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Grupo de pesquisa ligado à rede MetaReciclagem

Tentando construir interfaces entre o cotidiano da MetaReciclagem e a pesquisa acadêmica.

Hernani Dimantas comentou:

efe, interfaces é um termo bem amplo. eu gosto dele por significar muitas coisas que, por um lado aponta para as ferramentas. interfaces gráficas, de áudio, de vídeo. E, por outro, a proposta do MetaReciclagem são interfaces múltiplas. Rede de afetos, apropriações. Espóros e conectazes. Enfim, tecnologia social.

Eu acho que avançamos muito nesse debate nos últimos 10 anos. Tem muita MetaReciclagem trafegando pelos acadêmicos. MetaReciclagem é tema de TCC, mestrados e doutorados. Não é sobre construir interfaces. É sobre agregar projetos acadêmicos , artísticos e sei lá o que mais podemos pensar. ;)

Situação desta ConecTAZ: 
funcionando
ter, 13/09/2011 - 10:55

MetaReciclagem Uma Mudança de Mentalidade

1. Introdução


A informática passou a fazer parte no dia a dia das pessoas, seja nas transações bancárias, em ambientes escolares, no trabalho e no lazer.  Cada vez mais o computador se mostra presente no cotidiano. Apesar da alta produção na tecnologia da informação, no Brasil, o acesso ao computador e à internet é ainda escasso para alguns indivíduos. Programas de inclusão digital são elaborados para esta parcela, atualmente excluída da dita sociedade da informação, porém estes programas são criticados por especialistas por não atenderem de forma eficaz às demandas do que  é chamado de exclusão digital. Em contraponto com as pessoas sem acesso a estes meios, outra parcela da população, com um maior poder aquisitivo, consome cada vez mais um computador de última geração ou algum gadget de última moda. O consumo desenfreado, numa sociedade onde pessoas trocam de celular duas vezes ao ano, que trocam componentes de seus computadores sempre que um novo mais veloz ou com maior capacidade é lançado, não é acompanhado por uma pergunta básica: para onde vai o lixo tecnológico gerado?


No Brasil, surge um grupo de nome MetaReciclagem, que tem como proposta reciclagem do lixo eletrônico para a transformação social. De acordo com o grupo, também é possível reciclar mentes para esta transformação e a inclusão digital se dá por um processo de apropriação tecnológica e não apenas “usar o computador”. Este grupo, de origem em São Paulo, está presente em todo o Brasil, de forma descentralizada e auto-organizada, inclusive tendo uma forte atuação no Governo Brasileiro (Ministérios da Cultura e Ciência e Tecnologia) com questões pertinentes a tudo que perpasse pelo computador, redes, equipamentos tecnológicos, cibercultura e sociedade.
Este trabalho consiste na investigação da importância de contribuição da MetaReciclagem à questionamentos sobre o lixo eletrônico que está sendo descartado pelos rápidos avanços tecnológicos.

2. Justificativa


Conhecendo mais esse grupo, suas propostas e sua atuação, podemos entender mais  processos como: sociedade da informação, lixo eletrônico, compartilhamento, comunidades virtuais, cibercultura, exclusão digital e liberdade na internet. Estes processos são de suma importância para entendimento de nossa sociedade que, através desse grupo, é observada por uma diferente ótica e assim trazendo à tona questionamentos pertinentes à academia para um maior entendimento de nossa sociedade, visto que este grupo traz uma relação de usuário de tecnologia crítica ao uso e desuso de tais equipamentos.

3. Problematização


Saber ao fundo, rotulando o que seria o grupo de MetaReciclagem é uma questão complicada, pois os participantes do grupo narram que não existe uma história verdadeira do grupo ou todas são verdadeiras. A história é narrada por pessoas que colocam, ou tiram, pontos pessoais e sendo assim o grupo prefere não se agarrar a uma única narrativa. Apesar desta dificuldade de enquadramento do surgimento do grupo, podemos usar os dados destas versões e construir um histórico apontando pontos em comum relevantes ao surgimento do mesmo.


MetaReciclagem é definida como uma rede,  atuando desde 2002, no desenvolvimento de ações de apropriação de tecnologia de maneira descentralizada e aberta.  Esta rede tem como base a desconstrução do hardware, que seria uma forma de desconstruir peças de um computador para entendimento de funcionamento das mesmas; utilização de software livre  e uso de licenças abertas, que garante o uso, alteração, compartilhamento e divulgação de uma forma livre. Como a rede é descentralizada, ela aglutina pessoas de diversos lugares do Brasil. Basicamente, ela tem como estrutura um site e uma lista de discussão. No site os usuários podem participar lendo os materiais que são postados em formato de blog, bem como ter acesso a tudo que foi discutido na lista de discussão. O interessante do site é que qualquer um pode se inscrever e contribuir com o site, alimentando-o com novas postagens e/ou interagindo com o que foi postado. A lista de discussão serve como um canal em tempo real, onde as pessoas enviam e respondem e-mails sobre diversas questões, gerando uma discussão entre os membros inscritos. É importante frisar que as discussões na rede “metarecicleira” (termo usado pelos participantes) não se restringe apenas ao assunto computador, internet e lixo eletrônico, mas tudo que seja relativo ao social: governo, resistência indígena, artes, feminismo, sociologia, antropologia, enfim tudo que é importante, ou julgado importante para algumas pessoas.


O foco deste projeto de pesquisa é se aprofundar nas contribuições do grupo à sociedade, visto que eles vão além de passivos usuários de tecnologia, pois buscam questionamentos sobre a importância da mesma em nossas vidas. O principal questionamento da rede é sobre o descarte do lixo eletrônico, gerado pela velocidade da produção de artefatos tecnológicos. A sociedade atual tem passado por rápidas mudanças na sua relação com a tecnologia, exemplo: um celular antes servia para fazer e receber chamadas; hoje em dia entra na internet e pode ser ligado a um teclado e a uma televisão. Estes avanços geram questionamentos por uma pequena parte da sociedade, por exemplo: onde estão os celulares antigos, em desuso? Sabemos que países mais pobres servem de escoamento para uma nova categoria de lixo gerada por nossa sociedade, o lixo eletrônico. Este tipo de lixo se torna convidativo a parcela mais pobre da população pois ele pode conter peças com algum valor comercial: cobre, ouro entre outros metais. Mas que também certas partes como baterias, que não servem para estas pessoas, são descartadas no meio ambiente e são perigosas pois contém metais pesados e produtos químicos que poluem e afetam diretamente a saúde humana.


