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riacho grande

qui, 10/04/2014 - 08:22

O que rolou no IoTDay Riacho

Aconteceu na última quarta-feira, 9 de abril de 2014, no Parque Estoril, Riacho Grande - SBC, a primeira edição do IoTDay Riacho.

A ideia surgiu a partir de um post na lista do grupo IoT Council,  e as discussões envolveram a questão da qualidade ambiental do manancial da Billings e de como as tecnologias de monitoramento DIY trazer novas perspectivas para a região. IoTDay Riacho contou com a participação de cerca de 30 pessoas, entre população local e alunos da UFABC.

Dan Robson chegou mais cedo e fez algumas medições com seu novo equipamento. Ele relatou que as águas superficiais no braço da Billings apresentam condições adequadas, mas não sabemos os dados do material encontrado no fundo da represa.

Thiago Ceratti, pesquisador do grupo de Juan Pablo Julca Avila (UFABC), que desenvolveu um sistema robótico submarino para inspeção de estruturas oceânicas pela UFABC, comentou um pouco sobre o projeto e da possibilidade de desenvolver um drone de baixo custo, para medir a qualidade da água e coletar material do fundo da represa.

Amanda Wanderley

trouxe algumas definições dos conceitos de DIYBIO (biologia do faça você mesmo) e como a população local poderia usá-la para fazer medições e cobrar ações dos órgãos responsáveis.


No final discutimos algumas possibilidade de ações e projetos para o manancial...em breve contamos mais :)

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sab, 22/03/2014 - 08:50

Semana da Água: Último dia e exibição na Prainha

O Riacho amanheceu sob garoa e neblina. Era o dia da inauguração oficial das obras da prainha. Pela manhã teve cerimônia oficial e tudomais.

Riacho às 14hs.

Deck da prainha às 18hs.

Chuva forte às 19hs

Com esse tempo a projeção virou quase uma missão impossível. O Javier (do CAJUV) tinha arrumado uma tenda. Mas os quiosques, os bares e restaurantes da orla (que normalmente funcionam até de madrugada) estavam fechando, porque não tinha ninguém por lá. Assim, além de não termos ponto de energia, também não teríamos público :(

Como desvio, usamos o espaço de um bar que permaneceu semi-aberto até terminarmos a projeção.

E, aqui, os filmes que exibimos:

De viver nos Rios, de viver nas Ruas

Entre Paredes de Concreto

Continua...

Não passamos esse vídeo na noite de projeção, mas achei interessante linká-lo pois fala um pouco da Lei Específica da Billings.

Também, pretendo escrever um trabalho sobre a Semana da Água aqui. Interessados em colaborar, entrem em contato, por favor.

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sex, 21/03/2014 - 20:51

Semana da Água: dia 5 com Iniciativa Verde

A roda de conversa com Roberto e Isis estava marcada no coreto da pracinha em frente a Biblioteca Machado de Assis.

Esse era o tempo às 14hs, quando eles passaram lá para me pegar e seguimos para conhecer o pós-balsa.

Sugeri que chegassem um pouco antes para conhecer o Riacho Grande e as realidades distintas dos bairros urbanos e rurais. Atravessamos a balsa, percorremos algumas ruas do Tatetos e também visitamos rapidamente a Aldeia SOS. Voltamos...

Quando chegamos no centro do Riacho, um temporal impediu que a atividade fosse ao ar livre. Assim, usamos mais uma vez as instalações da Biblioteca.

Para quem não conhece a Iniciativa Verde é uma org que desenvolve projetos de prestação de serviço ambiental/pagamento por serviço ambiental (PSA). Recentemente eles lançaram essa publicação, que mostra mais detalhamente algumas das ações que realizam.

Desde o final de 2013 começei algumas conversas com eles buscando links para desenvolvermos parcerias no Riacho, buscando envolver a população local na prestação de serviços ambientais. Aos poucos estamos desenhando possibilidades

A Iniciativa Verde nos deu uma muda nativa de Mata Atlântica, que por enquanto está na minha casa. Assim que ela for plantanda, vou documentar e publicar aqui.

Espero que essa roda de conversa tenha sido uma semente, para novos e urgentes caminhos, de tudo que podemos fazer aqui.

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qui, 20/03/2014 - 20:31

Semana da Água: dia 4 no Parque Estoril

O Parque Estoril é uma Unidade de Conservação Urbana, localizada no Riacho Grande, conta com zoológico, parque infantil, praça de alimentação, espaço para trilhas e remanescentes de Mata Atlântica em trecho de Serra do Mar.

