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plástico

dom, 01/12/2013 - 20:01

Reuso de recipientes de Arla32

Arla32 é um dos nomes comerciais de um produto obrigatório atualmente para uso em certos veículos mais novos com motor diesel. Basicamente é 32% de Uréia +  68% de Água.

Me deparei com a bombona do Arla32 como uma possível solução para mini reservatórios de água para minhas plantas, instalando um sistema de equipamento de soro.

Mas a instrução na bombona é clara: não reutilizar!

Então antes de montar o sistema fui procurar tudo que eu pudesse de informação sobre o Arla32 (e o nome comercial internacional -adBlue). Pesquisei em português,espanhol e inglês para saber possíveis riscos de contato com a substância e não achei nada que me parecesse justificar o não reuso para fins como esse.

 
O que me preocupa agora?
É que mesmo tendo lido que o líquido não é tóxico, tendo lavado a bombona com sabão e bastante água (que reutilizei para lavagem de chão), tendo deixado alguns dias com água apenas para depois reutilizar como reservatório, eu não entendo nada de química e fico pensando nos porquês de não poder reutilizar. Entendam, eu consigo achar sensata a não reutilização de vasilhames que originalmente portavam líquidos tóxicos. Mas, por tudo que pesquisei, este não é o caso do Arla32.
 
E então, essa determinação de não reutilização é só pro forma? Especificação necessária para evitar que as pessoas usem, por exemplo, para transportar água para fins de consumo direto?
 
Alguém por acaso entende mais dessa relação entre essas bombonas plásticas, as químicas e riscos?
 
Alguém afim de fazer testes?
 
Estou sendo imbecil pensando no reuso para um negócio que a indústria diz especificamente para não reutilizar?
Acho que tem um monte de implicações filosóficas e políticas nessas perguntas, mas, se eu for tentar falar disso agora acho que o post vira um livro.
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