Para Bauman, há a hipótese de que todo esse descarte de lixo, que é indesejado pela sociedade, é escoado para uma parcela da população que é chamada por ele de lixo. Um exemplo são programas de inclusão digital que recebem computadores velhos, destinados a pessoas de baixa renda que não fazem minimamente tarefas cotidianas. Podemos lançar a questão: de fato é inclusão digital você oferecer ferramentas que não estejam alinhadas com a atualidade? Para a rede MetaReciclagem é importante saber separar e preparar essa tecnologia obsoleta, tendo cuidado com termos como inclusão digital. Para eles as empresas ou pessoas que se desfazem dos seus aparatos tecnológicos obsoletos devem ter a consciência de um descarte adequado dos mesmos e ter a responsabilidade deste pós-uso. Infelizmente, algumas ONG's, que não têm este aprofundamento, servem de escoadoras de lixo eletrônico, visto que recebem este tipo de lixo de empresas que por sua vez repassa-os para comunidades pobres que irá compor projetos de inclusão digital ou serão destruídos para aproveitamento das partes citadas acima.


Portanto, o objetivo desta pesquisa é uma busca de como o grupo de MetaReciclagem pode contribuir para trazer à tona tanto a academia quanto a sociedade para questionamentos acerca de todo o lixo tecnológico gerado pela sociedade atual.

4. Quadro Teórico


Bauman traz importantes somas a este projeto de pesquisa pois é um grande pensador sobre a modernidade e suas relações, principalmente ao se tratar destas relações levando em conta  consumo, que segundo ele tem aumentado a uma velocidade incrível na modernidade.
O autor traz uma visão muito interessante sobre o que seria o lixo, ampliando seu significado, uma vez que é dada, ao mesmo, uma dimensão sociológica indo além do habitual que é pensar o lixo como apenas aquilo que não serve mais. Bauman vai além nesta ampliação, citando que alguns setores da sociedade estão sendo encarados como lixo, ou seja, descartados, indesejados como podemos observar


“Desesperados, não aceitariam a simples verdade de que odiosos montes de lixo só poderiam não existir se, antes de mais nada, não tivessem sido feitos (por eles mesmos, os leonianos!). Eles se recusariam a aceitar  que (como diz a mensagem de Marco Pólo, que os leonianos não ouviram.), “à medida que a cidade se renova a cada dia, ela preserva  totalmente  a si mesma na sua única forma definitiva: o lixo  de ontem empilhado sobre o lixo de anteontem e de todos os dias e anos e décadas.” (CALVINO apud BAUMAN, 2005, p.9).

A sociedade atual agrava mais ainda essa situação, pois o consumo por tecnologia está avançando rápido demais e são criadas necessidades por uma certa atualização destes equipamentos. O computador que não está “rodando” a mais nova versão de determinado software, aquele celular que não tem as novas funções que todos os mais novos têm e também os apelos publicitários que estimulam o consumo de tais equipamentos, “é a novidade de hoje que torna a de ontem obsoleta, destinada ao monte de lixo.” (BAUMAN, 2005).


5. Objetivos


Agora podemos trazer a discussão e colocá-la na forma de objetivos para serem perseguidos neste projeto:

5.1 Objetivo Geral


Analisando o grupo MetaReciclagem investigaremos propostas de mudança de mentalidade no que concerne à questão do lixo eletrônico, oriundas de novos atores sociais que utilizam a tecnologia como proposta de inclusão social.

5.2 Objetivos Específicos


1. Entender a atuação descentralizada do grupo pesquisado;
2. Identificar suas contribuições à sociedade;
3. Descobrir como a MetaReciclagem pode contribuir para a mudança de mentalidade dos atores envolvidos direta e indiretamente.

6. Questões de Pesquisa


1.a) Qual o perfil dos atores que atuam o grupo MetaReciclagem?
1.b) Como se dá a auto-organização do grupo?
2.a) Quais os impactos das contribuições da MetaReciclagem de forma direta à sociedade?
2.b) O grupo traz discussões efetivas à questão do lixo tecnológico?
3.a) Como se dá o processo de transformação social proposto pelo grupo?
3.b) Quais são os resultados satisfatórios acerca da mudança de mentalidade? Baseado em pontos tocados pelo próprio grupo.

7. Metodologia


A pesquisa dar-se-á, inicialmente, pelo acompanhamento do grupo em seus dois veículos de discussão: Portal e Lista de Discussão. Onde serão colhidos dados das discussões promovidas por seus usuários. Os dados coletados serão analisados e  documentados em diário de campo. O pesquisador decidiu se apresentar ao grupo e aproveitando que, pela descentralização do mesmo, há pessoas em diversas partes do país, inclusive nordeste, fará entrevistas presenciais com pessoas envolvidas no estado de Pernambuco ou em outros próximos (dependendo da disponibilidade de ambos).
Serão aplicados questionários on-line ao grupo, buscando atingir uma boa quantidade de membros do grupo, bem como atingir diferentes regiões do Brasil. Este questionário buscará sondar possíveis diferenças e também elaborar tipos de perfis, levando em conta região, escolaridade, tempo no grupo, experiências práticas e experiências teóricas.

2843 leituras blog de yzak
qua, 06/07/2011 - 14:28

Metareciclagem e academia: espaço de reflexão ou perda de potência?

A discussão sobre caminhos e meios da rede metareciclagem é algo que tem sempre permeado e ajudado a manter viva a dinâmica de conversas da própria rede.

