Jump to Navigation

Blog de iuriguilherme

ter, 08/07/2014 - 16:43

Redes sociais livres ou alternativas?

Reposta na lista de e-mails labsurlab de aktivix.org, copiado para as listas de e-mails metareciclagem e comunicacaodebaixo de riseup.net, e por consequência disto, disponível em: http://permalink.gmane.org/gmane.politics.organizations.metareciclagem/62374.

Publicado no meu blog "Paradoxo Injusto" em http://azul.iuri.blog.br/resposta-a-fabi-borges/

 leia mais

5262 leituras
ter, 03/06/2014 - 02:38

Dividir para multiplicar

Até que eu passasse a perceber como funciona isto para as outras pessoas,

considerava eu que a vontade de querer me identificar com algo ou alguém, e estar próximo das pessoas que eu me identifico, era algo natural e inquestionável.

Assumindo que era este um mal ao qual estávamos fadados, dediquei-me a aprender tudo o que tem para aprender sobre isto.

Observei as pessoas da rede metareciclagem.

Eu queria morar em uma aldeia metarec com essa gente toda, e começar e terminar todos os dias de mãos dadas em roda com todxs.

Mas se tem algum poder superior decidindo o que é melhor para o Universo nas atuais circunstâncias, este decidiu que é melhor que metarecs estejam espalhadxs por aí, metareciclando.

Seria a vontade de estarmos juntxs, unida com a distância que nos é imposta, a fórmula que nos matém unidxs e em sincronia telepática?

4845 leituras
qua, 05/03/2014 - 21:34

Presente do pretérito

O pretérito é um presente.

Não tenho medo do futuro.

Não preciso de televisão, o futuro eu vejo com meus próprios olhos.

Não tenho medo do que vai acontecer.

Tenho medo é do que já aconteceu.

Eu não tenho como não aprender com o que aconteceu.

Não tenho como fugir do que aconteceu.

Tenho certeza do futuro, o futuro está em meus olhos.

Tenho controle sobre o futuro, o futuro está em minhas mãos.

O passado é que é incerto.

O passado é que é maior do que eu.

Do passado, eu tenho medo.

Não fosse o medo do passado, eu teria certeza da vida.

Porque a vida é incerta, o medo é o único presente que eu poderia ter.

O presente do pretérito.

4196 leituras
qui, 28/11/2013 - 16:42

Responsabilidade Social

As pessoas às vezes me perguntam porque é que eu sou tão chato com certas coisas.

Para a grande maioria destas perguntas eu não tenho nenhuma resposta racional. Mas para algumas eu tenho.

Vou tomar o exemplo da parceira entre o Matehackers e a ONG Abrace, da Embratec.

Quando eu fui lá fazer as primeiras entrevistas com o pessoal da Embratec, da ONG Abrace e do Matehackers (no caso, somente eu), eu relatei que ando pelo Brasil e vejo muita coisa que não acontece conforme as minhas expectativas.

Tem legislação para descarte e destinação de equipamentos eletroeletrônicos, e também para resíduos eletroeletrônicos que eu lutei junto pra construir.

Tem inúmeras iniciativas de empresas, organizações, instituições, pessoas para tentar atingir alguns objetivos de descarte e destinação de equipamentos e resíduos eletroeletrônicos por todo o mundo.

Não há uma única iniciativa satisfatória, no mundo inteiro. Qualquer pessoa dedicada e interessada certamente chegará à mesma conclusão, e se não chegar é porque não buscou direito. Nunca ouvi uma opinião contrária a esta que não passasse por desinformação. Quem quiser tentar refutar, sinta-se à vontade.

Quando eu aceitei e assumi a responsabilidade lá junto com o Vagner, com a Embratec, com a ONG Abrace e com o Matehackers, eu declarei explicitamente que eu tinha esperança de fazer alguma diferença.

Porque todo e qualquer processo de destinação de computadores termina da mesma forma: máquinas são desviadas, componentes e equipamentos são descartados no lixo comum, vão para os aterros de onde estávamos tentando evitar que eles fossem, ou vão para a casa de pessoas que precisam daquelas máquinas menos que outras pessoas que teriam menos acesso à tecnologia.

