Jump to Navigation

software livre

ter, 16/10/2012 - 15:12

Des-Carta da Rede Metareciclagem para o Ministério da Cultura e Outros Ministérios Também

 

(Versão 0.1.2 coletiva - o debate continua aberto na lista)
Outubro 2012
                                                  Plante e Viva! Código é Mato; Importante são Pessoas!
                                                                                   (Anônimo e Coletivo)
                                                                                             
                                    1 ponto e vírgula A+, "Enter". && você já não está no mesmo lugar;
                                                                  (Supla Selva & Yupana Kernel)
                                         
Carxs leitorxs,

Abrimos este canal para dialogar com o Ministério da Cultura, buscando destacar tópicos de suma importância para a cultura, em suas interfaces com a tecnologia, ciência e comunicação. Propomos abaixo alguns pontos que julgamos relevantes para o presente e o futuro, a partir da nossa larga experiência coletiva em redes cultivadas na Internet e nas ruas, com a utilização plena de software livre para produção cultural, bem como no exercício da cultura livre como prática constante. Na realização de encontros presenciais relacionados a arte, mídia, participação social, ciência, tecnologia presenciamos e integramos todo tipo de discussões políticas e ações distribuídas e não-verticalizadas. Durante este processo decidimos ampliar o número de destinatários, dada a pluralidade de intenções. Como e com quem resolver?

Esta carta foi escrita por diversas mãos a partir de uma iniciativa que surge no seio da rede MetaReciclagem e então se espalha pela Internet. Lembramos que a MetaReciclagem era parte fundamental do conceito e prática da Ação Cultura Digital elaborada nas gestões passadas. Entre as pessoas abaixo assinadas estão articuladores que participaram da criação e internacionalização do Cultura Viva, do Programa Nacional dos Pontos de Cultura e das ações de Cultura Digital, realizando na prática estes programas governamentais. Gostaríamos que o Ministério da Cultura e todxs xs destinatárixs desta carta atentassem aos pontos abaixo:

Lei do Acesso à Informação e Governo Aberto - Disponibilização adequada (de forma legível por pessoas e máquinas, em padrões abertos) de todas as informações do Ministério da Cultura, inclusive as relativas ao orçamento (levando em consideração também os recursos das leis de incentivo fiscal) e sua distribuição entre as regiões do país. Incentivo à formação de Conferências de Cultura permanentes e abertas, e ao aprimoramento e a simplificação dos canais de diálogo e intervenção da sociedade civil (organizada ou não-organizada legalmente) na gestão do Ministério. Tomada de decisões junto à sociedade civil através de consultas públicas.

Gênero, Produção Cultural e Apropriação Tecnológica -  Estímulos a projetos de acesso e uso crítico da tecnologia (hardware, software e redes) e dos meios de produção cultural. Investimento em pesquisa e programas de introdução à apropriação tecnológica específicos para diversidade de gênero de todas as idades, culturas, raças e classes sociais, para que sejam estimuladxs a participar de processos de produção cultural com ferramentas tecnológicas. Esse contexto é onde mais existe déficit de participação. Entram nesse contexto mulheres, transgêneros, transexuais, travestis, prostitutas, queers e todo tipo considerado aberração para a sociedade machista, que ainda domina muitas das gerências da cultura, da ciência e da tecnologia.

Reforma da Lei de Direito Autoral - Um  largo processo foi iniciado, durante o governo Lula, que tinha como missão atualizar a legislação brasileira sobre o direito autoral. É  praticamente um consenso a necessidade da reforma da Lei 9.610/98, visto que a última década foi marcada por profundas transformações - não só  técnicas mas principalmente políticas e culturais - que alteram radicalmente a forma como nos relacionamos com o direito autoral. Como exemplo dessas transformações, temos a difusão de espaços e práticas de compartilhamento - redes P2P - que se tornaram verdadeiros terrenos de uma guerra global entre defensores da "propriedade intelectual" e ativistas da cultura livre. Outro exemplo dessas transformações é a  difusão cada vez maior de uma cultura de remix. Desde 2007, o MinC vem fomentando o  debate sobre temas como cópia  privada, uso educacional de obras  protegidas, proteção ao autor e cessão  de direitos.

Acreditamos necessário avançar muito nessa área pois o acesso a produções culturais é  essencial para a multiplicidade e diversidade da cultura brasileira,  para a diversificação de olhares, assim como a formação de uma cultura política e não somente políticas culturais. Alguns avanços  significativos podem ser conquistados nessa área como a  descriminalização de práticas ditas de “pirataria”, a  possibilidade de cópia  privada, a criação de um sistema de supervisão pública e descentralizada dos órgãos coletores de direitos autorais, a questão das cópias para uso educacional e o aumento das possibilidades de usos “justos” das  obras protegidas. Devemos buscar soluções para a remuneração do trabalho da cultura e da arte que passem  pelo reconhecimento da dimensão coletiva de sua produção, destacando as possibilidades de produção cooperativa e a impossibilidade da cultura ser entendida como submetida somente à economia - ainda que a questão da valoração do trabalho de artistas e produtores culturais seja essencial.