Há algumas semanas atrás andei me perguntando como as pessoas que se propuseram a estudar metareciclagem por uma abordagem um pouco mais formal tinham encontrado soluções para seus questionamentos. Pesquisei um pouco no Google, no Scholar, mas muita informação dispersa, cansei e parei.

Encontrei uma ferramenta essa semana que baixa os primeiros 1000 resultados do google scholar e organiza a informação de uma maneira delícia de ver. É claro que a primeira coisa que fiz foi pesquisar MetaReciclagem por lá. Coloquei em anexo nesse post o resultado que coletei, se alguém tiver interesse em ver mais detalhado.

Alguns resultados me surpreenderam, pois eu sabia que haviam alguns estudos, algumas teses, mas não fazia ideia de que já haviam sido publicos mais de 110 trabalhos que referenciam metareciclagem de alguma forma. Outro ponto mais interessante ainda, a grande maioria dos autores eu sequer ouvi falar. Esses trabalhos já receberam mais de 67 citações, no total. O que dá uma certa ideia do espalhamento e apropriação dessa produção.

Me surpreendeu bastante, confesso. Não sei o quanto o pessoal daqui tava por dentro disso. Me deu vontade de olhar com mais cuidado o que cada publicação tem falado, como entendeu e traduziu o que estamos fazendo por aqui, como descreveu sua visão de Metareciclagem e como tudo isso impacta a nossa própria de ver e fazer metareciclagem.

Sei que muita gente por aqui tem resistência a trabalhos acadêmicos e tals. Nada contra e nem a favor. Cada um, cada um. Masssss..... Como você lê esse movimento? Algumas possibilidades:

  • metareciclagem tá amadurecendo como processo e levando muita gente interessada em pesquisar cultura digital, inclusão digital, lixo eletrônico, ética hacker, etc a incluir o meta como uma referência, ampliando o espaço de reflexão do que fazemos?
  • metareciclagem está perdendo potência, virando uma rede careta e, portanto, sendo mais facilmente apropriada para estudos formais acadêmicos?
  • nenhuma das duas coisas e eu gostaria de saber o que mais pensam sobre isso....

;-)

2742 leituras blog de dmartins
qui, 12/08/2010 - 16:22

Capturas de algo em Dalton Martins

Os fluxos da minha pesquisa estão inevitavelmente ligados à MetaReciclagem. Em certo momento eu simplesmente queria era entender os movimentos estratégicos entre a meta e as coisas gov, mas hoje já não sei mais. Mas esse aprendizado que é ir assimilando, quase que totalmente pela Internet, as conversas de grupos, de pessoas que aparecem mais aqui e ali e outras que nem tanto, de nomes, de espaços, de termos, de práticas, está sendo um grande laboratório para em algum momento chegar à etnografia que vai ser desenhada para atender, dentre outras coisas, aos requisitos acadêmicos. E assim é que vou juntando pedacinhos de coisas, de falas, imagens, texto etc. Coisas que fui tuitando pra registrar, recortes de outros registros e coisas semelhantes. Esse aqui, com coisas do Dalton,  tava guardado esperando para ser contextualizo e virar um post no reacesso. Mas aí ele olhou pra mim hoje e disse: "Cê tá esperando muito. Cê tá com isso aí parado pra quê?" Então resolvi soltar aqui, quer lugar melhor?

Fragmentos de Dalton Martins

"A gente tem que ver a forma como as corporações se organizam como um campo fluídico onde a gente pode penetrar e interagir lá dentro, e rearticular o sistema produtivo, e não ver como um embate."

O que nos interessa quando a gente tá falando em Rede Social é uma abertura de linguagem @ dmartins http://ow.ly/wnDG

Ouça @dmartins aqui:http://ow.ly/wnF7

– Veja o PPT aqui: http://ow.ly/wnEW

Redes Sociais

Como é que eu consigo ver essas conexões? @dmartins http://ow.ly/wnDG

A busca sempre foi pelas conexões ocultas. Como uma coisa se conecta com a outra? @dmartins http://ow.ly/wnBt

A interdependência permite que a gente entenda a co-emergência: nós nos construindo o tempo todo @dmartins http://ow.ly/wnB1

A gente cai nas mesmas tendências que a gente combate com uma facilidade muito grande @dmartins http://ow.ly/wnyW

Aonde eu tô? A quem eu sirvo? O que que eu tô fazendo mesmo? @dmartins http://ow.ly/wnyF

Como a visualização da info ajuda a desenvolver uma consciência do processo que eu tô inserido @dmartins http://ow.ly/wny1

A minha busca, pela visualização dos dados, da informação, é por um processo de consciência. @dmartins http://ow.ly/wnwo #mrec #reacesso

2198 leituras blog de o2

É um exercício de tradução limitado pelo vocabulário

O trecho de texto abaixo começa com a intenção de um post do blog #reacesso e  migra para um texto a ser construído na wiki metareciclagem. Se ele passar a ser um texto com mais de um colaborador entramos em uma outra fase.

.....

Tava  aqui estudando um texto que fala de como a desconstrução não é uma crítica convencional do texto porque ali o "desconstrutor" não  supõe "saber mais" que o construtor. E que o que essa prática  explora de fato a capacidade que a linguagem tem de falar mais que os controles que temos dela. Daí, não sei porque, lembrei de um episódio em sala de aula no semestre passado, numa disciplina sobre redes, quando eu insatisfeito com as discussões que estavam me parecendo formalistas demais, coloquei que o problema com o discurso que estávamos ali tentando estabelecer era essa amarra do produzir "acadêmico" que nos faz ter que trazer vozes já legitimadas aqui ou acolá para falar por nós.

