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dom, 11/11/2012 - 17:29

Facebook, MetaReciclagem e a Questão Central

 

Uma (re)produção/tradução/traição de uma thread polêmica na lista MetaReciclagem.
 
7.11
Já quase no finzinho da Tarde  Yzak, talvez por confiar numa consciência crítica das pessoas na lista metareciclagem, expoẽ a sua percepção de bizarrice  sobre uma imagem/texto que está circulando no Facebook.  Que para mim é uma dessas coisas que mais mistificam as "mídias sociais" do que ajudam a compreender como essas coisas podem (ou não) de fato se relacionar com poder.
 
Fabbri quase na mesma hora responde, levando a a questão para uma discussão do uso ou não uso da ferramenta/mídia/espaço, alegando que o uso deve ser feito também para a crtítica ao uso e que estar ausente desse processo não faz ninguém melhor em nada.
 
Mbraz responde algumas horas depois  e não entra no mérito da discussão sobre uso ou não do Facebook. Enfatiza  o problema maior, que é a questão central a qual a imagem/texto está associada. Sua percepção é de que o pressão total precisa ser feita. 
 
Lelex,  já bem mais tarde, mais que  sete horas depois da primeira mensagem, chuta o pau da barra e desconta um acúmulo de percepções num ser genérico.
 
8.11
Yzak  interpreta a colocação da Lelex como sendo uma crítica a ele e responde  logo pela manhã se declarando triste com a atitude.
 
Umas duas horas depoisa a Lelex pede desculpas e diz que era com o Geraldão e sobre uma percepção geral.
 
9.11
Fabbri, retoma a trhread mais de 24 horas depois, como alguém que está entendendo os movimento acumulativos da lelex , tranquiliza o Yzak e diz que nada daquilo era com ele, mas fala em  "cutucada" e "tapinha" genericamente, como se fosse pra uma galera real/imaginária da qual o Yzak, segundo o Fabbri, não faz parte.
 
Lelex  responde alguns minutos depois que se declarando aliviada por alguém a ter entendido.
 
Cleber, lá pelas duas da tarde, mais ou menos também duas horas depois da resposta da Lelex, volta para a Imagem, refraseia o texto, faz uma observação sobre pessoas e tecnologia.
 
José Joaquim, uma horinha depois, segue o retorno à imagem e coloca duas questões cŕiticas genéricas sobre o contexto da imagem/texto.
;
Antonio, lá pela mesma hora que o Yzak postou a imagem mas uns dois dias depois, aproveita a imagem/texto para fazer uma crítica à inutilidade do Facebook. Ou à sua utilidade apenas para os "marketeiros".
 
10.11
Fabs entra na discussão já no final da tarde do sabadão. Mais de 24 horas depois do último post na thread,  com uma percepção de que há ali um problema com fato do Yzak ter postado o link na lista. E diz que não entende o porquê. Além disso, a cutucada e o tapinha, foram entendidos pela Fabs como tendo sido dados direto no Yzak e não num ser genérico.
 
Fabbri, já no começo da noite, umas duas horas depois do e-mail da Fabs,  reafirma: "o tapa e cutucao nao foi nele nem pra ele."
 
Iuri, alguns minutos depois,  entra no meio da confusão para posar de hacker Cool, que usa, mas não dá a mínima pro Facebook. (Iuri, eu não podia perder a piada, não é tapinha nem cutucão, certo?!)
 
Fabs, aparentemente pouco antes de sair para a virada cultural, lá pras 2Oh, retoma a discussão acentuando que não ficou claro que o tapinha e o cutucão não eram pro Yzak. Que se não eram pra ele parece que ele foi usado de escudo, o que seria pior segundo ela. Além disso ela levanta uma questão da discriminação quanto a usar ou não o facebook (o que que eu vou chamar aqui  de discriminação inversa ao fluxo).
 
Fabrri, seis minutos depois do e-mail da Fabs, diz que vai dar um tempo e outra hora responde. Diz que tá mais pra outros ares. Deseja uma ida em paz à virada cultural para a Fabs.
 
Lelex , já lá pras quase 11 da noite do sabadão, diz que quem tá dizendo que tem certos problemas na parada é porque está querendo ver e dá um recado pessoal para a Fabi. (Mais na frente a lelex vai confessar que estava falando dá e para a Fabi Borges. Pensando ser ela que estava pontuando a discussão do tapinha/cutucão).
 
11.11
 
7.23 da matina do domingão. Galera acorda cedo ou não foi dormir ainda. Iuri aproveita uma fala da lelex para problematizar a escrita e enaltecer a relação gente-cachorros.
 
