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santos

Ensaio sobre o petróleo: Santos, Brasil.

O documentário faz referências sobre a descoberta de petróleo na camada do pré-sal na Bacia de Santos, e as expectativas de desenvolvimento que foram criadas por causa disso. Mas também relata os impactos, no mundo, causados pela indústria do petróleo. Traz registros de uma atividade experimental, realizada em 2012 na área continental de Santos, envolvendo a apropriação crítica de tecnologias como possibilidade para o empoderamento da população local com relação ao processo insustentável que está sendo estabelecido.

Essay about the Oil: Santos, Brazil.

The documentary shows the discovery of oil in the Santos Basin, and development expectations created because of it. Reports the impacts caused by the oil industry in the world. Documents an experimental activity (made in 2012) in the continental area of Santos, involving the critical appropriation of technology as a possibility for the empowerment of the local population about the unsustainable process established.

quem/who?

Roteiro e Direção/Screenplay and Direction: Maira Begalli, Vanessa Ferreira, Felipe Cabral, Teia Camargo -  Captação de Imagens/Cinematography: Felipe Cabral - Legenda/Tradução/Subtitles/Translation Revision: Rafael Tavares -  Edição/Film Editing: Felipe Cabral e Vanessa Ferreira

Brasil, 2013.

registro do Pixelache, no Flickr da Paula.

seg, 29/04/2013 - 09:00

Tentativas, erros e acertos (30/09/2012)

No último dia, 30 de setembro de 2012, assim como havia combinado, o participante que presta serviços na marina vizinha ao Ponto levou a imagem, feita com o seu telefone celular, da bóia da Petrobras disposta em uma das margens do canal de Bertioga.

Iniciamos uma roda de conversa com os participantes expondo a importância da documentação e externalização de relatos como esse utilizando licenças livres que permitam a cópia, a modificação e a distribuição. Já que tais processos, além de possibilitarem formas autônomas de narrativas de suas realidades locais, também podem servir como ferramentas de empoderamento local. Outros participantes afirmaram que "sempre utilizam" seus aparelhos celulares para registrarem o ecossistema local. Um participante mostrou vídeos curtos, feitos acerca de 10 dias atrás, em que saguis que “passeiam” entre as árvores que rodeiam os muros de sua residência, no bairro do Caruara. O mesmo participante afirmou ter outros registros feitos com seu telefone celular de tartarugas que "sempre aparecem" no canal de Bertioga.

Uma das gestoras do Projeto Parcel trouxe algas que haviam sido coletadas no Morro do Maluf, na Praia das Pitangueiras, no município do Guarujá durante aquela manhã. As algas foram mostradas aos participantes e juntxs identificamos a espécie, por meio de pesquisas em bancos de dados e comunidades de botânica na internet, como uma macro alga verde chamada Ulva sp (Chlorophyceae), conhecida popularmente como alface do mar. Foi exposto aos participantes que para análise da incidência de poluentes seria necessário coletar um indivíduo endêmico do local e delinear uma metodologia para isso, porém não haveria tempo hábil durante as atividades do ConecTAZ “deriva//lab”. O processo envolvendo a coleta, manuseio e identificação das algas teve importância didática sobre as aplicações e usos de espécies de fauna e flora para o uso de experimentos, uma vez que os organismos marinhos são amplamente utitilizados em aplicações envolvendo biotecnologias.

Foram feitos os últimos ajustes no código e a vedação do recipiente plástico, juntamente com os participantes que seguiram às margens do canal de Bertioga com o drone para realizar a primeira navegação. O sistema de chamada telefônica como forma de controle do protótipo, porém o motor utilizado não foi potente o suficiente para fazê-lo navegar na água. Após algumas tentativas os participantes e os colaboradores voltaram ao Ponto de Cultura para o encerramento da atividade.

Mesmo com a falha que impossibilitou a navegação, os participantes não se mostraram frustados, indicando que compreenderam a importância do processo experimental que envolve trocas entre pessoas e absorveram o conceito do “erro como matéria prima” para futuros acertos. Sugerimos a criação de uma lista de email, para dar continuidade a proposta e manter contato. Os participantes mostraram-se receptivos à proposta, porém afirmaram que “quase não usar email” e optaram pela criação de um grupo no Facebook, a plataforma que mais utilizam para comunicação. Assim foi criado o grupo Mãe d'Água.

 

2754 leituras blog de mairabegalli
dom, 28/04/2013 - 07:40

O Protei, em 2013, por Cesar Harada

1) Desde a idealização do Protei, em 2010, quantas versões de protótipo foram desenvolvidas?

Cesar: Agora estamos na versão 10.5, definida no dia 26 de abril, em Barcelona. Até o momento, devemos ter construído e testado cerca de 15 máquinas.