Cultura, Ciência e Tecnologia nas Comunidades Tradicionais - Investimento conjunto e dialógo com as instituições e agências oficiais da ciência, no reconhecimento dos saberes e ciências das comunidades tradicionais, como comunidades quilombolas, caiçaras, ribeirinhas e indígenas. Práticas e conhecimentos que por sua vez são indissociáveis de suas culturas (etnociências e etnoecologias) e constituem um enorme potencial ainda sub-valorizado. Qualificação do Estado para o diálogo com estes grupos, criando mecanismos que facilitem o repasse de recursos (como editais desburocratizados para micro-empreendedores individuais) e a submissão de projetos, aprimorando a experiência da Ação Griô, criando outras e pautando ações de ciência e tecnologia associadas à cultura.

Hacklabs Rurais e Biotecnologia - Incentivar práticas de biohacking abertas e livres a partir do conhecimento e ciências de povos tradicionais. Investimento em laboratórios que promovem a busca pela autonomia em diversos setores: humano, social, científico e tecnológico. Apoio ao desenvolvimento de pesquisas científicas livres, pautadas pela integração entre natureza e cultura, em estudos biotecnológicos, desenvolvimentos associados à computação física, à ciência comunitária e às tecnologias baseadas em práticas do faça-você-mesmo (DIY) . Hacklabs são práticas comuns em vários países, inclusive no Brasil, e têm como objetivo aproximar das pessoas comuns a produção científica e tecnológica de baixo custo e livre distribuição, criando espaços de convivência, experimentação e aprendizagem, por vezes em diálogo com os saberes das ciências duras e as ciências de comunidades tradicionais.

Assim como o aprimoramento das linguagens tecnológicas para esses ambientes,  em prol de pesquisas transdisciplinares-antidisciplinares em laboratórios de biohacking ou DIYBIO (Biologia do faça-você-mesmo), envolvendo: energias renováveis, cartografias de faunas e floras, redes autônomas de telecomunicações, bioconstruções, agroecossistemas e outras investigações que apoiem uma reversão do êxodo de comunidades tradicionais rumo aos centros urbanos. Deste modo, sugerimos uma especial atenção no investimento em hacklabs rurais e ecológicos (em zonas costeiras, no cerrado, no  semiárido, na região amazônica e em outros biomas em que ainda ocorrem trocas ecológicas diretas e abrigam comunidades tradicionais), estimulando a convivência com as realidades locais, apoiadas tanto por novas ferramentas, quanto nas tecnologias ancestrais de sustentabilidade e autonomias.A partir desta perspectiva, pode ser retomada a parceria da RNP com a  Funarte, retomando ações e publicando editais de apoio em diálogo com a  plataforma Rede//Labs.

Satélites - Apoio à sociedade civil na pesquisa e investigação para produção tecnológica de satélites, e a participação na discussão sobre os lançamentos de satélites. Está em jogo a questão dos espectros aéreos, assim como o acesso a tecnologia espacial. Os modos como são feitas as negociações sobre os domínios espaciais se dão do mesmo modo que as empreitadas colonialistas, a participação civil é ignorada. Propomos a participação de grupos interessados nas lutas espectrais e nos desígnos dos projetos espaciais, assim como pedimos espaços de residências artísticas e de desenvolvimento tecnológicos nas áreas de desenvolvimento e lançamento. Muitos dos satélites que estão em órbita estão sendo subutilizados, esses satélites são de grande utilidade para as redes de espectro livre, para termos acesso a esses satélites de forma legal necessitamos de acordos legais intraministeriais, e acordos entre ministérios e grupos empresariais. Esses satélites são facilmente cartografados, sendo vastas as redes que se prestam a esse tipo de análise. Propomos a criação de um espaço permanente de discussão aberta sobre a gerência civil de satélites.

Residências - Apoio à realização de intercâmbios e residências nacionais e internacionais entre laboratórios, Pontos de Cultura e agentes autônomos, expandindo e aprimorando a propostas como o programa Interações Estéticas da FUNARTE, e criação de outros programas para fortalecer uma rede de laboratórios culturais que inclua não só o Brasil, mas também outros Pontos de Cultura, espaços culturais, eventos, ações em redes da  América Latina e do mundo.

Rádio e TV Digital - Reconhecimento do rádio como um importante instrumento de difusão, produção e identidade culturais, principalmente diante das novas oportunidades tecnológicas e sociais que oferece o rádio digital. Desejamos um padrão de rádio digital  aberto, sem segredos industriais, com apropriações e adaptações para realidades de todas as estações de rádio do Brasil, potencializando a democratização da comunicação e o acesso popular à cultura. Somos também contra a criminalização da radiodifusão comunitária e livre: fomentamos a diversidade e a multiplicação de atores para o fortalecimento da pluralidade de expressões. Frente à iminente digitalização da radiodifusão, é essencial sublinhar potencialidades até agora pouco exploradas, como a otimização do uso do espectro eletromagnético, a multiprogramação e o desenvolvimento nacional de novos serviços, fundamentais para a plena promoção da diversidade e cidadania. É preciso, então, garantir o apoio à digitalização dos meios comunitários (que hoje somam mais de 10 mil emissoras de rádios de baixa potência em todo o país), a exploração das ondas médias, curtas e tropicais, bem como o acesso de Rádios e TVs comunitárias ao espectro aberto e democrático. Defendemos que o padrão Digital Radio Mondiale é o mais apropriado para a digitalização da radiodifusão brasileira (http://drm-brasil.org)