Yzak, às 7.33 aproveita a deixa do Iuri e manda: ""E nós valorizamos cada vez mais a palavra e pouco ligamos ao movimento. E também à visão, que usa mais ou menos a metade do 1/3 restante do cérebro. Então, visão e movimento são tudo na vida, desde o nosso nascimento." Alguém citando Gaiarsa"
 
Maira, às 7.34 da uma alô e deseja bom dia!
 
Lelex, às 7.36,  também pega a deixa do Iuri e fala rapidamente sobre a sua boa relação com cachorros e sobre, genericamente mais uma vez,  estarem nos tirando a palavra: "pior que nos tempo da ditadura... cerceamento total da tal da livre expressão.".
 
Iuri, às 7.37, seguindo a jogada de bom humor feita pela Maira na na thread, deseja boa noite para quem é de boa noite.
 
Fabs, às 8.58,  interessantemente não notando que a Lelex estava falando anteriormente com uma Fabi, até passando recado pessoal sobre ligar e esperar em casa, dá uma escrachada chamando o papo de "papinho sabonete", que não assume para quem tá falando.  Mas, acho que o mais  importante, volta para o assunto maior, o problema central que vai apenas como consequencia de diversas relações, gerar a imagem/texto que foi criticada três dias antes pelo Yzak. O problema maior que até então apenas o Mbraz tinha abordado.  E aproveitando a deixa da conversa estar tratando de "Palavra, " joga um texto da Eliane Brun na lista, publicado na época.globo.com, que entre outras coisas fala o que é a palavra, na interpretação de alguns antropólogos para um determinado contexto.
 
Yzak, alguns minutos depois, retoma a crítica aos usos do facebook ("mídias sociais"), reforçando a questão do comportamento automático e da não assimilação da maioria das pessoas sobre o contexto. É um crítica interessantes, porque traz ao mesmo tempo a auto declaraão de usuário. ao mesmo tempo, Yzak acaba retomando assunto que parece que ficou mal entendido: "O Pedestal".
 
Lelex, uma meia hora depois do e-mail do Yzak, fala de seus não usos de msn etc. E  pergunta para "Fabi" (não a Fabs) sobre e para quem ela está falando.
 
Lelex, cinco minutos depois,  percebe que Yzak retomou o assunto  "O pedestal" como algo ainda não esclarecido. E faz uma série de perguntas pra ele sobre seus entendimentos.
 
Fabs, oito minutos depois do e-mail da lelex, mas aparentemente só tendo lido até o e-mail anterior do Yzak,  retoma também o assuno "O pedestal" e seu não entendimento sobre esta "cutucada/tapinha", assim como discorda de posições anteriores sobre o uso da escrita: "A falta de contexto eh que dah margem a tudo isso, e nao a escrita em si", segundo ela.
 
Fabs, cinco minutos depois, responde à pergunta da Lelex ( que ainda achava que estava falando com a Fabi Borges quando perguntou para quem esta estaria mandando recado) sem notar ou sem achar  relevante a questão da troca de identidades. A resposta da Fabs aponta Lelex e Fabbri , como as pessoas que: "distribuiram tapinhas e cutucoes, mas nao assumem quem realmente queriam cutucar. Geraldao que eu saiba nem assina essa lista."
 
Lelex, seis minutos depois do email da Fabs (às 10.14 para ser mais preciso),  propõe então  uma versão sobre  "O pedestal": "quem está no pedestal, sou eu. a critica foi uma autocritica, coisa que é dificil, eu sei, nem todos conseguem, mas eu faço minha auto-critica... peço desculpas se alguém tomou prá si, pois não era minha intenção, trata-se da minha compreensão e percepção do mundo que estou vivendo."
 
Yzak, três minutos depois (às 10.17 para ser mais preciso)  pede desculpas por ter retomado a questão "O pedestal", mas diz que estava meio que se protegendo e contextualizando principalmente por conta da molecada com quem trabalha que são também contatos seus no facebook.
 
Lelex, quase em cima do e-mail do Yzak enfatiza, para a Fabs, que a crítica é para ela mesma e complementa dizendo que quando precisa falar direto fala direto, mas que se alguém tomou para si o que achava que era pro Yzak isso é outro problema.
 
Lelex, uns 3 minutos depois responde ao pedido de desculpas do do Yzak. Diz pra ele  não se preocupar com ironia e menciona um exercício recomendado por Nietzsche que ela executa diariamente.
 