2) Alguns desses protótipos já foram testados em situações reais?

Cesar: Uma vez um drone foi construído e testado no lago Pontchartrain, nos Estados Unidos, onde um pouco de óleo vindo do vazamento da Deepwater Horizon foi encontrado. Nós limpamos alguns hidrocarbonetos no porto de Roterdã, na Holanda, durante o verão de 2011. Também usamos os drones para medir a radioatividade perto de Fukushima. Até hoje os drones do Protei não foram construídos numa escala suficiente para limpar o oceano em escala significativa.

3) Quantos países o Protei já visitou?

Cesar: Tantos ... França, Reino Unido, Espanha, Irlanda, Alemanha, Holanda, Turquia, Marrocos, Gana, África do Sul, Ilhas Maurício, Índia, Vietnã, Birmânia, China, Japão, Coréia, México, EUA, Canadá, Brasil e muito mais próximos

4) Aproximadamente, quantas pessoas tiveram contato com as atividades do Protei?

Cesar: Se contarmos os visitantes diários que tivemos durante o World Port Days em Roterdã (500 mil), nos 3 dias do eventos (1.500 milhões). Somados aos visitantes da exibição Surface Tension, que aconteceu na Irlanda, nos EUA ... Se você contar a reportagem sobre o Protei feita pela BBC Reino Unido, que atingiu 4 milhões de pessoas, e também a palestra TED (online) com mais de 300 mil vistas...É difícil de responder. Eu diria que só em 2013, Protei tem pelo menos 10 milhões de visitas, envolvendo todas as mídias.

5) Quem procura pelas atividades do Protei?

Cesar: Dos cientistas do oceano aos funcionários do governo, ativistas ambientais, apaixonados por tecnologias, hackers, engenheiros...

6) Como você vê a importância do Protei em Santos?

Cesar: Como eu expliquei neste artigo, Protei poderia lançar luz sobre a real situação do petróleo no Brasil por meio de uma contribuição para a ciência.

1927 leituras blog de mairabegalli
sab, 16/03/2013 - 13:15

Registros audiovisuais

Maira Begalli e Milena Ramires visitaram a área continental de Santos e o bairro do Caruara, no mês de junho de 2012 e fizeram algumas imagens do Ponto de Cultura Projeto Parcel, onde aconteceram as primeiras ações do deriva//lab.

No mês de agosto, elas voltaram lá e fizeram alguns registros de Cubatão (durante o percursso até o Caruara), uma região com inúmeros conflitos ambientais e um histórico meio macabro. Também foram feitas mais imagens do bairro do Caruara (1, 2), mostrando alguns comércios, ruas, igrejas, foram de coleta de lixo (e também de lixo eletrônico).

Felipe Cabral fez o registro audiovisual das atividades inicais, realizadas no Caruara, em setembro. Os arquivos (foto e vídeo) estão disponíveis aqui para quem quiser remixar e usar, citando a fonte ;)


Felipe Fonseca foi convidado para organizar uma atividade durante o Pixelache, e enviou para lista #metarec uma chamada para o envio de relatos que compartilhassem a perspectiva Norte X Sul do mundo -  a temática do festival em 2013.

Alguns colaboradores  do deriva//lab elaboraram um roteiro colaborativo de um curta metragem, no formato de ensaio audiovisual sobre a questão do petróleo em Santos. O pad com o rabisco inicial encontra-se aqui. O vídeo exibido durante o festival está disponível aqui.

2852 leituras blog de mairabegalli

deriva//lab

tecnologias, experimentação, oceanos, pessoas

deriva//lab é um ConecTAZ que aborda a questão de apropriação crítica de tecnologias e conhecimento ecológico local com ênfase na perspectiva na sustentabilidade das áreas costeiras do município de Santos, relacionada aos impactos causados pela exploração de petróleo na região.

deriva//lab é um laboratório experimental itinerante, autonômo e temporário, que utiliza tecnologias e conhecimentos livres para o desenvolvimento de pesquisas DIYBio voltadas para o manejo socioambiental colaborativo.O objetivo é possibilitar o intercâmbio de iniciativas experimentais, que poderão ser desenvolvidas, propagadas, apropriadadas e replicadas em outros centros de pesquisas (acadêmicos ou não) e laboratórios experimentais do país e do mundo.

As primeiras atividades foram realizadas entre 29 a 30 de setembro de 2012, no Ponto de Cultura Projeto Parcel, no bairro do Caruara, em Santos (área continental). 

Os usos e atribuições de qualquer conteúdo do deriva//lab estão sob essa licença.

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Situação desta ConecTAZ: 
funcionando

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Brazil
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