Hardware Livre - Expansão do incentivo pioneiro do Ministério da Cultura ao software livre também para o hardware: estimular a criação de novos dispositivos e novas mídias como bens culturais públicos, sujeitos aos mesmos príncipios de "propriedade intelectual" aberta como os discutidos neste documento. Somente através da produção autônoma de hardwares livres pode se garantir uma verdadeira apropriação pela sociedade dos meios de produção cultural no século XXI, caso contrário ainda que os softwares sejam abertos continuamos dependentes de empresas privadas estrangeiras. O Minc pode ter estratégias de incentivo que estimulem a criação e exploração de novos dispositivos midiáticos (computadores, radio e tv digital, telefonia, câmeras, projetores, instrumentos óticos, instrumentos musicais e etc.), com parcerias entre artistas e engenheiros, onde além da produção estética resultem também em alternativas para novos ciclos industriais mais acessíveis, para além das grandes patentes.

É possível e cada vez mais viável uma economia sustentável onde esquemas de placas eletrônicas, microchips, sensores e outras invenções sejam vistas como matéria para recombinações possíveis de novas invenções e sobretudo como reserva de conhecimento, numa área tão dominada pelas patentes de economias hegemônicas e sua lógica baseada em ocultar descobertas. Com licenças abertas é possível ampliar acesso a tecnologias colocando-os na pauta da educação pública, da ciência e dos meios de produção cultural, possibilitando uma economia mais colaborativa com acesso à matéria prima da indústria computacional e gerando fluxo de conhecimento industrial para os pequenos e micro empreendedores. Utilizar estas iniciativas como modelo para metodologias de ensino e produção em pequena escala e com soluções de logística local, incentivando a apropriação da tecnologia, a multidisciplinaridade e a criatividade no desenvolvimento de soluções para problemas comuns, que muitas vezes não são resolvidos pela lógica do mercado.

Infraestrutura de rede descentralizada - Neutralidade, segurança, transparência, acesso, controle são questões fundamentais que estão sendo discutidas em termos de marcos Legais, mas que precisam também ser enfrentadas através do desenvolvimento prático de alternativas tecnológicas que possibilitem uma infraestrutura descentralizada e gerida localmente. Para isso é necessário garantir recursos junto aos órgãos públicos, para desenvolvimento e implementação de redes que funcionem localmente com pareamento assíncrono com a Internet. Estas redes locais estão sendo discutidas e implementadas pela sociedade civil de forma independente, a exemplo das recentes investidas da Rede Mocambos de comunidades quilombolas nesta direção. Solicitamos um auxílio do estado para realizar os mapeamentos urbanos e rurais de disponibilidade de rede e implementações em si.

Acesso à internet - Garantir acesso à internet - rápida, estável e gratuita - a grupos, coletivos, pontos de cultura, telecentros dentre outras ações e estruturas, já existentes ou não, por meio da expansão da infraestrutura pública de conexão em banda larga (por exemplo, criando extensões a partir da Rede Ipê da RNP) para fins não somente científicos como também culturais. Garantir conexão dedicada de qualidade para Pontos de Cultura, hacklabs em periferias, comunidades indígenas e da zona rural e outros grupos com dificuldades de acesso à Internet, para que tenham condições de desenvolverem seus trabalhos e manifestarem seus entendimentos. Disponibilização de acesso aberto e livre a essa conexão para as comunidades e seus entornos. Para contornar as limitações de entrega de sinal por fibra ótica da rede Ipê, podem ser trabalhados pontos de distribuição de rede com tecnologias sem fio, ampliando seu alcance. Fomentar o acesso livre à internet ao menos em localidades de alta demanda, como centros urbanos e de eventos.

Comunidades de software livre - Solicitar ao MinC, MC, MCTI e MEC a adaptação de seus editais e mecanismos de incentivos para que atendam a um modelo que fortaleça as redes abertas de pesquisa livre e comunidades regionais de software livre, criando mecanismos de apoio ao ensino, pesquisa e principalmente desenvolvimento de soluções em softwares de código-aberto voltados à produção cultural. Criar mecanismos de interação entre essas redes e os sistemas de pesquisa institucionais no âmbito acadêmico e de ensino público, gerando apropriação e partipação das diferentes comunidades locais. Compreender a produção de código como manifestação cultural. Estimular a produção do código computacional livre como uma mídia que é tecnologia condensada, reativa, modular e reprodutível sem custo adicional. Contemplar o patrimônio da humanidade que é o repertório em circulação de código aberto. Incentivar as comunidades envolvidas com recursos de forma a facilitar as dedicações usuais sem prejuízo dos agentes que empregam nestas investidas seus tempos, recursos e relações interpessoais.

Lixo Eletrônico - Incentivo a práticas de apropriação e reaproveitamento de equipamentos descartados, contrapondo-se à lógica industrial da obsolescência programada e percebida, fomentando ações de  transformação de  lixo eletrônico em matéria-prima artística e experimental, kits educacionais e objetos carregados de significado ou utilidades sociais. Estimular o desenvolvimento de uma cultura não consumista e de não desperdício que  promova o reuso antes do descarte, abrindo espaço para que as  cooperativas de reciclagem, e outras formas de organização social  baseadas na Economia Solidária, sejam multidisciplinares e se incorporem  ao espaço urbano como ações socioculturais do cotidiano. Estimular que essa Cultura do Remix se estenda a outros campos da Cultura criando novas possibilidades de criação coletiva.