Mbraz então, às 10.28 do domingo,  retoma o que entendo como "a questão central", que foi o que me motivou (juntamente com a resposta seguinte da Lelex) a seguir os tempos e as ênfsases dessa thread. Vale ler direto do próprio Mbraz:  http://thread.gmane.org/gmane.politics.organizations.metareciclagem/56357/focus=56447
 
Yzak, no minuto seguinte, nitidamente não tendo tido qualquer contato com o e-mail do Mbraz,  segue o  diálogo com a Lelex do "uso de mídias sociais" e orkutização;
 
Lelex, uns vinte minutos depois, pontua rapidinho a elitização nas mídias sociais e então informa que estava só agora se deu conta de que quem tava falando ali era a Fabs Balvedi, não a Fabi Borges.  E aí entra o elemento/prática "troca do nome", que vem ocorrendo nos últimos meses em alguns lugares, em função do assunto central que a imagem/texto incial postadas pelo Yzak a quatro dias atrás, evoca.
Ela pede desculpas. Dá boas vindas de volta à lista para a Fabs e critica a proposição (que me parece foi feita pelo Mbraz) de que a movimentação, sobre o assunto central por trás da imagem/texto enviada pelo Yzaz nasceu nessa ou naquela rede social. E faz um breve relato mencionando Rodrigo, filho da Pi, falando sobre o que era e o que não é mais o FISL. Sobre o antes "as comunidades" e agora "os hackers estrelas".
 
Fabs, quase na mesma hora do último e-mail da lelex, portanto respondendo a um e-mail anterior,  se explica sobre suas colocações enfatizando que a preocupação inicial era com a suposta proposição de uma discussão que nasce na lista metareciclagem depois migrar para o Fabebook.
 
Lelex, 18 minutos depois,  puxa a discussão para o uso de mídias sociais e contextos, novamente. 
 
Fabrri, às 11.27, aproximadamente umas 13 horas depois de ter dito que ia dar um tempo, retorna e então se explica apenas recolocando suas falas. Sobre a validade de no próprio Facebook falar sobre usos do Facebook, porque entende que a discussão do Yzak não ia nesse sentido.
 
Fabs, às 11.42,  em menção às boas vindas de volta da Lelex, diz que sempre esteve na lista. Com menos mensagens, mas nunca saiu. Fala sobre sua percepção de que a troca dos nomes (que tem a ver com a movimentação em torno do assunto vinculado imagem/texto nas mídias sociaiso) só ter ocorrido em sua maioria no Facebook.
 
Bem, enquanto eu terminava isso, lá pras 14.50, já haviam chegado mais duas mensagens: Uma da lelex  (13.58), que parece que confundiu denovo algo que a Fabi Borges fez com algo que teria sido feito pela Fabs. E outra da Fabs (14.42) que respondeu, dizendo que quem tinha afirmado algo sobre o que a Lelex disse tinha sido a Tati Wells, não ela. (Mas na verdade, acredito que a Lelex estava se referindo ao e-mail da Fabi Borges uns dias atrás dizendo que ia sair da lista por um tempo).
 
Enfim, o mané aqui que não tava com tempo pra nada não resisitu e acabou parando para fazer esse registro dessa conversa, e tirando minhas próprias conclusões:
 
a) Nós temos aqui e nas redes aliadxs uma questão mal resolvida com usos das mídias sociais, notadamente do Facebook, que não é de hoje e que se expressa em várias tredis por aí, Kill Facebook, Kill it now! é uma das que eu lembro agora. Aliás acho que isso pode ser uma #tagchave (viu Fabbri e Simone, Glerm Adriando) pra máquina do fim do fim do mundo. E falando nisso, cês perceberam que a Fabs falou em aproveitar o mundo na virada cultural antes do fim do mundo ?
 
b) Como é característico aqui na lista as discussões às vezes caminham para trocas de elogios ou de acusações, defesas e alegações sobre mal entendido etc. Não se desesespere carx leitorx, no meio disso aí há muito mais do que picuinha entre ox malucxs que brigam e fazem as pases. Nessa tredi aqui tem alguns contextos de informação importantes sobre o que eu chamei de "a questão central":
 
A aparente crítica a uma parte desse posicionamento pela Lelex: http://thread.gmane.org/gmane.politics.organizations.metareciclagem/56357/focus=56449
 
E o texto enviado pela F4bs que, ainda que publicado na época.globo.com, está bem estruturado, trazendo vozes que são reconhecidas como legítimas, para o assunto das "palavras", na "questão central": http://thread.gmane.org/gmane.politics.organizations.metareciclagem/56357/focus=56441
 
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E no final fico pensando se faz algum sentido esse trabalho todo aqui de colocar os tempos, tentar sintetizar o centro do debate em cada e-mail e dar uma outra visualização para as discussões  tredi.
 