A atividade do quarto dia propunha uma "EcoRota" de visitação, conduzida pelo Claudinei Mello (biológo e gestor do Parque) e depois uma Roda de conversa. Nos dialógos que tenho tido com Claudinei, ele sempre enfatiza a necessidade do engajamento popular em projetos de pesquisas, envolvendo orgs e universidade para o Estoril ter legitimidade e sustentabilidade como uma UC  - e eu concordo.

Contamos com o apoio da Secretaria de Gestão Ambiental que concedeu o transporte do centro do Riacho ao Estoril.

Logo na chegada, os participantes deixaram seus pertences no saguão de eventos do Parque e seguiram com o Claudinei para a EcoRota.

Os relatos da EcoRota são de Amanda Wanderley e as imagens estão aqui:

"O grupo seguiu a trilha que fica às margens da represa e Claudinei contou como era o funcionamento do parque antigamente. Segundo ele, o parque era usado apenas para recreação, com encontros de grupos que organizavam churrascos com música muito alta (vinda dos carros) e nadavam na represa. Não havia nenhuma preocupação com a questão ambiental. Claudinei acha importante que o parque ofereça atividades para o envolvimento da comunidade com questões ecológicas e ambientais, para a própria preservação do parque. Mas, infelizmente, ainda é possível ver o descaso da população, que joga seu lixo no meio da trilha (foto em anexo). A professora Maria e Claudinei discutiram algumas possibilidades de projetos que poderiam ser desenvolvidos no parque com a UFABC. Chegamos então ao mini zoológico existente no parque, onde pudemos ver guaxinim, irara, jaguatiricas, macacos, tucano, araras, entre outros animais. Durante o retorno para o saguão não pudemos conversar muito porque uma chuva nos pegou no caminho".

Quando retornaram, mais uma vez, a mesma supresa: não pudemos fazer a apresentação em slides. Eu havia preparado uma apresentação, assim como a Amanda Wanderley e a María Valverde Brambila.

No modo low tech, cada uma comentou um pouco de como via seu trabalho relacionado às atividades do Estoril.

María Valverde Brambila, docente da UFABC, peruana, não conhecia a região do Riacho, nem o Estoril. Ela trabalha especificamente com indicadores de vulnerabilidade e afirmou ter bastante interesse em desenvolver junto com a população local um mapeamento para a identificação de áreas vulneráveis no Riacho, assim como atividades didáticas no Estoril.

Amanda Wanderley, biológa, desenvolve projetos de divulgação científica e mantém o blog Universo Plural. Amanda comentou sobre a importância e a possibilidade de empoderamento para a população local ao usar e desenvolver projetos de ciência cidadã, utilizando ferramentas digitais.

No final, comentei sobre o IoTDay Riacho e a possibilidade de iniciarmos projetos de monitoramente e inventário da biodiversidade local.

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qua, 19/03/2014 - 20:31

Semana da Água: dia 3 na Biblioteca Machado de Assis

A Bliblioteca Machado de Assis fica localizada no bairro central do Riacho, Rio Grande, bem em frente a Subprefeitura. Possui fácil acesso às escolas, transporte público e um "quintal" incrível: praça com coreto, um espaço muito agradável que pode ser facilmente usado para projeções e milhares de coisas legais. Foi reformada recentemente, e conta com acesso a internet (mas não wi-fi), amplo acervo da temática socioecológica, sala para atividades (com TV, projetor, caixas de som) e muita disposição da diretora em conceder o espaço para oficinas e projetos. Contudo, tem sido subutilizada.

A intenção era trazer os relatos de alunos da graduação da UFABC que moram na região do ABC aos alunos do último ano do Ensino Médio da rede pública dos colégios do Riacho. Já que a maioria dos jovens  do Riacho "acaba" os estudos quando termina o ensino médio. Assim, contar sobre como "prestar o ENEM" e quais novas perspectivas poderiam se abrir com a vida universitária poderia ser uma proposta interessante...E também uma forma de apropriação desse equipamento público.

Para isso, entrei em contato com as escolas do Ensino Médio, visitei, fiz convite, deixei folder. E, com os alunos da UFABC com ajuda da aluna do BC&T Suzane Melo.

Os alunos do Riacho se mostraram animados no dia em que visitei suas salas (isso, na semana anterior). Passaram emails e contatos para saber mais informações. Porém, ontem, o público alvo da atividade não foi o esperado.

14 das 15 vagas foram preenchidas. Mas a maioria por crianças :D

A dinâmica que havíamos pensado (eu, Jessica Jorge e Suzane) mudou. Nos apresentamos, falamos da semana da água, perguntamos qual a importância da água na vida deles e explicamos a dinâmica da oficina. Não fazia muito sentido eu fazer essa apresentação para eles...