Economia solidária - Investimento na economia solidária, feira de trocas de conhecimento tecnológico e de produção cultural, coletas de lixo eletrônico e apropriação de tecnologias, seja na sua forma física de equipamentos eletrônicos ou de subprodutos, fazendo com que a responsabilidade do descarte e recriação de material seja medido em moeda social de acordo com as ações de cada participante e redes produtoras.  Conectar  através de projetos convergentes as Incubadoras e Centros Públicos de  Economia Solidária aos Hacklabs, para que a inovação seja prática de  aprimoramento das produções que se pautem pelos príncipios do movimento social da Economia Solidária.

Plataformas digitais de repositórios públicos - Ampliar o diálogo entre vários órgãos da  administrção pública, estabelecendo parcerias efetivas e estimulando o empenho de recursos e projetos que viabilizem a implementação de servidores em nuvem  garantindo que a produção nacional de mídia, principalmente com recursos oriundos de editais e serviços públicos, estejam garantidos legalmente e digitalmente no Brasil. Hoje o SERPRO trabalha em um projeto de implementação de repositórios públicos, a EBC possui o projeto do Canal P para toda a produção multimídia pública, assim como N outros órgãos estão investindo esforços nessa frente. Ao MINC  cabe o papel de valorizar a disseminação e preservação do patrimônio cultural brasileiro em ambientes digitais que fortaleçam a nossa soberania cultural,  devendo assim assumir o protagonismo para juntar, organizar esses diferentes agentes e viabilizar que o Brasil tenha um ambiente digital público e seguro para sua produção simbólica e imaterial.

Infra-estrutura pública de federação de redes - uma das frentes na qual a Secretaria Geral da Presidência atua é a mobilização e atuação em redes. Esse esforço vem juntar-se com as centenas de iniciativas de trabalho em rede e construção de territórios digitais. Mas essa proliferação de iniciativas, inclusive, e principalmente, dentro do Estado traz o risco de tudo se esvaziar pela multiplicidade de identidades criadas pelos usuários. Já existem elaborações e iniciativas de implementar a Federeação de Redes. Essa Federação consiste de infra-estrutura e de protocolos que permitam que usuários cadastrados em diferentes Redes Sociais Temáticas possam se relacionar sem precisar criar novas identidades. O Estado brasileiro produz muitas redes, mas elas não se conectam, levando ao cidadão assumir multiplas identidades junto ao Estado e suas políticas. Ao invés de investir recursos em criar mais redes, e mais micro-concentrações de informação, que acabam se perdendo, o MINC, junto a MCTI, SEPRO, MPOG, RNP, entre outros, deve lançar uma edital que viabilize a implementação de um protocolo público de interconexão de Redes.

Licenciamento público de obras - A discussão quanto à reforma da Lei de Direito Autoral está além da capacidade imediata de gestão dos recursos públicos e das poíticas públicas que cabem ao Ministério. Diante disso, e mantendo o compromisso de valorizar e respeitar a Cultura brasileira, sugerimos ao MINC, conformar um grupo de trabalho interministerial, em parceria com o Conselho Nacional de Cultura, Ministério da Justiça, SLTI/Ministério do Planejamento e elaborar um Licença Pública de Obras. A partir do exemplo dado pelo - Portal de Software Público - SLTI/MPGO, é possível estabelecer uma licença exemplificada em modelos como a GNU/Linux, Creative Commons, Copy Left e garantir que todo e qualquer projeto, que se valha de recursos públicos, mediante prêmios, convênios, editais ou prestação de serviços, ceda os direitos para o domínio público. Com isso desafios como o de levar obras realizadas com recursos públicos às escolas podem facilmente ser liberadas, e poderá ainda influenciar de forma prática no debate sobre a Reforma da Lei do Direito Autoral e sua aplicabilidade na sociedade e no Congresso Nacional, além de garantir o processo de Remix Cultural.

1646 leituras blog de fabiborges
qua, 29/08/2012 - 14:15

Capa Metatude

Desenvolvendo protótipo de livro que vai circular o Brasil com

conversas da rede metareciclagem. Todxs os textos

e páginas podem/devem receber intervenções do

detentxr provisórix do livro.

Segue anexo.

1363 leituras blog de siliamoan
qua, 28/12/2011 - 10:59

Software livre com mentes proprietárias

Este texto é uma tentativa de abrir um debate sobre a atitude de algumas empresas que solapam todo o significado do software livre. Vou usar um exemplo ocorrido há alguns meses, infelizmente não posso dar o exemplo completo, pois um amigo envolvido no ocorrido pediu que eu não citasse os envolvidos com o caso.

Fui procurado por um amigo envolvido com SL (software livre), que estuda numa faculdade particular. Ele me falou sobre o planejamento de organizar um evento de SL em sua faculdade. Dei uma força e me dispus a ajudar no que fosse preciso, dentro de minhas limitações. O evento iria ocorrer, estava tudo certo junto à coordenação da faculdade. Já tinham datas certas, eu ia palestrar. A bronca que ocorreu foi que uma empresa queria fazer um lançamento oficial do ubuntu. Esse lançamento iria ocorrer no mesmo dia do evento de SL. Sem muito diálogo a coordenação da faculdade vetou o evento de SL, dando preferência ao lançamento do ubuntu.