Lembro que o que eu pensava na hora era essa coisa de cada palavra, expressão, noção usada num texto, discurso acadêmico ter que trazer aliados "teóricos" para uma disputa. Conceitos, noções, perspectivas que estabelecem posições e colocam as possibilidades do jogo. As contrapartes, adversários no jogo,  ou  possuem também algum  "domínio"  das posições colocadas ou jogam com outras posições para objetivos aparentemente iguais. Apenas aparentemente, porque há  objetivos implícitos, objetivos não manifestos, que de fato diferenciam os objetivos.  Estas posições  tem que ter  legitimidade de acordo com as convenções dos grupos que estão no jogo. Um  clube fechado onde as regras não são influenciadas por percepções externas.Só podemos usar conceitos e noções a, b ou c que vêm de X, Y e Z porque X, Y e Z já são reconhecidos pelo jogadores como posições legítimas. É aí que o formalismo enche o saco, limita e provavelmente produz esses espetáculos sem sentido que muitos veem nos trabalhos acadêmicos.

Que posições eu vejo na práxis que podem ser trazidas para o jogo ?

Então é que faz sentido ter as posições e sua limitações e trazer posições da práxis para ampliar as compreensões e chegar a ....

mas estamos limitados pelas possibilidades de tradução, os vocabulários não são suficientes para traduzir as experiências sem perder muito de sua riqueza

Aí nesse jogo, ainda estamos enfrentando questões  morais e legais a serem dribladas

as experiências não são limitam às purificações que precisamos fazer delas para narrá-las no contexto acadêmico... aspectos morais, legais

por outro lado não há de fato essa fronteira no clube. O que é elimidado para purificar o texto se dá apenas no texto, por isso a compreensão do  pesquisador sempre é mais ampla que o que há no seu texto,

O pesquisador, escritor, narrador dos fatos para a academia purifica as experiências para o texto mas lida  com as impurezas na práxis e sabe que o texto, os textos são sempre muito limitados,  pois por menos de impurezas que tenhamos eliminado o texto não é a experiência....

 

Depois de algumas contribuições na lista elaboro o que vem a seguir em 06 de junho de 2010

Nestas nossas "conversas" em lista, de uma forma mais direta e com um tempo e espaço de dispersão e esgotamento maiores,  ou em posts de blogs e wikis e com outras caracterizações de tempo e espaço, ou mesmo nos mensageiros instantâneos, no IRC, cada um desses espaços e práticas sócio tecnológicas com suas possibilidades e limitações, sempre revivo a sensação que fez chegar à compreensão do #reacesso.

O reacesso, à primeira vista, com uma olhada superficial, pode parecer um simples ir e voltar de de textos e compreensões. Mas, por outro lado, ao mesmo tempo que leio a ordem do discurso, vou tendo cada vez mais reforçada uma noção de que,  ainda que eu não sinta que consiga expressar plenamente, e que bom que não consiga, reacesso é real como aquela realidade que eu crio.

Criamos as realidades ao nomear certas coisas que carecem apenas de reacesso para receberem um outro nome e assim por diande. Mesmo quando não nomeamos explicitamente  trabalharmos com a noção, a visão, a crença, um tipo de discurso ao qual não ligamos sempre conscientemente e diretamente a textos anteriores, e aqui eu uso texto compreendendo que pode significar muito mais do que algo que está escrito.

Recentemente fui apresentado à metáfora da tecnologia enquanto texto. Noção creditada ao Steve Woolgar e que a Christine Hine utilizou num livro de 2000, o Virtual Ethnography. A intenção nesse parágrafo era falar disto um pouco, já que achei a noção muito interessante e parece que ela tem um fundamento também para como estou visualizando a construção de um entendimento de tecnologia com a Actor-Network Theory. Mas quando eu retomo a escrita imediatamente algo me vêm à cabeça. Que o reacesso é, também,  justamente uma reação à dificuldade de lidar com as referências.

É justamente esse processo que eu estou falando, de ter as pessoas conversando sobre um assunto mas sempre tendo que buscar referências como aliados para  para que a conversa continue. Só que uma percepção imediada, agora, é que essas referências, ainda que me parecem quando penso em "objetivo" muito semelhantes, mas devem  ter intencionalidades que eu não compreendo, não acesso, não vejo, não sinto e por aí vai.

Acho que a discussão vai na questão desses aliados-referências para o falar e como participar da conversa r sem esses aliados-referências. É possível? É possível que a sua fala seja considerada? E os aliados-referências não manifestos? Bem, claro que o pedacinho do Foucault que eu li deu uma turbinada aqui na capacidade de visualização da coisa. E, ao mesmo tempo, seŕa que eu posso dizer que tô entendendo quando o Liquuid diz que a lista é muito acadêmica, que somos muito acadêmicos?

Vou voltar pro resto do texto do Foucault, esse, como vários,  eu não consigo deixar pela metade. O que reforça para mim aí que há uma série de problemas em torno dessa questão do reacesso, especialmente quando limito a questão à releitura do que em tese ainda não foi lido.

MutiraoThreadOutono2010

"Metareciclagem e a Academia"

 

dasilvaorg:

"Algumas considerações sobre um papo que certamente não começou aí, mas que recentemente foi retomado nesta thread: Referência do Código Aberto e do Software Livre

* Academia é muito genérico. A gente cai num imaginário genérico acadêmico, mas há mais mistérios entre o céu e a terra blá, blá, blá...
* Se pensarmos nas coisas como sistemas de crenças e práticas dá no mesmo ser acadêmico ou não;
* Retórica é o ponto em qualquer um desses sistemas;"

 

dalton martins

"exato!
a liberdade tá na forma do pensamento, a estrutura é prisão apenas para quem vê a prisão..."