Saímos a pé até a prainha, nos dividimos em grupos, sendo que cada participante faria 2 fotos de coisas importantes que estava vendo ali. 

O processo foi bem legal. Voltamos nomeamos as fotos, e expliquei que estariam disponíveis em uma plataforma de compartilhamento com pessoas do mundo todo, e que havia uma grande possibilidade de se tornarem obras de uma exposição internacional em abril, articulada pelo artista Wolf Gang.

O resultado das imagens, com o nome dos autores? Procure aqui por "Riacho Grande".

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ter, 18/03/2014 - 20:30

Semana da Água: dia 2 na Aldeia SOS

Saímos da subprefeitura do Riacho, às 14hs, com a van concedida pela Secretaria de Gestão Ambiental rumo à Aldeia SOS. O plano inicial seria levar 20 pessoas  que viriam de Paranapiacaba e de outras regiões do pós-balsa para atividade. Mas como o número de pessoas interessadas foi mais do que o dobro, a professora Jane (de agroecologia) decidiu articular o trajeto com um ônibus escolar - mesmo assim algumas pessoas tiveram que viajar em pé. As pessoas que saíram da sub conosco souberam da atividade por conta do Guia da Cidade. E mesmo sendo moradores de São Bernardo do Campo conheciam superficialmente o Riacho Grande, e nunca haviam estado na região do pós balsa.

O céu estava bastante nublado e com muitos trovões quando saímos. Pensei que teríamos uma tempestade no caminho...mas por sorte o céu "abriu" do outro lado da balsa :)

Durante o caminho conversei bastante com o motorista da van, funcionário público, residente da região desde a década de 1960. Ele relatou as mudanças socioecológicas da região ao longo dos anos, e principalmente a perceptível redução do nível da água da represa.

Penso que um outro projeto bem interessante seria fazer documentários, ou mesmo uma pesquisa aplicada sobre a história do Riacho sob a perspectiva do conhecimento ecológico local da população.

Quando chegamos, as pessoas já nos aguardavam no quiosque em frente à casa destinada para estudos de agroecologia na Aldeia. Atualmente são oferecidos cursos básicos para a população do entorno. Contudo, apesar de receberem as instruções de plantio e cultivo não possuem articulação para a comercialização desses alimentos e muitos produtores acabam descartando ("jogando no lixo") suas safras ou oferecendo como alimento para animais.

Eu havia preparado uma apresentação bem didática envolvendo conceitos e possibilidades de projetos PSA (aqui para baixar), mas não rolou, pois não havia projetor. O que não foi um problema. Ao contrário: todas as pessoas fizeram muitas perguntas e comentários para mim e Angelica. Todo mundo registrou seus contatos em uma lista de presença e explicitou o interesse em ter oficinas de projetos, como: fossas biodigestoras, arquitetura ecológica, construção de mini-estação de tratamento, entre outros (para oferecer esse tipo de serviço na região). Assim como de trabalhar e atividades de compensação ambiental, cedendo suas propriedades para o plantio de espécies nativas, desenvolvendo produção agroecológica orgânica e viveiros de mudas para projetos de recuperação de biodiversidade.

Conversamos sobre muitas possibilidades, inclusive da articulação imediata para a comercialização desses produtos na feirinha de domingo no centro do Riacho. E, também, no desenvolvimento de uma linha orgânica de doces e pães em parceria com o projeto da padaria artesanal que já existe lá - E QUE NOS PRESENTEOU COM UM CAFÉ DA TARDE MARAVILHOSO, com direito a chá de erva-cidreira colhido na hora ;)

Além disso, a Aldeia possui muitos prédios e áreas ociosas que poderiam ser ocupados, inclusive como centros de pesquisa para UFABC.

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seg, 17/03/2014 - 22:06

Abertura da Semana da Água no Lago Azul

Tudo começou assim

A Suzon Fuks postou na lista Bricolabs a chamada da semana da água, no final de 2013. Eu achei interessante, mas naquela época estava muito envolvida com outras demandas, e passou... Semanas depois, a Raquel Rennó, do PAEC-UFJF (grupo que colaboro) que organizou o Tropixel, encaminhou a mesma mensagem da Suzon em email privado pra mim. Dessa vez, com mais tempo para ler, achei que seria uma boa oportunidade para começar uma articulação em rede, com projetos internacionais para o Riacho e testar a minha hipótese da tese: o "co-manejo", ou manejo colaborativo, o manejo de escalas horizontais.

