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qui, 20/03/2014 - 20:31

Semana da Água: dia 4 no Parque Estoril

O Parque Estoril é uma Unidade de Conservação Urbana, localizada no Riacho Grande, conta com zoológico, parque infantil, praça de alimentação, espaço para trilhas e remanescentes de Mata Atlântica em trecho de Serra do Mar.

A atividade do quarto dia propunha uma "EcoRota" de visitação, conduzida pelo Claudinei Mello (biológo e gestor do Parque) e depois uma Roda de conversa. Nos dialógos que tenho tido com Claudinei, ele sempre enfatiza a necessidade do engajamento popular em projetos de pesquisas, envolvendo orgs e universidade para o Estoril ter legitimidade e sustentabilidade como uma UC  - e eu concordo.

Contamos com o apoio da Secretaria de Gestão Ambiental que concedeu o transporte do centro do Riacho ao Estoril.

Logo na chegada, os participantes deixaram seus pertences no saguão de eventos do Parque e seguiram com o Claudinei para a EcoRota.

Os relatos da EcoRota são de Amanda Wanderley e as imagens estão aqui:

"O grupo seguiu a trilha que fica às margens da represa e Claudinei contou como era o funcionamento do parque antigamente. Segundo ele, o parque era usado apenas para recreação, com encontros de grupos que organizavam churrascos com música muito alta (vinda dos carros) e nadavam na represa. Não havia nenhuma preocupação com a questão ambiental. Claudinei acha importante que o parque ofereça atividades para o envolvimento da comunidade com questões ecológicas e ambientais, para a própria preservação do parque. Mas, infelizmente, ainda é possível ver o descaso da população, que joga seu lixo no meio da trilha (foto em anexo). A professora Maria e Claudinei discutiram algumas possibilidades de projetos que poderiam ser desenvolvidos no parque com a UFABC. Chegamos então ao mini zoológico existente no parque, onde pudemos ver guaxinim, irara, jaguatiricas, macacos, tucano, araras, entre outros animais. Durante o retorno para o saguão não pudemos conversar muito porque uma chuva nos pegou no caminho".

Quando retornaram, mais uma vez, a mesma supresa: não pudemos fazer a apresentação em slides. Eu havia preparado uma apresentação, assim como a Amanda Wanderley e a María Valverde Brambila.

No modo low tech, cada uma comentou um pouco de como via seu trabalho relacionado às atividades do Estoril.

María Valverde Brambila, docente da UFABC, peruana, não conhecia a região do Riacho, nem o Estoril. Ela trabalha especificamente com indicadores de vulnerabilidade e afirmou ter bastante interesse em desenvolver junto com a população local um mapeamento para a identificação de áreas vulneráveis no Riacho, assim como atividades didáticas no Estoril.

Amanda Wanderley, biológa, desenvolve projetos de divulgação científica e mantém o blog Universo Plural. Amanda comentou sobre a importância e a possibilidade de empoderamento para a população local ao usar e desenvolver projetos de ciência cidadã, utilizando ferramentas digitais.

No final, comentei sobre o IoTDay Riacho e a possibilidade de iniciarmos projetos de monitoramente e inventário da biodiversidade local.

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