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Quando é que comecei a pensar que toda vez que me deparasse com um suposto insight,  antes de falar sobre,  eu deveria fazer uma pesquisa básica de referências e noções já estabelecidas?

Acho que isso não é coisa só da academia não. Na lista metareciclagem um dia desses alguém pediu referências sobre sustentabilidade e começaram a pular na tela nomes e peças que me fizeram refletir sobre o tempo que alguém levaria para processar tudo aquilo e se isto importava. Não sei, de repente me veio uma noção de ninguém pensa nisso. Ao mesmo tempo me veio a noção de que quem pede referências numa lista como a metareciclagem pode querer justamente isso, volume, volume, conteúdo, não importa se eu não tenho como processar, digerir o conteúdo, me dê nomes e palavras. Pronto!

Hoje, resgatando aqui minhas anotações do Encontrão II para uma outra atividade,  vi que que tem  um monte de coisas que eu pensei, anotei, mas acabei não escrevendo e publicando porque fiquei justamente nessa autoexigência de pesquisar primeiro, elaborar antes, buscar referências e assimilar algo com responsabilidade antes de "abrir a boca" pra falar de algo que eu não tenho a mínima idéia pra onde vai. Mas, pra quê isso?  Não dá, pra maioria das coisas não dá. Nem que eu vivesse só para isso. Acho. O trecho a seguir é uma anotação de vôo, feita em 14 de setembro de 2009, no retorno de Arraial d'Ajuda.

O conceito de revista, como se browseia uma revista. A revistinha da Gol na ida tava meio sem graça, mas a da volta apelou para o hip-hop. Aí, depois de ler a introdução, o primeiro parágrafo da matéria, fui browseando outras. Como eu fiz? Ia para o índice e procurava se havia algo mais que interessasse e depois folheava rapidamente, - dispersão

Acho que eu estava pensando no mutgamb.