As minhas experiências, e a minha interpretação acerca das experiências de muita gente me permitem afirmar que:
<ul>
<li>Dar computadores para as pessoas não é o suficiente. De fato, simplesmente largar o computador nas mãos das pessoas pode causar mais problemas do que providenciar soluções, em todos os casos que eu já presenciei.</li>
<li>Observar, influenciar, interferir nas consequências sociais que causa a tecnologia na vida das pessoas (também chamado de "impacto"), é uma coisa desejável.</li>
<li>A pergunta que para mim faz sentido fazer sempre, escrever nas paredes, embaixo do travesseiro, nos muros, na tela do computador, e na mente de todo mundo que estiver por perto, é: "Como é que a tecnologia vai ser utilizada pelas pessoas e não o contrário?".</li>
<li>Termos como por exemplo, mas não limitados a "apropriação crítica da tecnologia" são de suma importância.</li>
</ul>
Uma coisa é alguém ver na televisão, ouvir alguém falar e fazer de conta que concorda, aceita e reconhece que existem pessoas com necessidades reais e que precisam ter acesso à tecnologia.

Outra coisa completamente diferente é alguém ser obrigadx a passar o dia inteiro, todo dia, vendo estas coisas. Vendo e convivendo com gente que tem necessidades reais, e que precisam de gente trabalhando pra garantir que terão condições melhores. Quando eu digo "condições melhores", não estou dizendo que eu sei o que as pessoas precisam. Estou me referindo à capacidade das pessoas de poderem decidir se é interessante terem condições melhores, e o que são condições melhores em primeiro lugar.

Eu poderia ilustrar o que eu digo e fazer documentários, fotografias, escrever relatos de pessoas que  são realmente carentes, pobres, ou sei lá qual é o novo termo moderno e menos preconceituoso que esta sociedade inventou para rotular estas pessoas. No meu tempo usavam "gente humilde", "pessoas que vivem em área de vulnerabilidade social", etc.

Mas este trabalho seria desgastante e a única coisa que eu ia ganhar com isto seria visibilidade e reconhecimento. São duas coisas que eu tenho asco e dispenso. Eu prefiro que as pessoas tenham nas mãos a capacidade de fazer fotografias, documentários, e escrever sobre as suas vidas e suas histórias para realizar a mudança que pretendem.

Mas se estas pessoas não têm estes recursos à disposição, como é que a sociedade vai ver que elas precisam destes recursos, se eles não tem os recursos para mostrar para a sociedade que eles precisam de recursos? Peculiar.

Como eu sempre digo, estas coisas não têm como depender de mobilização social. Porque a midia convencional não vai registrar estas coisas e mostrar pra todo mundo. E tu, que já tem a interpretação prejudicada, vai ver as crianças recebendo computadores, criando contas no Facebook e utilizando o computador estritamente para isto, e vai achar normal.

Não te incomodará o fato de que empresas resolverão o problema de descarte dando computadores que iriam para o lixo para comunidades, para que estas comunidades tenham acesso a serviços e produtos de parceiros destas empresas. Porque quando uma comunidade começa a ter acesso ao pouco dinheiro que nunca tiveram antes, lá estará a força de equilíbrio do capitalismo pronta para introduzir aquelas pessoas na mesma vala comum dos consumidores que já existiam antes.

A máquina tem que girar. E eu sou conivente.

Não te incomodará o fato de que 100% das pessoas, organizações e instituições que declaram ser transparentes não têm a mínima noção do que é que significa este termo. O que estas pessoas, organizações e instituições realmente deveriam dizer é que são um fiasco no que tange a transparência e que têm muito a aprender sobre isto. Mas elas geralmente se anunciam como "a primeira em transparência" ou coisa parecida.

Matehackers não é exemplo de transparência. Eu não sou exemplo de transparência.

Se tem como atingir este conceito, só temos chance nos associando, nos agrupando, colaborando, cooperando. Isto é uma premissa básica e antiga, não estou reiventando a roda, tampouco propondo algo revolucionário ou extraordinário.

Cooperação neste caso seria transformar o velho no novo.

Com menos vaidade, menos descaso, mais atenção e mais boa vontade alguém teria alguma chance de alcançar a transparência.

Mas há poucxs interessados porque transparência não é uma coisa que tu, verme infeliz, consegue enclausurar em um recipiente fechado e vender aos poucos. É o exato oposto disto.

1340 leituras
qui, 07/11/2013 - 16:56

Quilombo da Fazenda (3)

Consdireações pessoais sobre o processo 1º Tropixel / Quilombo da Fazenda de outubro de 2013.