 

pro.thiago

"Ontem, conversei com colegas que escolheram a univerdade como seu palco.
A universidade é legal, mas trocamos, no papo, dois riscos:
O espaço acadêmico também contém seus vícios, ideologias, conchavos, cozinhações do galo, ranços e ranhos ideológicos. Se (des)enganado pela ilusão do copyright da verdade pode se tornar uma emboscada para algumas mentes, fechando códigos e acessos. Pena...
Quantos departamentos vinculados à multinacionais, apropriados pela lógica de mercado e pela geração de títulos viciados...
O segundo risco é a punhetagem. A acadêmia pode ser uma  das gaiolas do medo. Conhecimento que não produz transformação social, para mim perde o sentido. Engorda traças mas não gente... A universidade precisa de mais "extensão", vascularidade, sintonia com nossas comundades.
Na cultura popular quem define o "bamba" é a comunidade, sua história e compromisso:
"Menino, quem é seu Mestre?"
Qual é o lugar do conhecimento?:
"diz que foi poraí...", talvez até pela univerdade se tiver quem o possa achá-lo:

http://www.youtube.com/watch?v=9-WaE08iWpc&feature=related

Mas cuidemos com as salas de jantar, não se perdamos no poraí que seja:

http://www.youtube.com/watch?v=uR3gWHPNy54 "

 

franscisco alves

"Isso!
Eu via um bocado de birra e de gente que nãoqueria ficar por baixo e ficava tirando argumento da cartola de tudo quanto é jeito para se opor a mim. Só para dar uma de que também é contestador e argumentador.
Fora desse ambiente rolamais humildade, desde que eu seja humilde também.
Experimentei isso não apenas quando falava sobre software livre, mas sobre coleta seletiva e lixo e vegetarianismo também.
Tem orelha seca com a mente mais aberta e disposição para aprender que muito universitário."


mbraz

"nana, nina , nao. Creditar somente ao sistema de crenças e' bastante
comodo para quem esta' dentro e ligado a academia.

Se o orelha seca e o Dr. forem presos nao ficarao na mesma cela.

Se o orelha seca mandar um texto para o congresso que nao caiba nas
normas da A.B.N.T, recebera' um muito obrigado somente como resposta.

Se cortarem todas as bolsas de pesquisa e 'financiamento' no Brasil,
quem podera' nos socorrer? Chapolim Colorado?

;))

m'braz ... de muito bom humor aqui na Bahia."

 

dasilvaorg

"Sistemas de crenças e práticas é muito diferente de apenas sistemas de crenças.

E afinal, de onde vem essa expressão "orelha seca"?

m'braz, acho que não dá pra ver, como você diz,  "quem está dentro e ligado à academia" como privilegiado só por "ser" "academia". Aí a gente desmantela uma idéia de Redes? Não?

E pensando assim, como você pensa em: PODER?

A Bahia é massa! :)"

 

dalton martins

"Companheiro,

Dentro e fora é que é a questão. Se vemos assim, a separação já tá criada.
Ligado e desligado todo mundo tá.

A questão num é o onde, e sim o como.... Bater na academia é igual
bater no governo.... Mas, a mudança não começa lá, começa aqui,
pertinho... Ou aí. Ou não.

Abs"

 

mbraz

"orelha seca vem no proximo email que voce ainda nao leu.

Leituras lineares fazem parte do sistema de crencas e praticas da academia.

tem muita rede aqui na bahia... ;)

eita, num criei separacao nenhuma, nao, bixim? Num to batendo na
acadimia nao, to batendo nos academicos mesmo, que estes sim sao o
processo.

Ou voces acharam que eu estava falando em instituicoes?"

 

dasilvaorg

"Ai, ai que minha compreensão é limitada m'braz. Ademais não estou na Bahia, nas redes e, portanto, a mente tá menos arejada. hehe

Se você cria uma categoria,  "acadêmicos",  você tá falando de instituições sim, não? Ou você está querendo se referir a organizações. A Marilena Chauí é que tem um texto que eu gosto falando da universidade instituição X universidade organização: http://pet.icmc.usp.br/enapet/docs/GD4_texto2.pdf

:)"

dalton martins

"mbraz,

 falar de acadêmicos, políticos, cientistas, filósofos ou anarquistas é a mesma coisa.
 apenas categorias abstratas de algo que apenas tu sabe exatamente o quer dizer. ou seja, se tu tá batendo em acadêmicos, tu tá batendo em si mesmo, pq a idéia que tu tem de acadêmicos é tua e pode ser que as coisas não ocorram exatamente assim...

 o bacana do metareciclagem pra mim é que aqui a gente vive experiência viva de rede.
 e na rede somos tags emergindo e submergindo...
 se caímos na mesma prática de categorizar e bater, talvez, e apenas talvez, estejamos repetindo o mesmo padrão que criticamos.

 e vamo no fluxo e muito axé pra ti!!"

lelex

"e para ser uma nobel em fisica não pode ter pousado pra revista de moda.

;-)"

 

pro.thiago

"Cada espaço tem seus códigos.

Na "acadêmia", tal como conhecemos hoje, um "oreia seca" realmente teria dificuldade de fazer-se ouvidos seus saberes. A linguagem é mais rebuscada, as reflexões mais subjetivas, os espaços mais demarcados por grossas hastes de óculos e rechunchudas barbas. A simplicidade não é bem-vinda sem os floreios ideológicos. Lá se citam autores decor(ativos)  - citam, citam e citam.

São os língua seca, afinal se fala, cospe, baba e na maioria das vezes porra nenhuma.

"Oreia seca" é um termo, pejorativo, pelo qual se chama o peão de obra, que por causa do pó, do cimento e da cal, fica com a orelha seca quando constrói as casas das pessoas. Também é sinônimo de quem só obedece patrão, é ignorante e não tem muitas alternativas na vida profissional. Orelhas secas e baixas.

No canteiro de obra, o doutor  entra, mas é outro espaço, outros códigos. Enquanto o Jardim de Akademus de hoje é intelectualmente refinado - o termo acadêmia vem de uma escola criada por Platão em um jardim consagrado ao herói ateniense Akademus, dedicada ao culto das Musas  -, o Canteiro dos Oreias é um espaço empírico de pesquisa tecnológica, que por vezes também se vicia de esteriótipos e reproduções, mas no fim ao menos dá casa.