Lanço então uma questão:

Se o ubuntu é um SL, por que o seu lançamento não foi dentro do evento?

De acordo com o site da distribuição ubuntu:

     “Ubuntu é uma antiga palavra africana que significa algo como “Humanidade para os outros” ou ainda “Sou o que sou pelo que nós somos”. A distribuição Ubuntu traz o espírito desta palavra para o mundo do software livre.”

Palavras até bonitas, mas que não são praticadas. Principalmente quando há mercado/marketing e gente querendo se aproveitar do SL. É notável a preocupação apenas mercadológicas que passam por cima de conceitos presentes no SL, como colaboração e compartilhamento. Hora, para a empresa seria mais interessante o boom do lançamento do seu produto/serviço com exclusividade.
Eu gostaria de citar nomes. Infelizmente não posso, ainda. Mas deixo aqui minha indignação com esta empresa que de software livre não tem nada! E que jogam baixo, muito baixo.

Obs1: não estou falando da canonical.

Obs2: não estou atacando o ubuntu.

2402 leituras blog de yzak

DyneBolicEn

Release do dyne:bolic 3.0, codename MUNIR (sendo traduzido para português em DyneBolicPtBr).


annunciazio'! annunciazio'!

dyne.org free software foundry proudly presents to you the beginning
of a new development campaign - the dyne:III operating system!


       _                     _           _ _
      | |                   | |         | (_)
    _ | |_   _ ____   ____ _| | _   ___ | |_  ____
   / || | | | |  _ \ / _  |_) || \ / _ \| | |/ ___)
  ( (_| | |_| | | | ( (/ / _| |_) ) |_| | | ( (___
   \____|\__  |_| |_|\____|_)____/ \___/|_|_|\____)
        (____/    version 3.0.0 :: codename MUNIR
       
   
    100% FREE MULTIMEDIA GNU/LINUX OPERATING SYSTEM
 
      RASTA SOFTWARE FOR THE FREEDOM OF CREATION
 
           free to download and copy, go on
 
         ____ _ http://dynebolic.org _ _____
         ___ __ http://dynebolic.org __ ____
         __ ___ http://dynebolic.org ___ ___
         _ ____ http://dynebolic.org ____ __
 
       Liberate yourself from mental slavery!
 
     Redeem yourself from closed source software!
 
             ISO DVD image of 1.7 GB
 
            BOOT IT LIVE OR RUN IT LIVE
       ON YOUR PC OR IN A VIRTUAL MACHINE
    ANY OTHER SYSTEM INSTALLED WILL BE UNTOUCHED
   NOMADIC DESKTOP READY WITH TONS OF APPLICATIONS
    ALL FREE AND OPEN SOURCE, NO SPYWARE, NO SHIT
        RIGHT ON!   RIGHT ON!   RIGHT ON!

Frequently Asked Questions
===========================

Please stop shouting and tell me what is this!
-----------------------------------------------

Dyne:bolic GNU/Linux is a live bootable operating system, containing a
whole set of applications working straight from boot, without the need
to install or change anything on the hard disk.

Dyne:bolic is user-friendly: recognizes your hardware devices and
offers a vast range of software for multimedia production: audio and
video manipulation, sound composition and synthesis, 3D modeling,
photography, peer2peer filesharing, web browsing, veejaying, desktop
publishing, word processing, cd burning, email, privacy, anonymity
tools and more.

Dyne:bolic includes code from thousands of programmers all around the
world: a lively community of artists, teachers and developers writing,
using, distributing and adapting software according to diverse and
desires. We love to share what we accomplish freely: this operating
system does not contain non-free parts, thing you have to buy, drivers
that lock your hardware or forces you to use a certain product.

This operating system is a grassroot effort to share independent
knowledge, keeping away from commercial speculations and capitalist
corporations that limit people's freedom. Our aim is to create a
peaceful environment that doesn't tries to rip you off at every click,
store your private information in the cloud, put a logo on your
creations or force your friends to download a plugin to watch your
videos.


* Quote of the day
 
  To be 'famous', one has to be 'recognisable'.
  Repetition is just a short cut to this state of affairs.
                                                  - Monty Cantsin
 

Dude! I know dyne:bolic, just tell me what's new!
--------------------------------------------------

Basically everything, starting from the software, the libraries and
the desktop. You will need hardware that is reasonably more powerful
than 5 years ago when dyne:II was released, while the desktop is now
way more user friendly and includes many configuration tools,
facilitates alternative access and is fairly intuitive.

It would be too long a list of changes now, so have a look around and
let us know what do you think, the dyne:bolic mailinglist is the best
place where to share your impressions and suggestions; we'll be
listening and we will be developing dyne:III further in the coming
months.

