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Blog de mairabegalli

sex, 09/08/2013 - 06:48

A trajetória ambiental e o planejamento urbano no BR

Seminário apresentado no Programa de Pós Graduação de Planejamento e Gestão do Território, em agosto de 2013.

 

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qui, 30/05/2013 - 20:55

Reunião Riacho 27/05/2013

No dia 27 de maio de 2013 aconteceu a terceira reunião no Riacho Grande. Na reunião do mês anterior estiveram presentes o secretário dos Transportes e da Saúde para dialogar com a população local (disseram que as demandas foram grandes e que muitas pessoas estavam presentes). Nesta semana, quem estava presente foi a Neide, Assistente Social (menos pessoas e menos dialógo). Sergio até alertou que essas reuniões nao são apenas para a população cobrar, mas também dialogar, aprender e levar soluções, reforçando a ideia de gestão participativa.

Neide conversou didaticamente sobre a importância de ajudar e notificar casos de violência doméstica, evasão escolar (ainda bem altos). E também mostrou como era possível obter ajuda do poder público (idosos, deficientes, incapazes).

Sergio comentou sobre a importância do ECA e de atender comunidades em situação de vulnerabilidade socioambiental. Sugeriu que no próximo mês de junho fizessemos algumas visitas aos bairros levando a discussão da temática ambiental, por conta do mẽs do meio ambiente.

Notificou alguns avanços: como a regulmentação da feirinha de domingo, o fechamento da prainha, e a mudança de mão de algumas vias.Ficou de compartilhar esses avanços por email.

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qui, 16/05/2013 - 09:25

Primeira reunião na subprefeitura do Riacho Grande, em 25 de março

No dia 25 de março aconteceu a primeira reunião, na subprefeitura do Riacho Grande com o objetivo de envolver a população local nas escolhas da região. A reunião foi convocada por email e contou com a presença de líderes locais, e pessoas das mais diversas atividades, com as mais variadas demandas.

Wagner Lino, o atual subprefeito disse que o objetivo é reunir mensalmente a população local, que sofre com o afastamento geografico de SBC (centro). Ele expôs a situação que a sub passou entre os anos de 2005 até agora,um contexto de abandono que reflete a fragilidade atual do sistema socioecológico da região.

Não consegui participar da reunião de abril, mas pretendo documentar todas as reuniões que devem ocorrer nas últimas semanas de cada mês.

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qui, 16/05/2013 - 07:16

Mesa redonda Urbanização de favelas em áreas de mananciais na UFABC

No último dia 9 de maio, a UFABC promoveu a I Semana das Engenharias. Uma das atividades, que também integrou a III Jornada de Engenharia Ambiental e Urbana, foi a mesa redonda "Urbanização de favelas em áreas de mananciais", que contou com a participação da Violeta S. Kubrusly (Prefeitura de São Paulo), e da Tassia Regino (Prefeitura de São Bernardo do Campo) que falou sobre a urbanização integrada e recuperação ambiental no Alvarenga.

A apresentação da Violeta foi bastante didática, contextualizou os problemas que envolvem as áreas de manancial de SP desde 1700, quando o Rio Tamanduatei era utilizado como forma de escoamento de mercadorias da Ladeira Porto Geral, famosa rua de comércio do centro de SP. Comentou sobre os desafios da recuperação da Guarapiranga, de ações integradas para solucionar os impasses envolvendo o meio ambiente, os recursos hidrícos e a pobreza das populações humanas que se fixaram no entorno dessas áreas (por motivos diversos) ao longo dos anos. Disse que nosso modelo de gestão se baseia no modelo francês de recursos hidrícos, e tem como marco a Lei 7.663/91 (Lei Estadual de Recursos Hidrícos).

Violeta ressaltou a importância da nova Lei da Billings para a mudança do cenário da região e da implementação de PRIS (Plano de Recuperação de Interesse Social) que necessariamente PRECISA considerar as populações humanas para o manejo dessas áreas. Expôs alguns casos de recuperação, o que mais chamou atenção foi o do bairro "Cantinho" localizado na área da Guarapiranga. O que mais me chamou atenção (II) é que não usaram espécies nativas para tentar uma recuperação florestal ainda que com pequenos mosaícos nessas áreas já densamente urbanizadas, nem materiais ecológicos ou pensaram em ecoconstruções para essas áreas.