No Canteiro dos Oreias o Doutor pode dizer o que deve ser feito, mas não sabe fazer, e o oreia seca  tem que obedecer senão não come. Poder. Mas, na práxis, é o oreia quem manda na hora de realizar, que sabe usar a colher, carregar, misturar, queimar, chapiscar, calfinar, faz, é poeta, escultor, mas se fode.

"Saber" e Saber fazer. Onde está o Poder? Pode uma coisa dessa?

Quem me dera mais de orelhas e línguas nossas nesta ilustre acadêmia.
Quem me dera mais cientistas construtores de outras realidades e pedreiros capazes arquitetar novas formas de morar e estar no mundo.

orgânicos abraços tecnocientíficos e coletivizatórios,"

 

mbraz

"eita, que 'categorias abstratas' e' mais um dos delirios do
'academico', agora com aspinhas.

o que parece muito estranho, e' que sempre se pensa que ha' algo dado.
O que a Marilena Chaui escreveu ...o que Kant propos como imperativo
categorico.. e por ai' vai.

Nao passa pelos ''linguas secas'', agora com duas aspinhas, que
criamos conceitos pelas praticas sem depender do academicismo, agora
sem aspinhas.

resumindo: nao somos nós que nao estabelecemos dialogos com os
academicos, sao seus codigos que sao demais limitados para entender
que metarecicleiros  buscam novos modos e praticas do conhecer.

ou, em patxohã, lingua dos pataxós: Korro pootá, kaô!"

 

efeefe

"acho que essa coisa de outrar pra desqualificar é bem limitada. eu
conheço acadêmicxs que sabem construir casa, conheço peão que floreia
os causos e dá aula de vida com isso.

generalizar é sempre um equívoco. é assim que começa a intolerância, o
fundamentalismo e as guerras. mais do que isso, qualquer generalização
que engloba pessoas MUITO diferentes é inútil.

bom lembrar que aqui na metareciclagem tem uma pá de gente que está na
academia - dalton, hd, orlando, fescur, rboufleur, daniel hora,
dricaveloso, lula pinto, e mais um monte. colocar "acadêmicos" de um
lado e "metarecicleiros" do outro é propor o contrário do que a gente
faz aqui na prática.

pela tolerância"

 

sergio teixeira

"pro. thiago,

queria participar dessa discussão, na parte sobre oreia e lingua, começando com: "o modo como fazemos as coisas só é assim enquanto não o questionamos em suficiência.", "nosso pensamento molda os instrumentos que usamos assim como, reciprocamente, eles moldam nosso pensamento... tudo isso depende do que percebemos. Espontaneamente ou levados por outrém", "consciência é CON-SCIÊNCIA - conhecer junto", autopoiese do sistema..., por aí vai...
quase desanimei e só para não desistir, coloco:
um sistema pode ser visto do ponto de vista de uma interrelção de atividades. Cada pequeno ato que compõe as atividades serve, mais do que a alguma coisa, a alguém. Qual é essa rede de "servidos", esses alguéns beneficiados com nosso músculo-pensamento realizado? Eles merecem isso por que? Que outra forma poderia ter essa rede?
abraços,"
 
dasilvaorg

 

"O conversa tá caminhando, bacana, deixa eu aproveitar para refletir sobre algumas questões que foram colocadas:


Se cortarem todas as bolsas de pesquisa e 'financiamento' no Brasil, quem podera' nos socorrer?

Esse é um ponto bem interessante para tocar e que mostra exatamente o imbricamento que não permite que a gente faça distinções absolutas. Basta uma pergunta: O que era o programa Casa Brasil? "Acadêmico"? (com duas aspinhas como gosta o m'braz, hehe)  As bolsas eram do CNPQ, não? O que não deu certo por lá?



"Saber" e Saber fazer. Onde está o Poder? Pode uma coisa dessa?

A questão do poder foi uma provocação para o m'braz porque o contexto que ele tava colocando é dual, estanque. Nesse caso PODER me parece ter uma acepção bem estanque também. Emobra eu não entenda nada teoricamente de PODER, sei que teve um francês arretado que colocou a coisa de uma forma bem dinâmica.



o que parece muito estranho, e' que sempre se pensa que ha' algo dado.

Entendo a sua interpretação, mas citar referências e teorizar é coisa de todos nós. Reconheço que na prática acadêmica muita gente não reflete sobre as referências e as teorizações e apenas reproduz e repete, assim como muita gente de um modo geral não reflete sobre muita coisa. No Encontrão Bailux Party eu conversava com o Eduardo Montoto sobre consciência de si, possibilidade de consciência crítica, como isso surge, como se trabalha isso na contramão de uma pá de coisas ao nosso redor para "robotizar" nossos comportamentos? (Aliás, m'braz, aproveita que você tá em Arraial e se puder dá um super abraço no Montoto por mim!!!)



criamos conceitos pelas praticas sem depender do academicismo

O academicismo é uma prática. Será que é boa para práxis essa distinção entre teoria e prática?



Cada pequeno ato que compõe as atividades serve, mais do que a alguma coisa, a alguém. Qual é essa rede de "servidos", esses alguéns beneficiados com nosso músculo-pensamento realizado? Eles merecem isso por que? Que outra forma poderia ter essa rede?

Sérgio, sei que as questões foram para o Pro. Thiago, mas eu fiquei curioso com teus questionamentos. Por que pensar em formas de redes?

Abração, ou na língua inventada aqui em casa:  Tã, Chã."