It doesn't works on my computer! some cards are not found...
-------------------------------------------------------------

A big difference between dyne:bolic and other popular operating
systems around is that we adopt only 100% free software, which means
our system is free from proprietary software. The result is that we
can provide support for less hardware cards (video, network, wireless
and such): just those working transparently, following a well
documented protocol and running free and open source drivers that make
it clear to everyone what the device is doing. It is frustrating on
the short term to have such a limited hardware support, but we think
is worth on the long term because it gives everyone the freedom to
study, adapt and modify software and hardware and to clearly know what
is happening inside our machines.

* Why freedom is better on the long term?
 
  To explain why this is important, let us propose you an example in a
  different context, that of food production: many farmers in the World
  have been told by the global mega-corporations that by buying and
  using their proprietary chemicals and seeds their farms would be more
  productive.  The result of this corporate fraud is that farmers become
  dependent from foreign and proprietary chemicals and seeds: they are
  often genetically modified so that plants won't produce more seeds,
  plus they are protected by patents so that farmers themselves cannot
  study, adapt and redistribute the technology they are using.  It even
  gets worst, since these proprietary and globalised products cannot be
  appropriate to the contexts they are used: not even the promise of
  productivity is maintained and the soil gets poisoned by the ignorance
  and inability of the mega-corporations that will never be able to
  supply very different needs around the world.
 
  Now, back to your computer :^) think of how important is the
  technology you use to build your social interaction online, your
  digital productions and audio/video creations. As the importance of
  this technology grows in your life, so it grows the power of the
  mega-corporations which are acting unethically by locking you out of
  your own device, denying your freedom to study, modify, adapt and
  redistribute all what you use. On the long term you will find yourself
  depending from these technologies and being limited by them, you will
  not be able to evolve and use your knowledge and skills at their full
  potential. You'll be a mental slave trained to say yes to license
  agreements progressively corroding your rights and interacting with
  prefabricated interfaces which will limit your freedom and squeeze out
  your time and money while doing that.
 
  That's why we consciously eliminate support for the hardware that
  closes you up in such traps. For instance if you are a digital artist,
  using dyne:bolic or other 100% free operating systems you can be sure
  that your creations can be preserved in time, without being held
  hostage of proprietary technologies needed to reproduce them.
 
* Ok! so you think you're smart, hu? what should I do then?!
 
  Next time you buy technology, think twice and choose wisely! here is a
  useful initiative you can visit to find out which hardware is well
  supported by free software: [http://www.h-node.com]
 
  Liberate yourself from mental slavery!
 
 

Hey! I'm not a noob, can you tell me what's under the hood?
------------------------------------------------------------

Ok, lets put it clear: dyne:III is a completely new development base
and this release is just the beginning of a new course. Right now the
most interesting part is in the SDK and, while it is a usable and
useful live OS, dyne:bolic 3.0.0 release doesn't yet implements all
the features that we are going to put in there: but don't worry, they
will start coming.

The dyne:III consists in a Debian-Live system running free packages
from various Apt based distributions, mostly Pure:dyne and Trisquel,
which are blends of Ubuntu. Debian-Live scripts in particular have
progressed well in the past years and finally reached a point that is
comparable to the dyne:II boot scripts, so now we can start from there
and build on top of the Debian foundations.

On the desktop we have a fine tuned Gnome 2, for booting there is
Grub2 and our ramdisk script lets you boot automatically from an ISO
on your harddisk or even on a USB stick, without the need to extract a
directory from it.

With some time and your good support, we plan to implement inside
dyne:III most features already present in dyne:I and dyne:II like:
optimization for old hardware, docking, nesting, good introductory
documentation, the modules mechanism and more possibilities to
customize and to cluster machines on the same network in various
ways. But this time we are looking at the longer term: rather than
implementing our unique live features just for our own system, we plan
to integrate them into the APT structure so that, in case they like,
also other distributions can benefit from them. While doing that we
can concentrate less on package maintainance and more on the actual
development of the SDK and our operating system.

Interested in what is coming up? take contact with us and start
exchanging code, more than ever the dyne:III approach is open to
collaborations, you'll find us on the gnu-linux-libre and of course on
the dynebolic mailinglists. Here below some links:

SDK scripts: [https://github.com/dyne/dynebolic/tree/master/dyneIII]

Debian-Live scripts and documentation: [http://live.debian.net]

Pure:dyne distribution and packages: [http://puredyne.org]

Linux-Libre kernel, 100% Free: [http://linux-libre.fsfla.org/]

List of software that we avoid: [http://ur1.ca/2b0z5]

Trisquell 100% GNU/Linux based on Ubuntu: [http://trisquel.info]

Our code on [http://code.dyne.org] and [http://github.com/dyne]

And.. what does the codename MUNIR stands for?
-----------------------------------------------

The codename of dyne:III is an hommage to the memory of Munir Said
Thalib, a human rights activist that was assassinated in 2004 on a
flight between Indonesia and the Netherlands, poisoned with
arsenic. His witness and courage, together with that of more fellow
activists, brought him to question the integrity of a despotic
government acting against the interest of its own citizens. His
actions stand as an example for all those who struggle for peace and
solidarity, questioning corrupted and despotic powers despite the
dangers that such actions imply.

Munir died fighting the injustice and long trail of corruption from
the dictatorship of militarized mass murders: denouncing the their
regime, their persecutions, corruption, sanguinary repression of youth
movements and servile opportunism to the rootless interests of the
mega-corporations.