Em minha visita ao Quilombo da Fazenda na penúltima semana de outubro de 2013, muita gente que estava no evento Tropixel foram até o quilombo e parte da comunidade se reuniu para receber xs visitantes.

Eu, que tenho a mania de fugir do coquetel de inauguração e procurar o chiclete atrás do corrimão pra ver que gosto tem, sondei, especulei, questionei e concluí que um dia de trabalho era pior do que nem ter ido até lá em primeiro lugar.

Afirmei veementemente que estaria lá no dia seguinte, quinta feira.. Pois na quinta feira cheguei lá e o meu contato lá na comunidade estava me aguardando com o esquema pronto pra me receber, assim como também estava lá a pessoa do Tropixel que também estava apoiando a ação direta.

Dois dias provaram ser insuficientes para deixar o telecentro funcionando, e porque eu não poderia voltar no dia seguinte, afirmei novamente que segunda feira eu estaria lá.

Na segunda feira, feriado de aniversário do município de Ubatuba, cheguei no Quilombo cedo conforme prometido. A comunidade não estava me esperando com balões e champagne, e era exatamente isto que eu esperava.

Uma das quilombolas me relatou que não concordava com a postura da comunidade, e segundo a sua interpretação, eu deveria ter sido tratado como uma pessoa importante digna de atenção constante de muitos moradores da comunidade.

Eu então aceitei a interpretação dela sem julgar e relatei que ela podia concordar que a comunidade não estava acostumada com esta dinâmica, e a reação à minhas intervenções na comunidade não poderia ser mais natural.

A dinâmica que o Quilombo da Fazenda está acostumado é a seguinte:

Pessoas vão até lá, ficam fascinadas, enxergam todas as possibilidades, relatam que vão fazer e acontecer, que vão salvar o mundo, dizem que vão voltar no dia seguinte e nunca mais são vistas.

Ou então alguém faz algum estudo, pesquisa, garimpo, oitiva, ou qualquer registro, e levam as coisas mais preciosas que o quilombo tem para fazer qualquer coisa menos ajudar a comunidade.

O telecentro, por exemplo, como deve ser do conhecimento de algumas pessoas que já viram alguns deles, teve que contar com inúmeros projetos e artifícios do governo federal para chegar até lá da forma que eu encontrei.

A mobília era de um ministério, os computadores de outro, software de outro, máquinas foram instaladas por um programa/projeto, software por outro, reformulado por outro, a antena GESAC veio através de outro programa/projeto/decreto, etc. Tem muito mais coisas pra relatar sobre a história de qualquer telecentro semelhante, mas quem não conhece não vai entender e quem conhece não quer mais saber. Vou me ater ao que eu experienciei na Fazenda.

Eu não percebi em tempo hábil, mas agora eu vejo que talvez o fator significativo que fez a comunidade levar fé que eu ia ser "diferente" e fazer alguma coisa no quilombo, foi o fato de eu ter saído no primeiro dia e a conexão à internet ficou funcionando e de volta no ar, e de eu ter saído na quinta-feira e alguns computadores ficaram dando sinal de vida e também ficou alguma coisa para as pessoas pensarem sobre no fim de semana. A comunidade, e também pessoas de fora da comunidade associaram a minha presença a estas coisas, como se estas coisas tivessem acontecido como consequência da minha ida até o quilombo. Só fui perceber isto depois que eu saí de lá.

No primeiro dia em que eu fui no quilombo eu dei a declaração explícita. Usei todas as palavras necessárias para deixar claro que eu não tenho como ter simpatia por aquele quilombo. Eu não sou quilombola, não nasci em Ubatuba, não moro lá e não há nada indicado que determine que eu vá sair de Porto Alegre tão cedo. Porque é que eu vou me importar com um lugar onde eu fiquei alguns dias e vou demorar pra voltar, se é que eu vou voltar?

Eu declarei explicitamente que eu queria interferir o mínimo possível naquele local, também declarei que eu estava fazendo o possível para garantir que o telecentro ia voltar a funcionar e ia se manter funcionando, mas que isto significa que a mesma porta que se abre para coisas boas é uma porta que se abre para que entrem novos problemas para a comunidade.