A Tassia trouxe exemplos de SBC, mas seu foco principal foi o contexto do Alvarenga, bairro periférico que teve muitas ocupações irregulares ao longo dos anos.

66% da área de SBC é área de manancial, sendo que esse total reprensenta 55% dos mananciais do Estado de SP. 35% das moradias de SBC são de assentamentos irregulares.

Tassia também comentou sobre a importância do PRIS.

AND, disse que o Riacho Grande será a primeira região a receber coletores troncos da SABESP, entretanto não existem planos mais detalhados para região.

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qua, 15/05/2013 - 13:20

Novidades do Protei

Cesar Harada navegou por diferentes mares, nos últimos 4 meses. Ele documentou a experiência em seu blog e também em vídeos postados na página do Protei no Kickstarter.

Atualmente, Cesar está em São Francisco (EUA) a procura de patrocinadores:

Temos o objetivo de fabricação 1000 Protei até o final do ano. Parece loucura? Mas não é, uma vez que temos o molde, a diferença de preço entre fazer 100 máquinas ou 1000 é muito pequena. Nos próximos meses vai acontecer.

 

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qui, 02/05/2013 - 07:41

Pirajuba, o peixe amarelo da POLI-USP

Vídeo que documenta a experiência do drone "Pirajuba" - peixe amarelo em Tupi, desenvolvido por pesquisadores da POLI-USP. Os testes do vídeo foram realizados no mar de Angra dos Reis, no Rio de Janeiro. mais infos aqui

 

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seg, 29/04/2013 - 09:00

Tentativas, erros e acertos (30/09/2012)

No último dia, 30 de setembro de 2012, assim como havia combinado, o participante que presta serviços na marina vizinha ao Ponto levou a imagem, feita com o seu telefone celular, da bóia da Petrobras disposta em uma das margens do canal de Bertioga.

Iniciamos uma roda de conversa com os participantes expondo a importância da documentação e externalização de relatos como esse utilizando licenças livres que permitam a cópia, a modificação e a distribuição. Já que tais processos, além de possibilitarem formas autônomas de narrativas de suas realidades locais, também podem servir como ferramentas de empoderamento local. Outros participantes afirmaram que "sempre utilizam" seus aparelhos celulares para registrarem o ecossistema local. Um participante mostrou vídeos curtos, feitos acerca de 10 dias atrás, em que saguis que “passeiam” entre as árvores que rodeiam os muros de sua residência, no bairro do Caruara. O mesmo participante afirmou ter outros registros feitos com seu telefone celular de tartarugas que "sempre aparecem" no canal de Bertioga.

Uma das gestoras do Projeto Parcel trouxe algas que haviam sido coletadas no Morro do Maluf, na Praia das Pitangueiras, no município do Guarujá durante aquela manhã. As algas foram mostradas aos participantes e juntxs identificamos a espécie, por meio de pesquisas em bancos de dados e comunidades de botânica na internet, como uma macro alga verde chamada Ulva sp (Chlorophyceae), conhecida popularmente como alface do mar. Foi exposto aos participantes que para análise da incidência de poluentes seria necessário coletar um indivíduo endêmico do local e delinear uma metodologia para isso, porém não haveria tempo hábil durante as atividades do ConecTAZ “deriva//lab”. O processo envolvendo a coleta, manuseio e identificação das algas teve importância didática sobre as aplicações e usos de espécies de fauna e flora para o uso de experimentos, uma vez que os organismos marinhos são amplamente utitilizados em aplicações envolvendo biotecnologias.

Foram feitos os últimos ajustes no código e a vedação do recipiente plástico, juntamente com os participantes que seguiram às margens do canal de Bertioga com o drone para realizar a primeira navegação. O sistema de chamada telefônica como forma de controle do protótipo, porém o motor utilizado não foi potente o suficiente para fazê-lo navegar na água. Após algumas tentativas os participantes e os colaboradores voltaram ao Ponto de Cultura para o encerramento da atividade.