Não sei, a empolgação no durante foi boa.
 
Ter parado pela primeira vez para ler alguma coisa sobre, após ter resistido nesses últimos meses a toda a prescrição de facebook, twitter, lista, o diabo à quatro, para que eu "entendesse" e me "envolvesse" com aquilo que eu chamo aqui nesse texto de "a questão central", também foi uma experiência interessante. Ainda que agora eu esteja bem mais atrasado com todas as minhas coisas do que estava na hora em que comecei a fazer isso.
 
 
Espero que sirva para mais alguém, além de mim, esse exercício.
Bjs.
 
 
 

 

1532 leituras blog de
qua, 18/07/2012 - 20:03

Abertura da Cicag Semiárido: Percepção em Ação

 

Tarde da terça-feira,  12 de junho de 2012, chegamos naquela estranha construção em desenvolvimento no meio de um enorme descampado no Alto Sertão da Paraíba, tudo muito marrom, nos lembrando que estávamos numa das piores secas dos últimos 40 anos nesse  território chamado de Semiárido. Nos prédios esparsos, ainda não interligados por movimentos de gente, ainda com ar de coisa inacabada, ainda definitivamente não ocupados, projetos de biblioteca, auditório e salas administrativas estavam se transformando em espaços de convivência para a I Conferência Internacional em Gestão Ambiental Colaborativa, a Cigac Semiárido. Toda uma parafernália de fios, instalações, gente de olhos espantados correndo de um lado para o outro para deixar prontos os inúmeros pequenos detalhes da 1ª Cigac .
 
"Como assim, o ar condicionado do auditório ainda não tá instalado?", exclama alguém com os olhos esbugalhados, alguém dentre as tantas pessoas que mais tarde me diriam que até a hora da abertura não acreditavam que aconteceria alguma coisa ali, tamanha a aparência de desolação que o ambiente transmitia, tamanha a expectativa que criou-se em torno de um nome "Conferência Internacional". Nesses dias, de véspera, a tensão com o pensamento no desenrolar de tudo que estaria por vir se misturava com a felicidade de ver que as pessoas estavam chegando e que então não tinha mais jeito, estava acontecendo.
 
Lembro de poucas vezes ter podido parar pra ouvir alguma palestra,  ensaio convidado,  apresentação de trabalho acadêmico, oficina, mini curso, roda de conversa, o que quer que fosse da programação oficial da conferência. O correr de um lado pro outro não me permitiu focar em nada por mais que alguns minutos, além é claro da Visita Técnica ao Perímetro Irrigado das Várzeas de Sousa - PIVAS, que  foi conduzida por mim junto com o Valber Matos,  da Articulação do Semiárido. Foram boas 4 horas do meu tempo destinadas ao que pra mim foi uma das atividades mais significativas da Cigac Semiárido. Principalmente porque o PIVAS é um microcosmo de disputas onde o que a vista alcança está muito aquém do que a práxis produz. Mas o PIVAS é assunto pra outra hora. Aqui, minha missão é deixar registrado  um breve olhar sobre a Roda de Conversa da Abertura da Cigac Semiárido.
 
Meu olhar é muito recortado, obviamente. A subjetividade do caracterizar de uma realidade que só existe se conseguimos narrá-la e que pode tornar-se qualquer coisa com os usos desta narrativa. Tecnologia, Social.  Os minutos de contemplação vão sendo assimilados e ocupando espaço na narrativa na medida em que me desloco de uma ação para outra, para providenciar  um fio, checar algum credenciamento, conversar rapidamente com algum convidado, verificar a conexão do streaming e toda sorte de atividades operacionais que não tínhamos quem executasse além de nós mesmos da pequena equipe de organização.
 
A primeira Roda de Conversa da Cigac Semiárido questionou "por que Gestão Colaborativa?", ou, "O que é Gestão Ambiental Colaborativa"? Ouvi um pedaço das falas de Valber Mattos, da ASA-PB, e de Ricardo Poppi, da Secretaria Geral da Presidência da República. Francisco Cicupira, o outro conividado da roda, assim como o  restante das falas de todos, ainda vou assistir no vídeo da primeira roda de conversa da Cigac Semiárido,  que já disponibilizamos online.
 