Conexão à internet é a tal da fonte que tem água doce e salgada. Por isto a primeira coisa que eu fiz questão de fazer foi integrar pelo menos uma pessoa à rede metareciclagem, que era a única coisa que eu tinha pronta naquela hora pra apresentar. É um vínculo tímido mas condição suficiente para integrar aquele quilombo à REDES DE PESSOAS (Copyleft hd / dpadua) que podem se interessar, ajudar, acompanhar, bater palmas, chorar, se irritar, odiar, amar, lamber, torcer, orar e de qualquer forma, participar do processo.

Se eu morrer agora já fiz minha parte, mas continuo vivo e incomodando e fazendo mais e mais porque eu sou perfeccionista (me ajudem a inventar um termo melhor - por exemplo: "obstinado" (by Lelex)).

Resumindo então, considerando as circunstâncias, posso afirmar o seguinte:

  • A comunidade quilombola da Fazenda é interessada e disposta a receber todos projetos e pessoas que forem lá para somar.
  • A comunidade quilombola da Fazenda é calejada e cética em relação a projetos e pessoas que não cumprem o que prometem. Não estão para conversas, estão para atitudes.
  • Porque eu produzi um sinal preliminar de que eu estava falando sério (mesmo sem ter me dado conta disto), a comunidade depositou a sua confiança e esperança em mim.
  • Fiz a maior parte do trabalho "sozinho" - isto é, com ajuda limitada ou inexistente de pessoas de fora do quilombo, mas com ajuda quase total das pessoas de dentro do quilombo - e não fiquei reclamando que o governo não estava mandando meu salário, meu benefício, meu vale transporte e alimentação, não fiquei reclamando que xs "parceirxs" não estavam pegando junto, etc. (veja bem, não estou criticando ninguém e entendo perfeitamente as limitações de outras pessoas, projetos e processos que acontecem pelo Brasil, e tampouco estou pedindo troféu, medalha ou coisa parecida. Infelizmente faz-se necessário relatar isto desta forma e infelizmente tem que ser pelo meu punho. Ou talvez não seja, se alguém puder me ajudar a diminuir o constrangimento que eu tenho que passar escrevendo isto, me ajude que eu preciso.)
  • Abraçar a Maira é melhor do que sonhar em abraçar a Maira.
  • Se tudo der certo em março de 2014 eu to lá de novo. Mandem forças. Sarava.
7852 leituras
qua, 30/10/2013 - 19:14

Quilombo da Fazenda (2)

Passei três dias aqui no Quilombo da Fazenda em Ubatuba - SP,

De uma conexão GESAC do Telecentro desta comunidade que foi reativado:

  • Criei o esporo/grupo Quilombo da Fazenda (http://rede.metareciclagem.org/grupo/Quilombo-da-Fazenda);
  • Ensinei e induzi o Joselino, morador do quilombo, a criar uma conta na rede (http://rede.metareciclagem.org/pessoa/joselino-lino);
  • Ensinei e induzi o Joselino a criar página ou páginas wiki aqui no site da rede (http://rede.metareciclagem.org/wiki/estalacao-do-telecentro);
    • Juntamente a isto conversei várias vezes sobre a necessidade de registrar as coisas em texto, fotos, vídeos;
  • Ensinei e induzi o Joselino a entrar na lista Metareciclagem (metareciclagem[arroba]lists.riseup.net);
    • Induzi o Joselino a mandar e-mail para a lista se apresentando, relatei que gente ia se emocionar com isto, e no outro dia de manhã abrimos a caixa de entrada e minha profecia estava cumprida. Sem nenhuma combinação prévia, a solidariedade sincera metarec se manifestou-se;
    • Lembrei sobre a necessidade de manter contato e prometi que sempre teria gente disponível para ajudar no que der e vier, principalmente se der pra ajudar à distância :D
  • Ensinei o Joselino a instalar Debian Wheezy, filmei isto, e ajudei ele a instalar o sistema operacional nos onze computadores do telecentro. Registramos em vídeo o máximo possível deste processo.
  • Registramos em vídeo diversos procedimentos que eu realizei para eu aprender, ensinei o Joselino, e deixei ele fazer sozinho depois, como por exemplo:
    • Instalação das impressoras e scanner;
    • Cópia e impressão de documentos com scanner (atividade comum aqui no Quilombo e que era dificultada por questões técnicas e limitação de equipamentos);
    • Instalação de pacotes .deb com DVDs no Synaptic (gerenciador de pacotes do Debian) - tal procedimento faz-se necessário em decorrência da conexão à internet lenta;
    • Fotografia com câmera USB que o Felipe doou e envio das fotografias pela rede para o pessoal enviar as mesmas para "redes sociais" (fiz questão de não participar nesta parte do processo, parece que o Joselino se virou sozinho ensinando a turma);

O estado atual do telecentro é: todos computadores estão sendo UTILIZADOS pelas pessoas durante o dia inteiro.

