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qua, 16/09/2009 - 05:41

Relato e Percepções Encontrão Trandimensional MetaReciclagem - Bailux, set. 2009 - Parte I

em umas coisas que acontecem assim, nas idas, voltas e durantes que dizem que você fez (está fazendo) a coisa certa. No trecho Jpa-Rec encontrei com o Denysson. Cara que tá estudando ciência da informação e aí rolou um papo sobre Information Literacy, que parece já é um conceito meio clássico que preciso desconstruir. Muito bom. E o cara ainda me ajudou a acertar o ônibus para o aeroporto, porque eu sempre erro essas coisas. hehe.

Cheguei no Arraial mais ou menos às 3 da matina do dia 11 junto com o Dpádua, pegamos a parte do vôo BH-Porto Seguro juntos. Conversamos um bocado sobre tudo, mas principalmente o cansaço do cara. Ou seja, eu já tinha uma noção que o cara deveria estar exausto, mas depois do papo só intensificou meu ponto de vista de que se não for pra ir pra um encontro em Arraial como #videiro, nem vá.
Ah.. Interessante o "manifesto" que o Dpádua tá com ele no forno, mas aí ele que vai falar quando achar que tem que falar.

Na chegada no belíssimo espaço do Eduardo, de cara, já acordamos os caras errados. Ô meu, o maluco gente boa da noite, que fica nas organizações da pousada, acho que tava meio desorientado. Pô, quase sempre é só sono. Já trabalhei nas madrugations e é barra!!! Sono de quem trabalha de noite dá até alucinação de cara limpa, na boa, sem tomar nada tu começa a alucinar. Entende? Aí acho que os caras que a gente acordou devem ter ficado um pouquinho chateados.

Aí finalmente encontramos o efeefe (se ele existe ou não fica a seu critério). Ok, algumas conversinha de quarto e meu roncaitor automático tabajara foi ativado para o azar dele. Mas no dia seguinte, fui colocado no quarto junto com o grande Bicarato, que é roncaitor também e ficou tudo certo.

Agora as recomposições, reorganizações #reacesso dos meus cadernos de viagem:

10. 09.2009 Trecho SSA -BH: "No primeiro encontro presencial c os integrantes da MetaReciclagem lembro de ter falado em buscar algo que eu acreditasse para poder fazer uma pesquisa de doutorado. Naquele momento eu não estava ali tentando entender algo, mas apenas vivendo a experiência.
Agora, mais que oito meses depois e principalmente tendo chegado à essa coisa em definição que tô chamando de #reacesso, já posso dizer que tô tentando compreender algo?Ou seria mais interessante apenas viver a experiência Bailux? E aí pensar em tentar compreender depois, nos reacessos.
Apenas para fins didáticos (ridículo isso) vamos tentar colocar aí uma vontade de tentar compreender algo no Bailux. O que move o Régis? Por que a crença no software livre?Por que a crença na MetaReciclagem? Quais as pretensões do Régis?
Estamos em um ponto de discussão talvez delicado, a questão da sustentabilidade.  O que me parece ser um ponto que interessa bastante para  noção de Esporos MetaReciclagem. A questão de poder de algo "relativo" à MetaReciclagem .
Mas aí é que talvez eu esteja começando a assimilar que MetaReciclagem não é algo.... [reacesso - MetaReciclagem é o fazer muito particular de algo].
Parando. Porque aí voltamos para a brincadeira de definir o que é MetaReciclagem. Reacesso nas definições já existentes é recomendado. Mas, é o caso de mais uma definição?
Sim, se eu estiver pensando em definição operacional, mas, apenas, para isto. O recorte de um "fenômeno" que...
O que eu estou percebendo aqui que realmente pode ser o que vai servir para uma boa reflexão de tese em políticas públicas de CT&I? Essa questão da organização das redes?
Posso dizer que existe aqui uma configuração particular cujos elementos ou pelo menos alguns elementos podem ser apreendidos no sentido da replicabilidade?
O efeefe quando se preocupa com as teorizações sobre "rede" afirma que o pessoal da "Europa" está tentando apreender um "fenômeno" que não é apreensível. Mas como escrevi isto do avião não deu pra conferir se os termos são estes mesmos. Cabe reacesso.
Uma coisa que entendo é que é preciso definir uma ontologia da rede ou redes que quero observar. E em algum momento dizer MetaReciclagem é rede ou é um aspecto de rede, nesse caso sendo a rede um emaranhado mais complexo.