Mesmo com a falha que impossibilitou a navegação, os participantes não se mostraram frustados, indicando que compreenderam a importância do processo experimental que envolve trocas entre pessoas e absorveram o conceito do “erro como matéria prima” para futuros acertos. Sugerimos a criação de uma lista de email, para dar continuidade a proposta e manter contato. Os participantes mostraram-se receptivos à proposta, porém afirmaram que “quase não usar email” e optaram pela criação de um grupo no Facebook, a plataforma que mais utilizam para comunicação. Assim foi criado o grupo Mãe d'Água.

 

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seg, 29/04/2013 - 08:51

Escrevendo códigos e caminhos (29/09/2013)

No segundo dia, 29 de setembro de 2012, todos os participantes chegaram no horário combinado (14hs) e mostraram-se interessados em continuar as atividades iniciadas no dia anterior. Verificamos incidência de espécies de algas nas margens do Canal e no mangue localizado ao lado do Parcel, entretanto não encontraram espécies no local. Ainda assim comentaram sobre possibilidades de encontrar espécies que pudessem tripular o protótipo e “mostrar a qualidade da água”.

Os participantes também colaboraram no desenvolvimento do sistema (hardware e software) que seria utilizado para o controle do drone. Para isso utilizaram Arduíno com um módulo de controle, que posteriormente foi vedado em recipiente plástico com tampa e cola quente para não entrar em contato com a água. Esse sistema tornaria possível guiar o drone via chamada telefônica por um aparelho de telefone celular com Android, que ativaria o motor e a hélice no sentido desejado para a navegação.

Todos interagiram na montagem dos circuitos eletrônicos, assim como a escrita de linhas de comandos para o controle do drone. Mostraram interesse em em aprender sobre a linguagem de programação, e questionaram sobre onde poderiam comprar um Arduíno, e se o valor era acessível.

Pouco antes do final das atividades (18hs), um dos participantes relatou que uma bóia da Petrobras havia sido recentemente "depositada" na outra margem do canal de Bertioga, mas não soube informar a data exata. Tratava-se de uma grande estrutura metálica, que afirmaram ser "utilizada ao redor de plataformas de petróleo". Outro participante, que presta serviços de marinheiro em um barco particular na marina localizada no canal de Bertioga, se dispôs a fazer uma fotografia da bóia na manhã seguinte, durante seu período de trabalho, para compartilhar durante a atividade.

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seg, 29/04/2013 - 08:43

Começando um lab: os relatos do primeiro dia (28/09/2012)

Durante as apresentações iniciais, em 28 de setembro de 2012, realizamos uma breve contextualização sobre a história da indústria do petróleo no mundo, os aspectos e impactos atrelados ao pré-sal na Bacia de Santos, o vazamento no Golfo do México ocorrido em 2010 e a exibimos o vídeo mostrando os drones do Protei. Dissemos que nesses três dias, o objetivo era construir um protótipo inicial, ou seja, um exemplar-teste com pouco acabamento para compreender as limitações e possibilidades encontradas durante o desenvolvimento, que poderiam ser aprimoradas ou descartadas em futuras tentativas.

Também foi apresentada a proposta do movimento DIYBio, que utiliza a apropriação crítica de tecnologias para aplicações biológicas e as disponibilizam sob licenças livres. A ideia era agregar o desenvolvimento de um drone similar ao do vídeo do Protei com práticas DIYBio, utilizando o conhecimento ecológico local para identificar possíveis organismos biondicadores ou biomarcadores, como algas por exemplo, que poderiam tripulá-lo. o drone. Esses indivíduos poderiam ser analisados posteriormente mostrando possíveis traços de poluição e qualidade da água de um trecho ou percurso do canal de Bertioga. Batizamos o veículo não tripulado de "Mãe d'Água", em referência a Iara, entidade que habita em corpos d' água doce.