Debian Wheezy com GNOME é intuitivo, estável e com certeza os DVDs que eu deixei aqui vão garantir um sistema operante, estável e simples de utilizar por muitos anos.

O aprendizado é mútuo e coletivo. Eu ensinei muito pouco aqui, apesar de algunxs quilombolas insistirem em afirmar o contrário.

Fotografias serão publicadas nos meus blogs, porque o servidor da rede não tem espaço de armazenamento suficiente e eu vou botar os links aqui. Vou fazer upload provisoriamente de algumas hoje em uma das minhas contas Google só pra mostrar aqui na terceira publicação.

Vídeos ficaram aqui nos computadores, principalmente os "screencasts", o Joselino ficou muito feliz quando entendeu que eu estava filmando a tela e narrando com o recordmydesktop. Ele entendeu que isto será extremamente útil toda vez que ele precisar relembrar alguma coisa, ou ensinar para outra pessoa. Assim que eu voltar pra Porto Alegre mando todos vídeos para o Vimeo, e se alguém solicitar, para o Youtube.

Os moradores me acolheram estes dias, vão me acolher mais dois, não faltou almoço, janta, alface orgânico, banana, chuveiro quente, colchão e nem café desde segunda feira :D

Quem conhece meu estado emocional dos últimos meses vai entender isto: estou alegre.

Eu sou o processo. Sou parte do processo. Eu influencio o processo. Sois vós. Vós sois umx comigo. Vós sois x processx. Somos todxs x processx.

Mais relatos virão.

1431 leituras
seg, 28/10/2013 - 16:33

Quilombo da Fazenda (1)

Esta publicação está sendo escrita e enviada para a rede.metareciclagem.org diretamente do telecentro do Quilombo da Fazenda em Ubatuba-SP.

No momento estou usando um pendrive com Tails para escrever isto enquanto gravo os DVDs com Debian Wheezy que serão utilizados para instalar o sistema operacional livre Debian nas onze máquinas presentes neste telecentro.

Espero que a próxima publicação, ou as futuras, sejam escritas e publicadas a partir de um Debian instalado em um dos computadores do telecentro, e sejam escritas e publicadas por alguém desta comunidade. Este é um de meus objetivos.

Se esta publicação for ao ar dia 28 de outubro de 2013, é porque a conexão com a internet e os dispositivos de rede aqui estão funcionando conforme o esperado.

Estou aqui com uma pessoa que mora aqui no quilombo e está abraçando a causa do telecentro. Estou passando o máximo possível de informação, conhecimento técnico e experiências que eu consigo.

Existe esforço da comunidade para garantir o funcionamento do telecentro, existe vontade da comunidade para que o telecentro funcione, e existe a necessidade, por parte da comunidade, de um telecentro funcionando.

Semana passada o pessoal que veio para o Tropixel estava aqui, temos vídeos, fotografias e relatos que serão registrados aqui posteriormente.

Mais publicações virão.

1400 leituras
qui, 20/06/2013 - 12:34

Tua vida é um lixo. Recicla-te.

(Indireta a quem servir o chapéu possa postada na lista de e-mails metareciclagem@lists.riseup.net)

  leia mais

2315 leituras
ter, 19/03/2013 - 11:50

HackDay Usina do Gasômetro

MateHackers saindo da caixa e expondo o trabalho em área pública de Porto Alegre.

Documentado em: hackday_usina_130316

 leia mais

3063 leituras
dom, 20/01/2013 - 14:42

Lembra-te: Morrerás.

Licença / Disclaimer: Utilize o texto, ou parte do texto SEM citar a fonte ou autor original. Caso seja necessário, assuma a autoria do texto ou parte do texto. Nada disto deve ser levado a sério, assim como toda e qualquer expressão humana não tem como ser levada a sério. Qualquer tentativa de comparar o que está relatado aqui com a realidade, é meramente o resultado da tentativa de comparar o que está relatado aqui com a realidade.leia mais


2392 leituras
Conteúdo sindicalizado