 

dalton martins

"ff já versou e reversou na tolerância atenta que inventa o caminho do meio.

mas, acho que vale a pena, exatamente por aqui ser metareciclagem, dar uma olhada nessa coisa de código...

se nos propomos a dizer que o código de alguém é limitado ou não, ampliado ou não, a mim me parece que:

  1. temos acesso ao "código fonte" e a partir dali o hacker cria seu fork, algo ocorre e uma nova versão surge;
  2. se não temos acesso ao código fonte, o que me parece o caso por se tratar apenas de um conceito e nenhum de nós aqui tem o root da Matrix, julgamos por algo que achamos que é. Aí, surge a dualidade, a classificação e o fanatismo metarecicleiro, com ar libertador, renovador e inspirador abre suas asas, através da inovação necessária. A rede morre exatamente aí e em torno do conceito uma organização surge, independente de CNPJ, hierarquias formais ou salário de fim de mês. E o movimento que se diz renovador, mais uma vez é abduzido na circularidade das próprias armadilhas, perde a capacidade de diálogo, de rede mutante... até o próximo surgir.

e assim seguimos, olhando para algo que parece ser o outro, sendo que apenas vemos nossa projeção do que achamos que é o outro em puro movimento...

abs,"

 

rbailux

"Fenomenologia da percepção.abs holograficos do bando"

 

dasilvaorg

"Impressionante como texto pode emocionar.


Aí, surge a dualidade, a classificação e o fanatismo metarecicleiro, com ar libertador, renovador e inspirador abre suas asas, através da inovação necessária. A rede morre exatamente aí e em torno do conceito uma organização surge

Dá medo. Parece um mecanismo automático sem fim.

 


e assim seguimos, olhando para algo que parece ser o outro, sendo que apenas vemos nossa projeção do que achamos que é o outro em puro movimento...

Se só olhássemos..."

 

dalton martins

" Exato.
 Mas, num me parece que seja sem fim.
 Acho, por exemplo, que espaços de reflexão como esse aqui realmente tem o potencial de levar para um outro lugar e ir dissolvendo esse ciclos em espirais da vida afora. É assim a metareciclagem que vejo hoje, e acho que nunca a parte meta do nome me fez tanto sentido quanto agora.

 Outro dia, tava ouvindo de um desses manos que respeito deveras de várias estradas me contando que, na visão dele, o MetaReciclagem era algo incrível. Uma das poucas listas, grupos ou sei lá o que, que ele viu sobreviver tantos anos com o vigor de atividade ao longo do tempo. Aí, me disse que parou para refletir nisso, pois ele queria perceber qual ou quais elementos convergiam para isso. A sacada que ele teve foi: ninguém nunca conseguiu definir metareciclagem, sempre que tentam, alguém vem, diz outra coisa e aquilo tudo gira de novo numa sensação curiosa de incompreensão, afastando alguns, aproximando outros... Uma dança, um ritmo de vai e vem, mas uma sensação de algo interessante ainda continua habitando esse espaço.

 Parei para pensar no que ele me disse. Pode ser que seja isso, pode ser não. Não faz tanta diferença assim, mas ainda acho bonito ver um conceito que num é conceito e que se dobra por dentro de si mesmo o tempo todo. Talvez seja isso o fundamento das redes livres... ou não.

- Mostrar texto das mensagens anteriores -"
 
lelex
 
"a pessoa humana só será livre  qdo for dona dos seus próprios códigos,..."
 
 
glauco paiva
 
"Acho que o lance é fazer e documentar que os acadêmicos se viram pra escrever e falar sobre o que está acontecendo.
Acredito que esta é uma boa relação com esse povo, a gente faz e eles estudam e devolvem esse produto pra quem quer fazer mais e melhor."
 
 
tati prado

 

"-No livro de Pelé as coisas vão acontecendo, e depois acontecendo, e depois acontecendo. É diferente do seu, porque você fica só inventando. O seu é mais difícil de fazer mas o dele é melhor".

 
Clarice Lispector - "Crítica Leve"


vai saber se vale a pena confiar na clarice...

só sei que eu(s), elx(s), outrx(s), tudo junto sempre vai dar "nós"... qual seja o lugar em que a gente esteja..."

 

morgana gomes

"Merleau-Ponty
filosofia poética"

 

hdhd

"mBraz

o problema são as instituições... academia, igreja, governo... tudo onde o poder constitui a hierarquia.

os academicos são pessoas... foram os academicos q criaram a ética hacker (não a instituição), alias desde platão o q importa eh disseminar conhecimento... a instituição enjaula e tá ai para ser hackeada

e vc acha q entre os indios não há hierarquia? ;)"

 

glauco paiva

"Qual é o problema com os caras que estão estudando enclausurados? De uma forma ou de outra acabamos nos referenciando nos caras...
Num dá pra não pensar na utilidade da academia nem nas formas como podemos usar esse conhecimento e torna-lo livre, acho que é o papel de quem se diz libertário.
É só ter um pouco de boa vontade e olhar em volta pra perceber que todo o discurso que ataca a academia está se baseando nela mesmo, usando as mesmas fontes, isso eu não entendo bem."

 

fabi borges

"ai que coisa,"

 

lelex

"todo cemitério tem seu valor.. sambaquis... tumulo do conhecimento... o que não significa morto... apenas sepultado.. tem que desenterrar!"

 

mbraz

"

mbraz

 para eiabel.lelex, metareciclagem
mostrar detalhes 18 mai (2 dias atrás)
 

'Extraído de: Política Livre  -  25 de Abril de 2010

A índia Arnã Pataxó, 30 anos, cujo nome na "língua do branco" é
Mariceia Meirelles Guedes, ganhou o Prêmio Mulher de Negócios 2009 -na
categoria Negócios Coletivos -, concedido pelo Serviço Brasileiro de
Apoio à Micro e Pequenas Empresas (Sebrae-BA).

Ela é da comunidade indígena de Aldeia Velha, umas das mais antigas do
extremo sul, onde se encontram sambaquis (depósitos constituídos por
materiais orgânicos e calcáreos) que seriam de 2.400 anos atrás. A
aldeia fica em Arraial D’Ajuda, distrito de Porto Seguro (a 709 km de
Salvador). Arnã é uma das 40 integrantes da Associação de Etnoturismo
Pataxó da Aldeia Velha.

"Nasci e cresci vendo e ajudando meus pais na venda e produção do
artesanato. Tenho orgulho do que faço", comentou ela. Arnã diz que
falta apoio por parte do poder público e de empresas privadas. (A
Tarde)'


http://www.jusbrasil.com.br/politica/4738847/trabalho-de-india-pataxo-e-premiado-em-porto-seguro"

 

respondendo ao hdhd

"sim.


chamo 'hierarquia' a Roda do Tempo. Um dia voce esta' acima, no outro embaixo.

