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Blog de vitorkerouac

sex, 17/01/2014 - 15:21

Mostra de Micrometragens "PassaPraMim"

Os desenhos de Bruna, Ana Alice e Daniel foram alguns dos trabalhos transformados em animações durante a 1ª Mostra de Micrometragens para Celulares, que aconteceu nos dias 23 e 24/08/2013, no Centro da Cidadania de Rio das Ostras. A Mostra “Passa pra mim” é um projeto da universitária Liana Ébano, da UFF, com apoio da Prefeitura e patrocínio da Secretaria de Estado de Cultura.

Segundo a coordenadora do evento, "a tecnologia está cada vez mais presente na vida e as novas mídias transformam cidadãos comuns em comunicadores e produtores de conteúdo por meio da internet. Para isso, basta soltar a imaginação e usar de forma correta”, disse Liana.

Quem foi ao espaço pôde conferir a exposição fotográfica "Olhares do Território", que teve como fonte de criação a localidade do Âncora. Também foi distribuído o primeiro cartão postal da Avenida das Flores, a principal via pública do local. A programação contou com a apresentação "Sem Sujar os Dedos", do artista plástico Maurício Sagui. Já o produtor cultural Júlio Borges mostrou como os trabalhos realizados pelas crianças, em massa e borracha, poderiam ser transformados em Animação. Teve ainda a exibição de cerca de 40 vídeos produzidos e enviados pelo público, além de debates e mesas redondas com autoridades locais, professores da UFF e convidados.

De acordo com a promotora do evento, a Mostra quer despertar no jovem, principalmente os moradores do Âncora, local onde ela mora, que a arte pode ser feita ali mesmo e para os moradores da localidade. Para isso, basta ter imaginação e um pouco de conhecimento.

Eu também estive presente ao evento com a exposição "Metareciclagem", onde mostrei alternativas para o reaproveitamento de lixo eletrônico, além da oficina "Fonográfica Lúdica", que ensinou os participantes a transformar um disco de vinil em MP3 usando um notebook e um vitrola reciclada.

 

1340 leituras
sex, 10/01/2014 - 16:29

Horta no Apartamento

 
 

Quando em 2010 resolvi cultivar alimentos orgânicos, nada fiz. Quando em 2011 lembrei da promessa de 2010, comprei uns vasos de plástico e pedi pra moça que trabalhava comigo arranjar um pouco de terra do jardim. Daí enterrei algumas sementes que comprei numa loja e as vi germinar. Dias/semanas depois as plantinhas estavam mortas e eu triste pelo acontecido.

Em 2012 passei a levar meu lixo reciclável para o Parque dos Pássaros de Rio das Ostras. Havia um Ecoponto lá e isso me animou a tentar dar uma destinação ambientalmente adequada aos outros tipos de resíduos que gerávamos na minha casa. Então voltei minha atenção dessa vez aos orgânicos da cozinha. Fiz uma composteira com potes de sorvete e obtive um adubo bem bacana, marrom escuro, com cheiro de terra molhada. Mas o processo levou mais de dois meses para ser concluído, o que me obrigou a continuar mandando, nesse período, meu lixo orgânico para o aterro sanitário da cidade. Precisava então acelerar essa compostagem.

Peguei um caixote velho na rua, vedei suas fendas com embalagens recortadas de tetra-pack e silicone, passei uma tinta por cima de tudo e comecei a misturar meus restos de alimento com terra, dentro desse caixote. Então num período médio de duas semanas tudo que eu depositava e tapava com aquela terra "desaparecia" de forma impressionante. Não dava cheiro, nem moscas, nem baratas. Só um pouco de formiga e uns vermes simpáticos que os passarinhos das redondezas tratavam de comer. Meus restos de pó de café também iam na mistura. A terra ficava negra, húmida e com cheiro bom. Daí pra liberar espaço no caixote comprei outros vasos que receberam o resultado dessa adubação e passei também a depositar uma parte do que sobrava no jardim do meu condomínio. Ou seja, estava consolidada a técnica para a destinação ambientalmente adequada dos resíduos orgânicos gerados pela minha cozinha. Zero de lixo orgânico.

Semanas/dias depois notei que "coisas" brotavam daquela terra toda. Plantinhas que eu não sabia identificar. Mas eram muito variadas. Passei a regá-las e a observar seu crescimento. Vi o nascimento das primeiras flores e dos primeiros frutos. Eram tomates, pimentões, abóbora e cebolinha. Tem coisas que não identifiquei até hoje. Outras tenho certeza que foram os passarinhos que trouxeram. E tudo isso numa varandinha de 2ª andar de 1,5 metros quadrados.

Desde que comecei essa coisa toda estava decidido a não pesquisar muito. Quis aprender por tentativa e erro. Continuo aprendendo. Agora mesmo um dos pimentões está ficando amarelo. Não sei se colho logo ou espero. As folhas do pé de abóbora também estão amareladas. Só ficam verdinhas quando chove. Devo regá-lo mais? Não sei. Só sei que estamos gerando, apenas, duas sacolinhas de lixo por semana lá em casa. Quero reduzir para uma. E pretendo começar atacando agora o papel higiénico sujo do banheiro. Um minhocário daria conta dele?