11.09.2009  10.50 - Início da primeira apresentação geral no Encontrão. Não entrei numas de ficar registrando durante o papo. É que às vezes, sempre, sei lá, tem o lance de não deixar muito inorgânico. Antes de começar ganhei um livro de presente do efeefe: The Internet of Things, tem em meio digital. Mas, vou combinar com a Maira uma dinâmica para a gente passar esse meu exemplar pra frente pelos correios talvez para alguém interessado. O cara quando me deu disse "mas é pra passar pra frente", ou algo assim.
A reunião de abertura foi naquele papo meio ritual, meio passa o verbo, a palavra. E aí cada um liberta as palavras, palavra livre[ Interessante foi ver depois circulando pelo salão  um texto do Pierre Clastres que lá no finzinho vi falar da "palavra". Pode até falar antes, mas eu só passei a vista] Não dá para registrar aqui o que cada um falou na roda. Deve haver mais relatos por aí e vamos juntando.

11.09.2009 à tarde. Uma passada no Bailux. Em uma sacada muito legal o  Bicarato me fez notar que quase ao mesmo tempo que o efeefe brincava com a Alix  (Veja a documentação do brinquedinho) passa um carro de som anunciando um bingo de uma "jega", seja lá o que isso for. hehe
Foi uma folia, todo mundo se divertiu com o software sintetizador de voz e depois os moleques brincaram um pouco com o n800 do dpádua, também em meio a muitas outras conversas.

Aí se iniciou a coisa que talvez tenha sido um elo interessante que construi no caldeirão do encontrão. Histórias de Vida. Começei a me questionar: quem são esses meninos? [ Ao longo do encontrão partilhei esta conversa com o Bicarato e falamos do lance de ter algo gravado, com as histórias dos meninos, mas não nos moldes de "entrevista" tradicional. Daí surge também uma possível idéia para o mobile agora (para submeter pelo mutirão da gambiarra) Será que os meninos produziriam a pedidos gravações deles contando sobre suas vidas (o menos dirigido possível) e alguém com sensibilidade poderia fazer uma edição e uma série de docs, com os nomes de cada garoto?

Ainda nesta tarde registro as conversas sobre a história do espaço em que está o Bailux atualmente. De base militar a local de drugfest à transformação social. Ou seja, Bailux está ressiginificando aquele lugar.

11.09.09 noite - Muitas conversas e eu me enfiei no meio das decisões do site com Fernanda Scur, putz, fiquei lá fazendo o papel do "do contra". Sei lá porque, deu vontade de questionar, mesmo sem ter lido todo o processo, mesmo sem ter estado tão amarrado à coisa quanto o pessoal que estava lá, só senti que devia falar. Foi mal Fê! A uma certa altura um grupo estava no alpendre da pousada tomando uma cerveja e conversando. Aos pouco alguns foram indo dormir, outros ficaram até alta madrugada. Desses remanescentes surgiu uma reflexão profunda sobre preconceitos, aceitações, distinções ali no meio. Muito proveitoso, viver com as pessoas não apenas a reunião funcional.

12.09.2009 - Algumas conversas boas já no café da manhã porque às 10 horas as oficinas iriam começar. Começaram um pouquinho mais tarde no modelo de desconferência. Aí os registros foram mais no twitter. Algum IRC com o pessoal e muitas expectativas. Eu estive o tempo todo preocupado em tentar dar algum conteúdo para o pessoal que não estava presente fisicamente, mas a estrutura é caórdica e isso para mim não significa ruim, de jeito nenhum. No café da manhã do dia seguinte, a Morgana iria falar que estava aprendendo muito que estava percebendo informação das mais variadas formas [Dá até para associar agora com as doze primeiras páginas que li do livro a Internet das coisas onde o cara fala em apreender o dado como dado]. Foi um feedback bacana. Perto da hora do almoço pelo twitter o @rafaeletc  e presencialmente o mbraz judaram a linkar o IRC. Ainda joguei umas palavras e li algos muito rapidamente, mas não resisti e soltei o netbookzinho na mão do Diego Bailux pra ele ficar brincando. Aí ficou com ele.
O bacana foi que se estabeleceu aí uma dinâmica que meio que durou o resto do encontro. O netbook ficava lá na bancada e quem queria chegava e brincava. Em pouquíssimos momentos eu voltei a pegar nele. Ah... Ei galera, pensa que eu esqueci da oficina de Playstation?! Tão me devendo.

Ainda na parte do dia, vou deixar colar aqui o registro de dois twitts que valem à pena:

  • A conversa aqui tá muito boa. A galera de Vitória da Conquista na Voz! #mrec #bailux #
  • Ou seja, as bases constroem! #mrec #bailux. #

E à noite sentei para conversar mais com essa galera. Muitos relatos bacanas. Em específico sobre a interação com MetaReciclagem o relato do Átila Moy de como ele teve alguma dificuldade para achar as coisas mas ao mesmo tempo como isso o fez ir viajando por entre as páginas que encontrava. [Acho que a galera que tá trabalhando no site tá se preocupando em manter a viagem mas facilitar a informação, na torcida!!!]

Ei, alguém aí que tem contato com a galera de Vitória que foi, vê se consegue uma lista com os nomes e e-mail para mandar em pvt pra mim!!!!!!!!

Continua....

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