Pensei numa proposta bem simples, low-cost, baseada no que vivencio desde fevereiro de 2013, nas reuniões mensais da subprefeitura realizadas por Sergio Hora e Wagner Lino toda última segunda-feira do mês (agora vamos documentá-las nesse blog). Poderia ter articulado algo como a CIGAC, o Tropixel, ou Submidialogias - levando as pessoas das redes, da universidade, em larga escala para o Riacho. Mas acreditei que nesse primeiro momento seria mais viável trazer 2 ou 3 pessoas "de fora" para conversar com a população que "já estava articulada" e "já tinha muitas reivindicações" - AND se mostrava tão engajada nas reuniões de segunda-feira.

Em dezembro de 2013 tive a primeira conversa na subprefeitura que decidiu apoiar o evento. Assim, seguiram uma série de outras conversas e reuniões com secretarias e ONG's que aderiram e ofereceram apoio de divulgação e infraestruturas. Contudo, houve um erro de divulgação. Em janeiro eu enviei para o pessoal da "Promoção da cultura" a versão pré-alfa da programação. Lá a abertura seria no Clube dos Bancários. Mesmo, dias depois, passando a versão correta, indicando o Lago Azul não foi corrigido, pois era quase impossível fazer isso com todo material impresso... E, desse modo a informação foi amplamente divulgada...

Do Clube dos Bancários ao Lago Azul

A cerca de dois meses, em janeiro de 2014, começei a pesquisar possibilidades de articulação com a Secretaria de Gestão Ambiental para delinear com populações locais uma Política para Prestação de Serviços Ambientais. Assim, seria mais coerente ao invés de uma cerimônia cheia de formalidades, uma roda de conversa, linkando um nó de pessoas (org) com o poder público (gov). Isso era que eu pretendia na abertura. Não aconteceu. Talvez pela divulgação errada, ou pela não divulgação. Btw, não aconteceu.

Por conta de outras demandas Wagner Lino não conseguiu comparecer na abertura, o Secretário de Gestão Ambiental enviou Gabriela Priolli, com quem tenho conversado bastante sobre parcerias para o Riacho.

Porém, existe um hiato entre o que ouvi muitas vezes na reunião de segunda-feira e a realidade. O presidente da associação de bairro do Lago Azul - org que atualmente possui um terreno-sede não utilizado e também ocupa uma área que tinha sido escola de lata  - disse que a população envolvida na associação tinha interesse em projetos e que havia uma carência enorme. A minha proposta: começar uma articulação, ou seja, você chama essas pessoas todas interessadas e eu chamo o .gov, com quem tenho conversado para delinearmos propostas de forma horizontal. Ok. isso pareceu bem claro.

Abrindo os trabalhos

Na minha perspectiva o que existe é uma certa esperança messiânica, de que o .gov possa mudar o contexto da vida de todomundo e consiga resolver universalmente os problemas do Riacho. Talvez, por isso as reuniões de segunda-feira lotem, para cobrar demandas e não para oferecer propostas. Infelizmente na cultura brasileira perdura o "apoio em forma de dinheiro" e não o apoio para realizações espontâneas que envolvam  auto-organização e cooperação efetiva das partes envolvidas.

Na abertura, eu fiz uma breve apresentação sobre a semana da água, citei estrutruras como Bailux, Puraqué e até mesmo os containers do Pixelache (muito parecidas com o Lago Azul), e disse que o problema não é ter uma superproposta, mas sim vontade e desejo das pessoas (e falei um pouco do Baixo Centro).

Gabriela trouxe as atividades que estão sendo feito nas áreas de manancial. E depois abrimos uma conversa sobre o que poderíamos fazer juntos  -  em alguns momentos essa conversa quase virou uma discussão e uma cobrança por assuntos difusos, como por exemplo, a poluição do Rio Tietê.

Resultado do Processo 1 de 1

Tenho trabalhado com processos colaborativos faz um tempo. Nem sempre as pessoas, que dizem se envolver amplamente em tudo, participam na hora. Por isso que o ativismo de sofá funciona tanto, pois com um clique você resolve tudo. Em um lugar como o Riacho a presença se torna essencial e isso envolve a participação sem escalas. Ou seja, entender as pessoas (das secretarias, a polícia, o agricultor, o pesquisador) como a si mesmo, como "um ser" que pode dar uma parte do todo que você precisa.

Sei que é um exercício complexo. Pensei que no Riacho estávamos uns passos a frente dessa questão.

