em São Paulo, onde fui dar uma palestra, mas só fui saber o que era uma distribuição Linux com o texto, para mim todo Linux era igual, tal era a minha ignorância. Acredito que para novatos aquele texto está  mais simples que uma gota d'água, certo? 

Daí eu querer continuar com ele e apenas aumentá-lo, ou complementá-lo com as novidades,  agradeço a todos, espero que não fiquem zangados com o trabalho que dei de pesquisa para alguns e vou ficar esperando  pelo André, que nunca me falhou. Tarda mas não falha! (risos).

O mais engraçado é que são dois textos: um que está  no Bengala Legal: http://www.bengalalegal.com/linux.php e o que está no Acessibilidade Legal: http://www.acessibilidadelegal.com/33-linux.php, e um é a metade do outro, pois o da Bengala Legal é para leigos, enquanto o do Acessibilidade Legal, bastante cortado, já  é para desenvolvedores de acessibilidade, tendo até um link para manual do orca por lá!

 Abraços agradecidos e desculposos do MAQ."

 

Issac responde ao Hudson:
Hudson, pelo jeito ele já conhece o linuxacessível né? Engraçado que
eu também tinha mandado umas sugestões para alteração do texto...

 

Hudson responde ao Issac Filho:

Sim e alias, estou escrevendo a partir dele, mas semana que vem vou testar a versão via CD e não DVD.

 

Orlando Silva:

btw, essa conversa tá uma lindeza mesmo. quem anima em compilar e
transformar em post pro mutsaz inverno?
hein?
só xs mesmxs de sempre? ninguém aí tem a manha de ctrl+c, ctrl+v e um
pouquinho só de cérebro?

btw,tem alguma coisa "não bacana" nessa estratégia de instigar,
mas, quem disse que tudo precisa ser bacana

 

Issac Filho responde ao Orlando Filho:

Fiquei curioso para saber o que seria esse "não bacana"... :P

 

Eiabel Lelex:

EU TAMBÉM, e eu não tenho a manha de ctrl+c, ctrl+v, mas sei que a cabeça não foi feita apenas para usar chapéu, boné, lenço.... sou de uma "geração" que foi educada para escutar...sou da era do vinil,sacam? filhos da era de aquário,onde graves e agudos éaessência,atitude,non sense,hehehe, sensibilidade àflor da pele,ou melhor,todos têm o direito de chorar,sofrer e amar incondicionalmente.... acho palha,Orlando, essa cobrançade "sempre os mesmo",afinal vivemos em tempos de democracia representativa, então, se os mesmo de sempre t~em a competencia de traduzir o sentimento, opensamento,a vontade,o desjo de umai a maioria sufocada,porque preder temnpo cobrando qdo posso ganhar tempo representando?  oh,desculpa aí se recebem minha msg de forma estúpida,nada disso,apenas acho que em vez de cobrar quemalguem faça aquiloque sei que deve ser feito, eu faço e conto com apoio de todos que concordam,ok?

 

Felipe Fonseca responde a Eiabel, Orlando e Issac Filho:

orlando tá falando da agressividade que eu pus naquela mensagem. e tá
certo, não é bacana. mas:
* tentei já umas quatro técnicas diferentes
* essa funcionou
tentaremos outras no futuro, desculpem xs ofendidxs

 

Felipe Fonseca responde a Eiabel:

ei lelex
só pra esclarecer: não estou reclamando com os mesmos, mas com os
outros que poderiam ajudar mais, mas preferem só ficar de conversinha.
assumir meu papel e fazer coisas que outros poderiam fazer já é
normal, não vou deixar de fazer. mas a gente gostaria de mais ajuda de
vez em quando...

Eiabel responde ao Felipe Fonseca:

certo, Felipe, mas ajuda quem pode, quem sabe,quem conhece... as vezes, por exemplo, ficar só de conversinha é também uma forma de ajudar...internet é conversação,também.
de boa, eu, por exemplo, até já tentei "ajudar", mas, sinceramente, não consigo, emuitas vezes me calo, porque nem todos têm as mesmas capacidades e habilidades e muitas vezes, de cá da minha telinha,fico com a sensação que por não conseguir exibir meus conhecimentos o que me resta é ficar de conversinha... compartilhar conhecimento é simples,mas nem todo mundo consegue ensinar o que sabe,talvez por não ter apreendido.. não me levem a mal, mas é complicado fazer o que outro sabe e faz... é dificil fazer algo que não se entende...ainda mais qdo não se fala a mesma língua.

 

Eiabel responde ao José Joaquim:

José, eu penso, logo existo, resisto e não desisto.
tudo tem seu tempo... um exemploémeu twiter,minha senha tem minha idade de qdome foi apresntado tal tecnologia... isso já faz dois anos... mas,somente depois desses dois anos eu comeceia brincar com a nheca... abre parentesees, acho um meio muiiiiiiito frio e fragmentado, mas hoje tenho curtido, e somente hoje começou a curtição proque minha filha sentou ao meui lado e meensinou a usar... hehehe... sério! Dani Matielo já havia tentado me fazer entrar nessa onda, mas eu aqui e ela lá sei onde,resultado,deixei quieto, suspenso,em espera,sempreacreditando,que umdia eu dominaria essa tecnologia,mas para ela nãome dominar eu deixei quieto.
dá prá entender?

 

Hudson:

Lendo tudo novamente para colocar no site do Meta para a Mutzaz, e me questionando  das minhas últimas ações por aqui em Sorocaba, li um -e-mail do MAQ da lista Acesso Digital, que me fez querer cada dia mais continuar:
"Parece besteira, coisa à toa, mas o  seu depoimento bateu com o meu sentimento de que o uso de uma tecnologia assistiva por quem não precisa dela, faz a pessoa se colocar no lugar do outro, perceber suas dificuldades e viver uma coisa diferente do seu dia a dia. Por mais tecnologia e conhecimento que haja nisso, existe a humanidade que isso implica. Tanta humanidade que em um assunto de tanta humanidade quanto a saúde de uma pessoa, a minha saúde, que foi o meu e-mail, você  por um momento lembrou do leitor de tela, de uma técnica, que para você  significou dificuldade e tudo aquilo que temos de transformar, aprender e reaprender, para utilizá-lo e a irritação quando  não conseguimos utilizá-lo porque a página não deixa. Enfim, são essas nossas experiências práticas das dificuldades dos outros que fazem a gente compreender melhor o outro e sermos mais humanos, mais crescidos para tudo.".....
enfim até a próxima blogagem coletiva.......

 

 

 

 

 

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