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E a supernova, de novo, não tão nova.
Lá vou eu, na última hora, tentar colaborar um pouco com essa edição do mutsaz e com o meu desafio pessoal sobre o ato de publicar...
Esse mês até que houve movimento na lista, algumas discussões não terminaram, como por exemplo o lance da wikipedia. Tá certo que eu tenho uma certa atração pela polêmica, mas já falei deste tema no mês passado. Além disso, não evoluímos em tão pouco tempo e as pequenezas ainda reinam.
Hum...
Falo do quê, minha Nossa Senhora do Balé Moderno?
...
Ah! Lembrei de outro assunto que rendeu: o II Fórum de Mídia Livre. Ao mesmo tempo em que me sinto pouco à vontade pra falar disso (porque eu não venho desse mundo, desconheço as figurinhas carimbadas, os vícios, dificuldades e alegrias), também me sinto livre pra dizer apenas o que vejo, sem recados subliminares ou tendenciosos.
O fato é que rolou um problema com as passagens e a Metareciclagem ficou de fora. Algo que causou indignação. Revolta de um e uns. Revolta de vários.
Abro parênteses: Desconfio que essa seja uma lista inspirada nos três mosqueteiros... Vez ou outra uma espada se levanta e, quando me dou conta, há uma galáxia de fagulhas. Vamos poetizar a cena, porque dizem que arte tem a ver com beleza e é desse mundo que eu saí. Chamemos de supernova esse fenômeno, então.
Resolvi apenas observar a supernova, sem abrir a boca (ou melhor, sem mexer as mãos) desta vez.
Se pudesse fotografá-la, a composição correria sérios riscos de sair desequilibrada. Até que um gente boa trouxe outro gente boa pro enquadramento. Ufa! Salvou a foto!
Em outras palavras, o deBATE poderia, enfim, ser substituído pelo debate. Mas não foi. A supernova completou seu ciclo e declinou.
Por um momento eu pensei que teria ali um bom material pra falar de “organização de eventos e encontros”, um mote pra conecTAZ Metarecursos, que tá com muitos posts atrasados. Mas era só a culpa me assolando...
Outra hora eu compartilho o que penso sobre o uso de recursos públicos (não houve desperdício porque a universidade colocou mais grana própria? Mas o evento não foi numa universidade pública? Juro que fiquei sem entender essa parte.).
Outra hora eu também falo sobre planejamento, porque essa palavra assusta; ela é vítima de vários preconceitos. Mas o troço é bem simples: numa festa da faculdade é super comum ter que sair pra comprar gelo e cerveja. Arruma um balde ou um tanque que tá tudo certo. E isso é tão comum que já faz parte da festa (esses dias, num tal de metabar, aprendi uma técnica nova: pra gelar mais rápido, basta colocar sal). Agora, vai num casamento tradicional e vê se alguém acha divertido acabar a bebida. Vê se alguém quer ir pro supermercado de salto alto ou gravata. Onde se escondem os tanques nessa hora? Então... isso tudo é planejamento. Simples assim. Só não sei porque as pessoas confundem o casamento com a festa da faculdade. Até as festas precisam de identidade, não só as pessoas... Voltando: dá pra concordar comigo, que essa palavra – planejamento – tão democrática é vítima do seu próprio uso? Ou seria desuso, no caso do Brasil?
Sei lá...
Vou é acabar logo com isso porque escrever post é como conversa de elevador: não pode demorar.
E já que a cerveja apareceu, vou me inspirar também na conversa de bar:
- O Brasil não tem jeito mesmo, o governo não tá nem aí. Bom mesmo é o povo brasileiro.
- Eita gente boa! Solidária! Que gosta de fazer festa! Sofrida, mas que ri à toa!
- E o gingado? A malemolência? A habilidade de improvisar? O jeitinho?
- Ah, nada como o jeitinho brasileiro...
A gente se orgulha dele, não se orgulha, não?
Sei lá...
Hora da supernova...
De novo?
Ai que preguiça... Saravá Mário de Andrade!
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