We stand united with all the brothers and sisters of Kontras, IKOHI
and YPKP. We will not forget Munir, as many other human rights
activists who were assassinated like him. One can kill a man, but
cannot kill ideas. All our solidarity goes to those who have known him
in life and irremediably miss him now and, most importantly, to all
those who commit to make the World a better place by denouncing the
corruption, collusion and nepotism of the ruling casts in power.

Who are you?!
--------------

A swarm of people and ideas, sometimes condensed around a pair of
hands on a keyboard. You can point your browser to [http://dyne.org] to
find out more, many links bring to different places and hopefully
you'll enjoy your journey through our literature, which is also
constantly changing and, if you like, co-evolving with you.

Dyne.org is a non-profit foundation dedicated to development of free
software as in free speech. Since the year 2000 dyne.org managed to
connect a loose network of hackers and gather their activity in both
on-line and on-site operations. Admittely, in recent times, the
culture we come from has grown to the point that reducing our presence
to a single entity is way too reductive. Dyne.org is a network of
networks, a meeting point, a campfire, a whispering place and a stage
for ideas and projects of which dyne:bolic is just one of many.

If you like to support dyne.org and help us raise the quality of what
we do, please consider to make us a donation or get in touch to
discuss opportunities and cooperations.

Many are the people we are grateful for all the support they share to
make our projects blossom, as crazy idealistic as they can be, our
love constantly inspire more and more people around. We will do our
best to express our gratefulness in actions and facts rather than in a
list of names here, which would be always incomplete, since you are
many out there and you know it well.

The following organizations have recently contributed to help us along
the hard road to success: Servus.at / Stadtwerkstatt, Montevideo/NIMk,
the Pixel network, The hackmeeting community, the Free Software
Foundation and the GNU Project, Kennisland / Digital Pioneers, The
Next Layer, the Hackerspace movement and all those crazy people who
believe we can make the World a better place for humanity and know
very well we can't do it alone.

Disclaimer
-----------

:: DISCLAIMER

dyne:bolic GNU/Linux is copyleft
(C)2001-2011 by the Dyne.org Foundation

Several redistributed software are copyrighted by the respective
authors, it is documented in the accompanying manual of the
distribution.

This program is free software; you can redistribute it and/or modify
it under the terms of the GNU General Public License as published by
the Free Software Foundation; either version 3 of the License, or (at
your option) any later version.

This program is distributed in the hope that it will be useful, but
WITHOUT ANY WARRANTY; without even the implied warranty of
MERCHANTABILITY or FITNESS FOR A PARTICULAR PURPOSE.  See the GNU
General Public License for more details.

You should have received a copy of the GNU General Public License
along with this program; if not, write to: Free Software Foundation,
Inc., 675 Mass Ave, Cambridge, MA 02139, USA.

dyne.org is available to provide the source of the included binaries
upon request, all the included software can be redistributed under the
terms of the GNU GPL license and, in some cases, the X/BSD license.

For more informations refer to the web pages on [http://dynebolic.org]
 

DyneBolicPtBr

Traduzindo o release do dyne:bolic 3.0. Os parágrafos abaixo são somente um trecho do texto completo, ainda não traduzido. Ajude a traduzir outras partes dele!


Não funciona no meu computador! Algumas placas não são encontradas...
-------------------------------------------------------------

Uma grande diferença entre o dyne:bolic e outros sistemas operacionais populares por aí é que nós adotamos somente software 100% livre, o que significa que nosso sistema é livre de software proprietário. O resultado é que nós podemos oferecer suporte para menos placas de hardware (vídeo, rede, wifi e afins): apenas aquelas que funcionam de maneira transparente, seguindo protocolos bem documentados e rodando drivers livres e de código aberto que deixam claro para todxs o que o dispositivo está fazendo. É frustrante em curto prazo ter um suporte a hardware tão limitado, mas pensamos que vale a pena no longo prazo porque isso dá a todo mundo a liberdade de estudar, adaptar e modificar o software e o hardware, e saber claramente o que está acontecendo dentro de nossas máquinas.

* Por que a liberdade é melhor a longo prazo?

Para explicar por que isso é importante, vamos propor um exemplo em um contexto diferente, o da produção de comida: muitos produtores rurais no Mundo ouviram das megacorporações globais que ao comprar e usar seus fertilizantes químicos e sementes suas propriedades seriam mais produtivas. O resultado dessa fraude corporativa é que os produtores rurais tornam-se dependentes de químicos e sementes estrangeiras e proprietárias: elas frequentemente são modificadas geneticamente de modo que as plantas não produzam mais sementes, além de serem protegidas por patentes de maneira que os próprios produtores rurais não possam estudar, adaptar e redistribuir a tecnologia que utilizam. Fica pior ainda, à medida que esses produtos proprietários e globalizados não podem ser apropriados para os contextos em que são usados: nem mesmo a promessa de produtividade se mantém e o solo é envenenado pela ignorância e inabilidade das megacorporações que nunca conseguirão oferecer as diferentes necessidades por todo o planeta.