Vamos descobrir.


1472 leituras
sex, 03/01/2014 - 08:01

A bicicleta que gera eletricidade

Alternadores são equipamentos que funcionam de acordo com o fundamento da indução eletromagnética, transformando energia mecânica em energia elétrica. São utilizados em diversas áreas, desde geradores de energia portáteis a automóveis e usinas hidrelétricas.

Energias Renováveis são as provenientes de fontes naturais, como sol, o vento, a chuva, as marés e a energia geotérmica, entre outras.

Barra Auto Escape é uma oficina automotiva situada à rua Gerônimo Gonçalves, número 1099, Centro, Barra de São João – RJ. Funciona desde 1995 e presta serviços de mecânica rápida, como troca de óleo, filtros, escapamentos e silenciosos. O telefone lá é (22) 2774-5635.

José Alexandre de Freitas, mais conhecido como “Zé Tainha”, nasceu no dia 05 de dezembro de 1959, em Macaé – RJ. Recebeu esse apelido ainda na infância, pois quando seu pai ia mergulhar levava os filhos junto e os amarrava a uma corda, soltando-os na correnteza da foz do Rio São João para eles aprenderem a se defender. Eram os únicos que mergulhavam na Prainha! Como José Alexandre era o menor, magrelinho e comprido, os colegas do pai começaram a dizer que ele nadava feito uma tainhota, dai começou a história da tainha... Mais tarde, já trabalhando como mergulhador profissional, teve que ser readaptado pelo INSS diante dos problemas de saúde que adquiriu com a vida de embarcado, então virou mecânico. Nas horas vagas gosta de mergulhar e surfar. É casado com a professora Marcilene de Freitas há 26 anos e tem dois filhos.

Entre os dias 3 e 7 de junho de 2013, no Parque dos Pássaros de Rio das Ostras, promovemos a 3ª Edição da Exposição Consciência Sustentável, evento cuja documentação você pode conferir aqui. Entre as peças apresentadas, chamou a atenção de pessoas de todas as idades a bicicleta que gera eletricidade, tecnologia social facilmente replicável (como você pode ver na explicação que acompanha última foto dessa postagem), desenvolvida com materiais reaproveitados e retirados quase em sua totalidade da Barra Auto Escape, a oficina mecânica do Zé Tainha.

Esse post é uma homenagem e um agradecimento ao Zé, pois sem a sua ajuda não teríamos dado conta da tarefa de montar a bicicleta. Salve, Zé!

 

1913 leituras
sab, 28/12/2013 - 21:01

Considerações sobre anos findos e um quase findo...

Não sei se as observações que pretendo fazer nos próximos parágrafos podem se encaixar de forma natural nesse espaço. Mas como o ano está acabando e nos últimos dias tenho me colocado a ler mensagens da Lista referentes aos meses de outubro, novembro e dezembro de 2012 (isso mesmo, 2012!) que estavam com leitura pendente, senti novamente a necessidade de participar desse blog coletivo. Deve ser a tal "sensação de pertencimento" que outrora experimentei e que nesse momento aparece com força e me instiga boas reflexões. Mas vamos lá:

Questionado pelo Valdir Rodriguez sobre o porquê de mais uma vez o encontro anual da antiga equipe de TI da Unesa não ter acontecido, lancei as justificativas costumeiras (embora verdadeiras) como falta de tempo, distância, etc; mas em seguida sugeri que, se não nos veríamos, que pelo menos relatássemos o que fizemos nos últimos dois anos. Eis então meu relato:

"...da última vez que realizamos nosso encontro (julho/2011) eu havia acabado de sair da escola onde trabalhei desde 2004. Estava fazendo estágio de meio ambiente na ong Guardiões do Mar, que fica ao lado do shopping sãogonça. Ao retornar pra Rio das Ostras fiquei ainda uns meses desempregado, então comecei a trabalhar como técnico ambiental numa empresa de saneamento que prestava serviço pra Cameron de Macaé. Fiquei por lá do final de 2011 a fevereiro de 2013.

Em 2012, me juntei com um pessoal que estudou e deu aulas pra mim e fundamos um Grupo. Atuei discretamente nele durante todo o ano de 2012, paralelamente ao meu trabalho, buscando nessa empreitada uma alternativa às frustrações profissionais que estavam sendo vivenciadas naqueles meses.

No início de 2013, atendendo a uma demanda cada vez maior de convites para eventos e ações de educação ambiental, resolvi fazer algo inesperado: larguei o emprego e passei a me dedicar em tempo integral a Ong. Com isso, tivemos alguns êxitos, como cobertura da imprensa em vários eventos que organizamos, entrada para o Conselho de Meio Ambiente do município e network bacana na região. Mas com o tempo as parcerias não se mostraram efetivas e muitas perspectivas não se realizaram, de modo que demos uma pausa nas atividades da instituição em setembro. De lá para cá passei a dar aulas em cursos técnicos aqui da região e nesse momento me encontro de férias. Enfim, não foi um ano ruim".

Bom, esse foi o meu pequeno relato. Pretendo estar ativo novamente na lista em 2014, compartilhando com o bando algumas experiências com lixo eletrônico que vivenciei nesse ano quase findo.

 

 

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