Acho que outra coisa que incomoda um tanto é as pessoas (todas elas) não entenderem muito bem "quem é a semana da água". A tal da necessidade de institucionalização. Soa estranho ter um evento de "todomundo". No material oficial saiu que era da Water Wheel, como ONG - MAS a Water Wheel como ONG nem existe, é apenas uma TAZ, uma plataforma que é "eterna enquanto durar". Na entrevista da rádio Milícia, por exemplo, acharam estranho divulgar o domínio http://nebl.in/a. Também já citaram ser uma organização da Iniciativa Verde, da UFABC, e da própria prefeitura de SBC. Não é. Isso gera estranhamento, essa coisa de ser de muita gente, mas também não ser de ninguém. Tudo isso está documentado aqui, no clipping.

Hoje, terça-feira, vamos para Aldeia SoS. Vamos esperar o que teremos por lá.

 

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IOTDAY Riacho 9/04/14

Lei a post sobre o Internet of Things Day Riacho - 9/04/2014

A proposta do IoTDay no Riacho envolve a questão da qualidade ambiental do manancial e de como as tecnologias de monitoramento DIY (do it yourself) podem auxiliar a população do entorno e os frequentadores do Parque, com a indicação da qualidade da água.

O Parque Estoril encontra-se às margens do Rio Grande, reservatório sob responsabilidade da Sabesp. Nos últimos anos a população local e os gestores do Parque passaram a ter dificuldade de obter dados da qualidade da água. Diferentes fontes afirmam que o manancial possui 7 metros de lodo com metais pesados, e também recebe esgotos clandestinos. Mas não existem dados oficiais. (leia aqui 1, 2)

A ideia é compartilhar experiências de monitoramento que já existem e delinear uma proposta para ser desenvolvida e aplicada no Estoril. Um projeto de baixo custo que sirva para o empoderamento da população local e também para os gestores do parque.

Não é preciso fazer inscrição antecipada, nem pagar qualquer valor.

 

PROGRAMAÇÃO

13h - Maira Begalli, apresentação do IOTDay/ IoTCoucil

13h30 - Experiência em Monitoramento de Qualidade da Água, com Dan Robson.

14h30 - Thiago Ceratti - pesquisador do grupo de Juan Pablo Julca Avila (UFABC), que desenvolveu um sistema robótico submarino para inspeção de estruturas oceânicas pela UFABC
15h30 - Faça você mesmo seus sensores - Guima San
16h30 - Discussões e possibilidade de projetos futuros para o Estoril

SOBRE O IoTDay

Esse ano o IoTDay acontecerá no dia 9 de abril, quarta-feira. Em seu quarto ano consecutivo (2013, 12, 11), o dia é concebido como um convite aberto para a comunidade internacional da IoT fazer um encontro, sediar um hackday, ou apenas reunir colegas que têm trabalhado na mesma proposta e compartilhar informações. No ano de 2013 foram realizados eventos em mais de 18 países, o que demonstrou o crescimento explosivo e o interesse na temática, tanto para a cena do DIY como ao mundo coorporativo.

IoT é um oferecimento do IoTCouncil e Postscapes.
 

Site do Evento

 

Endereço IoTDay Riacho

Parque Estoril - Rua Portugal nº 1100, Estoril

Localização/Como chegar:

de carro - a forma mais simples de chegar no Riacho é pegar a Rodovia Anchieta desde o Terminal Sacomã (traçado para carros)

mas também é possível atravessar as balsas por Interlagos

transporte público - SP/Riacho - Não existe uma linha direta é preciso ir até São Bernardo do Campo e pegar outro ônibus no Terminal Metropolitano (traçado de transporte público)

qui, 30/05/2013 - 20:55

Reunião Riacho 27/05/2013

No dia 27 de maio de 2013 aconteceu a terceira reunião no Riacho Grande. Na reunião do mês anterior estiveram presentes o secretário dos Transportes e da Saúde para dialogar com a população local (disseram que as demandas foram grandes e que muitas pessoas estavam presentes). Nesta semana, quem estava presente foi a Neide, Assistente Social (menos pessoas e menos dialógo). Sergio até alertou que essas reuniões nao são apenas para a população cobrar, mas também dialogar, aprender e levar soluções, reforçando a ideia de gestão participativa.

Neide conversou didaticamente sobre a importância de ajudar e notificar casos de violência doméstica, evasão escolar (ainda bem altos). E também mostrou como era possível obter ajuda do poder público (idosos, deficientes, incapazes).

Sergio comentou sobre a importância do ECA e de atender comunidades em situação de vulnerabilidade socioambiental. Sugeriu que no próximo mês de junho fizessemos algumas visitas aos bairros levando a discussão da temática ambiental, por conta do mẽs do meio ambiente.

Notificou alguns avanços: como a regulmentação da feirinha de domingo, o fechamento da prainha, e a mudança de mão de algumas vias.Ficou de compartilhar esses avanços por email.

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