Agora, de volta ao seu computador :^) pense quão importante é a tecnologia que você usa para construir sua interação social online, suas produções digitais e criações de áudio e vídeo. À medida que a importância dessa tecnologia cresce na sua vida, também cresce o poder das megacorporações que estão agindo de maneira antiética, bloqueando seu acesso de seus próprios dispositivos, negando a sua liberdade de estudar, modificar, adaptar e redistribuir tudo que você usa. A longo prazo você vai se encontrar dependente dessas tecnologias e restrito por elas, você não poderá evoluir e usar seu conhecimento e habilidades em todo seu potencial. Você será 1 escravx mental treinadx para dizer sim para acordos de licenciamento corroendo progressivamente seus direitos e interagindo com interfaces pré-fabricadas que vão limitar sua liberdade e espremer seu tempo e dinheiro enquanto fazem isso.

É por isso que nós eliminamos de caso pensado o suporte para hardware que lhe fecha em tais armadilhas. Por exemplo se você é 1 artista digital, usar dyne:bolic ou outros sistemas operacionais 100% livres você pode ter certeza de que suas criações podem ser preservadas através do tempo, sem ficar refém de tecnologias proprietárias necessárias para reproduzi-las.

* Ok! então você se acha esperto, é? o que eu devo fazer então?! 

Na próxima vez que você comprar tecnologia, pense duas vezes e escolha sabiamente! Aqui está uma iniciativa útil que você pode visitar para descobrir qual hardware é bem suportado por software livre: [http://www.h-node.com]

Liberte-se da escravidão mental!

sab, 06/08/2011 - 03:23

Android, um novo Windows?

Na opinião do Liquuid o bicho tá mais pra um novo windows, veja: 

Não lembro do android ter sido vendido como projeto open-source de comunidade e talz, como o Eclipse. Ele é parte de um negócio multi-bilionário que não trouxe nada de novo pro mercado  mobile a náo ser o fato de usar a mesma estratégia que microsoft usou pra detonar a apple nos anos 90, licenciar o SO pra ganhar mercado e criar um eco-sistema em volta dele.

Pra fins de inação o android é nulo, é inegavel que sua comunidade e o número de usuários tá bombando, mas o fato do google tomar as decisões e deixar a comunidade de fora não afeta ninguém. O Android não foi um SO feito para as massas ele foi desenvolvido para os fabricantes o customizar em seus aparelhos, android é uma meta distribuição linux :P

Tanto o Android não é feito para pessoas comuns que ele não vem com drivers, é o fabricante que o desenvolve, e no geral os fontes dos drivers não são liberados, até pq no geral, diferente dos pcs onde existe um padrão e consorcios pra garantir interoperabilidade dos componentes, os celulares e tablets tem arquitetura própria.

Sei lá se garantir que o Android receba pitacos da comunidade seja algo realmente importante, sistemas como o falecido maemo foram muito mais relevantes do que o android no sentido de ter uma comunidade atuante no projeto.

Sendo direto, Android não é uma distro linux, é um modelo de negócio baseado em um sistema que usa, apesar não precisar disso, o kernel linux. É um meta-produto que deve ser finalizado pelos fabricantes dos aparelhos, e para tornar isso possivel, tem seu código aberto, e só ... desencana, android não vai ser um novo debian, tá mais pra ser um novo windows.

Liquuid 

http://thread.gmane.org/gmane.politics.organizations.metareciclagem/4568...

----------------

 

 

3390 leituras blog de o2
dom, 16/01/2011 - 21:56

Inovação e tecnologias livres

Instigado pela proposta do baú da década (mas atrasado como contribuição), escrevi um texto sobre como estou vendo o momento atual. Dividi em duas partes: na primeira, analiso coisas que aconteceram nos últimos anos (em especial desde a criação do projeto Metá:fora até agora); na segunda coloco alguns temas que estão me interessando de hoje para o futuro. É um começo de conversa que tem a ver, entre outras coisas, com o que vem depois da inclusão digital, com a relevância das tecnologias para o futuro do Brasil e com inovação baseada em conhecimento livre. Espero comentários, críticas e sugestões.

Ler online no blog desvio:

Também publiquei versões em PDF, Epub e Kindle no Archive.org (e replicando aqui também o PDF).

Flattr this

3031 leituras blog de felipefonseca

V ENSOL

Sábado 20 nov. 2010 - 3ª Reunião p Organização do V ENSOL

Cheguei um pouco atrasado nesta reunião mas acho que ainda deu para pegar algumas conversas importantes. Por enquanto não deu pra ter uma idéia de como vou poder colaborar com "mão na massa" para o evento, além daquela noção básica claro que é a de carregar peso e  ficar correndo pra lá e pra cá nos dias.leia mais

dom, 31/10/2010 - 21:43

V ENSOL - João Pessoa, PB 2011

Neste sábado 30 de outubro participei da segunda reunião oficial de organização do V ENSOL a se realizar de 11 a 14 de maio de 2011 em João Pessoa na Paraíba. E teve até uma uma boa cervejinha com sinuca logo em seguida, claro.  Muitas emoções, muitas percepções.leia mais

2446 leituras blog de o2
dom, 15/11/2009 - 14:49

Os caras do Kuki Linux mandando a Real

Segue a tradução "meio ajeitada" depois do Google tradutor.   Original aqui: http://www.kuki.me/2009/11/important-news/

Caros usuários.

Estou muito triste em anunciar uma parada no  desenvolvimento do kuki linux  para o momento.leia mais

1681 leituras blog de o2
Conteúdo sindicalizado