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qua, 27/08/2008 - 15:40

Tentando explicar o Oraculismo

o projeto se situa em uma zona crítica, face às cada
vez mais freqüentes ameaças à privacidade, neutralidade
de rede e troca p2p: no mundo inteiro, a indústria do entretenimento e as agências de 'inteligência' e espionagem têm feito lobby para forçar os legisladores a tentar controlar as redes. outro ponto de crítica é uma tendência dessas tecnologias de levar à alienação da noção de localidade: as pessoas acessam informações que estão disponíveis na rede, mas não páram para pensar no ambiente que as circunda.

a idéia principal dos totens informacionais sem fio é trabalhar a intersecção entre acesso a informação e localidade. ao contrário de projetos como o burn station e o freedom toaster, que se situam mais na questão do mero acesso à informação, a negociação do acesso envolve um tipo de aprendizado tácito através do diálogo. a informação específica a disponibilizar varia de acordo com o contexto: dá pra pensar em oferecer versões estáticas da wikipedia, por exemplo, ou então software livre. ou mesmo conteúdo multimídia disponibilizado com licenças abertas.

a questão da negociação, dá pra pensar em várias interfaces possíveis. é possível fazer alguma coisa pela web mesmo, mas o caminho que me parece mais interessante é um chatbot que, à medida que a conversa toca em pontos sensiveis, oferece o acesso a alguma informação específica, ligando um servidor web ou mandando o link direto para alguma página determinada.

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