Apresentamos o croqui inicial, e os materiais adotados: tubos e joelhos de PVC para a estrutura, garrafas pets para a flutuação, cola quente para vedação, e massa epóxi para a fixação das extremidades. Mas, também reforçamos que esses materiais continham itens considerados tóxicos e provenientes do petróleo. Assim para outros experimentos seria ideal pesquisar estruturas sustentáveis e menos impactantes.

Os participantes sugeriram a possibilidade de utilizarem estruturas similares as do drone para confeccionarem de bóias, que poderiam ser dispostas em pontos diferentes do Canal de Bertioga e do rio Iriri-Macuco para o monitoramento da qualidade da água. Pois relataram que ao longo dos anos, houve um aumento de poluição considerável e perceptível visualmente nesses corpos d'águas. Também sugeriram bambu e folhas de bananeira trançadas para a confecção de drones “livres de petróleo”. A sugestão das bóias se assemelha à iniciativas experimentais envolvendo plataformas marinhas desenvolvidas por MARIN e Asap Island.

Todos os participantes colaboraram na confecção, em atividades diversas: serrando tubos de PVC, alargando as bocas das garrafas pets no fogão, preparando a massa epóxi e na montagem final. As mulheres mostraram muita habilidade, realizando as atividades com ótimo acabamento. Ao final da tarde foram realizados com sucesso os testes de navegação no canal de Bertioga. Como o protótipo ainda não possuía controle por meio dos sensores foi amarrado um barbante em sua estrutura para conduzi-lo. Com o término das atividades foi possível notar uma significativa mudança de comportamento dos participantes em relação aos colaboradores. Estavam mais próximos, interagindo sem hierarquias, e sugerindo possibilidades para o próximo dia :)

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dom, 28/04/2013 - 07:40

O Protei, em 2013, por Cesar Harada

1) Desde a idealização do Protei, em 2010, quantas versões de protótipo foram desenvolvidas?

Cesar: Agora estamos na versão 10.5, definida no dia 26 de abril, em Barcelona. Até o momento, devemos ter construído e testado cerca de 15 máquinas.

2) Alguns desses protótipos já foram testados em situações reais?

Cesar: Uma vez um drone foi construído e testado no lago Pontchartrain, nos Estados Unidos, onde um pouco de óleo vindo do vazamento da Deepwater Horizon foi encontrado. Nós limpamos alguns hidrocarbonetos no porto de Roterdã, na Holanda, durante o verão de 2011. Também usamos os drones para medir a radioatividade perto de Fukushima. Até hoje os drones do Protei não foram construídos numa escala suficiente para limpar o oceano em escala significativa.

3) Quantos países o Protei já visitou?

Cesar: Tantos ... França, Reino Unido, Espanha, Irlanda, Alemanha, Holanda, Turquia, Marrocos, Gana, África do Sul, Ilhas Maurício, Índia, Vietnã, Birmânia, China, Japão, Coréia, México, EUA, Canadá, Brasil e muito mais próximos

4) Aproximadamente, quantas pessoas tiveram contato com as atividades do Protei?

Cesar: Se contarmos os visitantes diários que tivemos durante o World Port Days em Roterdã (500 mil), nos 3 dias do eventos (1.500 milhões). Somados aos visitantes da exibição Surface Tension, que aconteceu na Irlanda, nos EUA ... Se você contar a reportagem sobre o Protei feita pela BBC Reino Unido, que atingiu 4 milhões de pessoas, e também a palestra TED (online) com mais de 300 mil vistas...É difícil de responder. Eu diria que só em 2013, Protei tem pelo menos 10 milhões de visitas, envolvendo todas as mídias.

5) Quem procura pelas atividades do Protei?

Cesar: Dos cientistas do oceano aos funcionários do governo, ativistas ambientais, apaixonados por tecnologias, hackers, engenheiros...

6) Como você vê a importância do Protei em Santos?

Cesar: Como eu expliquei neste artigo, Protei poderia lançar luz sobre a real situação do petróleo no Brasil por meio de uma contribuição para a ciência.

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