Valber Matos é um ícone da cultura sertaneja e seu trabalho com a Articulação do Semiárido -ASA está numa dimensão de conhecimento dos problemas locais que requer interlocução privilegiada,  para o alcance de qualquer coisa que possa ser chamada então de Gestão Ambiental Colaborativa para o Semiárido.  Por isso sua presença nesta primeira roda de conversa tem toda uma relevância prático-simbólica. Valber era ali um dos poucos que podia traduzir a voz das comunidades locais em sua fala. Ele e  Francisco Cicupira, do IFPB, um sertanejo representante de um dos braços oficiais da Ciência e Tecnologia locais, davam ao caldo da Cigac Semiárido a mistura que nós havíamos idealizado ainda em projeto: "Todos os saberes juntos por um Semiárido sustentável". E talvez ninguém melhor do que Ricardo Poppi para completar esse caldo,  representando de certa forma  todo o esforço que a Primeira Cigac fez para trazer gente relevante,  visionários em áreas de  colaboração, para dialogar com o local.
 
Poppi,  generosamente emcampando nossa ideia, declarou sua empolgação em estar presente na Cigac Semiárido, porque em sua opinião se tratava do tipo de ação legítima e relevante para o desenvolvimento de soluções para as questões que pretendíamos discutir ali. Ele,  como outras pessoas que vieram a Sousa para participar da Cigac, percebeu de imediato que trazer para o Coração Sertanejo do Semiárido uma discussão como a da Cigac era algo bem diferente da mesmice das discussões vazias sobre as mesmas temáticas que circulam normalmente nas capitais e grandes cidades.
 
Sousa, a três horas do aeroporto mais próximo e para o qual os vôos são bastante limitados, só poderia ser escolhida como palco de uma discussão internacional por interesses diferentes dos que normalmente guiam outros empreendimentos desta natureza. E neste caso, reconhecendo também ao mesmo tempo o esforço de várias pessoas e  entidades se complementando para produzir a Cigac, é quase impossível não creditar à Rede MetaReciclagem boa parte da força capaz de fazer coisas deste tipo acontecerem. Desconstrução de Tecnologia para Transformação Social.
1731 leituras blog de o2

Registros da Desconferência Tecendo Redes

Proposta: http://rede.metareciclagem.org/wiki/Proposta-Festival-CulturaDigitalBr-2011

No dia: http://rede.metareciclagem.org/blog/04-12-11/MetaReciclagem-no-Festival-Cultura-DigitalBr

 

Pessoas que falaram ao microfone:
Debora leal
Nadja 
Takuma
Renata  
Yzak
Fernanda Scur
da Silva
Julio Boaro
Lelex
FR
Ricardo Poppi
Yaso
Régis Bailux
Hama 
Meiry coelho
Maitê
Raquel Renno
Luciana Tognon
Tati Wells
Marcelo braz
Glerm
Felipe Fonseca
Silia Moan
 

Deconferência MetaRec: Tecendo Redes

Encontro de Redes no III Festival Internacional Cultura Digital.Br

Encontro MetaRec no III FICD.Br em 4 de dezembro de 2011.

 

Situação desta ConecTAZ: 
funcionando
dom, 04/12/2011 - 12:31

MetaReciclagem no Festival Cultura Digital.Br

Terceiro dia do Festival Cultura Digital.Br e programação "oficial" com MetaReciclagem às 16h no encontro de Redes. Isso te diz alguma coisa? Ontem numa das conversas alguém disse que rede era o modelo de organização política do século XXI. Quase que imediatamente olhando para todos os lados, com bocas, narizes e orelhas, vieram os questionamentos. Por que modelo? E por que século  XXI?

Talvez uma das armadilhas mais estranhas dentre as tantas nas quais caímos diariamente seja a de começar a tocar remixes conceituais como realidades dadas. Essa mistura de compreensões que gira em torno do termo "rede", tomada como algo novo, "o novo", é problemática. Aliás, nem precisa associar com o novo. Rede,  às diferentes práticas, técnicas, metáforas, metodologias e tudo mais não se comunicam tão obviamente. Logo, que rede é essa que você está falando?

Armadilha 2. Talvez o impulso seja dizer o que é a "rede" que tá passando pela cabeça, corpo, espírito, tudo junto. Vamos desviar dessa também? Um conjunto de elementos, coletivo fluído, de teorias, gente, máquinas e coisas que não conseguimos rotular ou classificar quase que pedem no consciente para não fazer isso. Me diga o que "a rede" faz. Aliás, se "a rede" falasse por ela própria, o que diria?

Começei falando das impressões aqui do festival pela questão da consciência [http://reacesso.webnos.org/2011/12/03/ficd-br-comecando/] e o mote segue. Podemos buscar outras palavras para ajudar nessa conversa? Hoje o que queremos? Sabemos o que queremos? Como é esse querer coletivo? Como que a gente se relaciona entre o interesse coletivo e o individual? No despertar contínuo desses questionamentos as palavras, as imagens, o capturar da pegada digital de hoje é apenas um conjunto de elementos. Não  sabemos do todo, não vemos um todo, que é fluído descentrado, que são muitos. Mas esse fazer compõe um todo. Com consciência, ou outras palavras.

2313 leituras blog de o2
qui, 12/08/2010 - 16:22

Capturas de algo em Dalton Martins

Os fluxos da minha pesquisa estão inevitavelmente ligados à MetaReciclagem. Em certo momento eu simplesmente queria era entender os movimentos estratégicos entre a meta e as coisas gov, mas hoje já não sei mais. Mas esse aprendizado que é ir assimilando, quase que totalmente pela Internet, as conversas de grupos, de pessoas que aparecem mais aqui e ali e outras que nem tanto, de nomes, de espaços, de termos, de práticas, está sendo um grande laboratório para em algum momento chegar à etnografia que vai ser desenhada para atender, dentre outras coisas, aos requisitos acadêmicos. E assim é que vou juntando pedacinhos de coisas, de falas, imagens, texto etc. Coisas que fui tuitando pra registrar, recortes de outros registros e coisas semelhantes. Esse aqui, com coisas do Dalton,  tava guardado esperando para ser contextualizo e virar um post no reacesso. Mas aí ele olhou pra mim hoje e disse: "Cê tá esperando muito. Cê tá com isso aí parado pra quê?" Então resolvi soltar aqui, quer lugar melhor?

Fragmentos de Dalton Martins

"A gente tem que ver a forma como as corporações se organizam como um campo fluídico onde a gente pode penetrar e interagir lá dentro, e rearticular o sistema produtivo, e não ver como um embate."

O que nos interessa quando a gente tá falando em Rede Social é uma abertura de linguagem @ dmartins http://ow.ly/wnDG

Ouça @dmartins aqui:http://ow.ly/wnF7

– Veja o PPT aqui: http://ow.ly/wnEW

Redes Sociais

Como é que eu consigo ver essas conexões? @dmartins http://ow.ly/wnDG

A busca sempre foi pelas conexões ocultas. Como uma coisa se conecta com a outra? @dmartins http://ow.ly/wnBt

A interdependência permite que a gente entenda a co-emergência: nós nos construindo o tempo todo @dmartins http://ow.ly/wnB1

A gente cai nas mesmas tendências que a gente combate com uma facilidade muito grande @dmartins http://ow.ly/wnyW

Aonde eu tô? A quem eu sirvo? O que que eu tô fazendo mesmo? @dmartins http://ow.ly/wnyF

Como a visualização da info ajuda a desenvolver uma consciência do processo que eu tô inserido @dmartins http://ow.ly/wny1

A minha busca, pela visualização dos dados, da informação, é por um processo de consciência. @dmartins http://ow.ly/wnwo #mrec #reacesso

2198 leituras blog de o2
sex, 26/02/2010 - 15:10

Inclusão Digital: Ação em Sobral - CE

Dia 20 de fevereiro de 2010 nos encontramos,  Tom Campos, eu e Daniel Sorjr, para uma conversa sobre possibilidades MetaReciclagem. Quando o Tom estava na prefeitura de João Pessoa - PB  havíamos começado a pensar em algo aqui na região. Agora ele está como assistente social numa unidade CRAS no município de Sobral -CE e estabeleceu denovo contato para pensarmos em algo juntos.leia mais

2310 leituras blog de o2
sex, 30/10/2009 - 21:33

Interações na Internet: Presença Humana e Inovação

Hoje na disciplina "Redes de Inovação" do PROPAD / UFPE uma equipe apresentou  tema: Interações na Internet: Presença Humana e Inovação.

Como estudo de caso levaram a MetaReciclagem. Me fizeram algumas perguntas, falei um pouco sobre a rede e aproveitei o próprio Alex Primo,  que eles estavam trabalhando,  para deixar o recado: " Uma rede social não pode ser explicada isolando-se suas partes ou por suas condições iniciais" p. 7leia mais

1548 leituras blog de o2
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