Amanha, ritual pataxo' no meio da mata fechada. Perguntarei
diretamente: - Entre voces, ha' hierarquia?;)"

 

lelex

"tá mbraz, mas toda tribo tem cacique, tem paje, tem tuxaua, enfim, cada um com seu conhecimento a ser partiulhado, o que determina certa hierarquia, sim.

 

ou não?"

 

fabi borges

"ahuuuuu, to vendo que esquentou a discussão,
certxs tecnoxamãs na área...
uma hierarquia é necessária, toda tribo tem xamã, diz um
o outro diz: o franciscanimo sucumbiu ao catolicismo,
a hierarquia prevaleceu, o que seria dos mitos sem seus inventores,
inventar sociedade é inventar e invenenar mundo
o outro redargui: todo mito pressupoem hierarquia, toda mitologia é patriarca,
os fatrios sucumbiram a hierarquia, não há escuta para a não representação
essa escuta deve ser inventada
o outro sonda: que fazer com essa vontade de ser representado, de aparecer na foto do satélite
não seria mais resistente sendo menos indivíduos e mais ponto de conexão?
o outro diz das tragédias, se a coisa explode, não tem líder?
o terceiro diz, vcs sabem que falar já é representar, então por linguagem entendemos nós, os sapiens-comunicants
_se todo mundo emite como se escuta?
vc quer modulação, diz o quarto?
e quem modera a modulação?
garota de programa,
daí tem o cafetão, o líder da parada"

 

lelex

"sem esquecer dos cartões de credito, hehehehe"

 

fabi borges

"e as credenciais...

porque não acaba no programa
o programa é a combinação
o chefe no embate ali, se impôe
como alguém que tem afinidade com o futuro
a representaçao sempre inclui futuro,
o olhar para a coisa que não existe,
a fé é a vontade de comunidade,
enquanto a crença é comum
a crença é um valor frequentemente dominada por imagens
sem imagens ainda há crença?
tem que ouvir com o suvaco diz a outra
e o suvaco e o mendigo não dizem nada, não disseram
esse é o silêncio buscado?
uma efervescencia antes do domínio,
primeiro a orgia, depois a família,
, não, mas o chipanzé é lider
ah, voltamos ao passado para equilibrar mundo
e segue"

 

sergio teixeira

"Orlando, desculpa o descontexto. "Forma de rede" estava na minha imaginação porque quero brincar de representação visual de redes usando algoritmos force-based, e depois fazer cellular automata tridimensional. Parece só brincadeira estética mas, acho que tem mais depois. Se alguém quiser se juntar ..."

 

efeefe

"oi sergio,

não entendi "algoritmos force-based" e "cellular automata tridimensional".

xemeliza isso aí pra gente!

(e piada interna agora entre outrxs: alguma lembrança de 2002?)"

 

dasilvaorg

"não "tava" em dois mil e dois mais conheço uma versão dessa estória. hehe :)

É, Sérgio, aproveitando a auxílio luxuoso do pandeiro do Felipe, xemeliza aí!!!

:)"

 

sergio teixeira

 

"Para ajudar a justificar esse assunto aqui, é porque eu queria representar graficamente o jogo de poder entre os oreia e língua, seca e moiada e quem sabe testar formas tridimensionais que se alterariam conforme a perturbação introduzida no meio. É um brinquedo que acho que trará insights.

Algoritmos force-based:

Imagina que você quer desenhar uma representação de rede em 3D: alguns nós (bolinhas) conectados a outros (linhas). Na forma mais direta, isso só vai dizer quem tá ligado a quem. Agora imagina que você quer que essa forma represente uma situação em que algum atributo comum às bolinhas causa repulsão mas cada bolinha relute em ser repelida por causa de alguma conveniência. Para cada bolinha, o potencial de repulsão e o senso de conveniência (que tende à aproximação) podem ser diferentes. O desenho espacial agora teria um critério definido. Imagina então se esses atributos de cada bolinha fossem dinâmicos, variassem no tempo. E se fossem, compostos? E se pudéssemos inferir sobre diferenciais (tá bom, aí já é uma viajem mais longa na maionese)

set up initial node velocities to (0,0)

 set up initial node positions randomly // make sure no 2 nodes are in exactly the same position

 loop

     total_kinetic_energy := 0 // running sum of total kinetic energy over all particles

     for each node

         net-force := (0, 0) // running sum of total force on this particular node

        

         for each other node

             net-force := net-force + Coulomb_repulsion( this_node, other_node )

         next node

        

         for each spring connected to this node

             net-force := net-force + Hooke_attraction( this_node, spring )

         next spring

        

         // without damping, it moves forever

         this_node.velocity := (this_node.velocity + timestep * net-force) * damping

         this_node.position := this_node.position + timestep * this_node.velocity

         total_kinetic_energy := total_kinetic_energy + this_node.mass * (this_node.velocity)^2

     next node

 until total_kinetic_energy is less than some small number  // the simulation has stopped moving

Cellular automata:

Imagina agora que cada bolinha pode reproduzir-se, morrer (sumir), crescer, mudar de cor, variar de estado, etc, dependendo do comportamento de sua vizinhança imediata. É um processo recorrente em que a cada mudança de estado de uma bolinha, muda também sua vizinhança, e assim por diante. Com o tempo, o desenho pode entrar em loop (fica se repetindo numa sequência determinada), pode sumir tudo (acaba o mundo), estourar (se estiver em um espaço confinado), sei lá o que mais...

Tem um japonês que estudou cristais de água congelada. Se essa água foi abençoada antes do congelamento, a forma de cristalização era bonita; se eram submetidos a maus pensamentos, os cristais eram feios...

Será que dá correlação? Sei lá, quero saber é o que advém dos tipos de perturbações internas.

abraços"

 

tati prado

 

"sei lá como junta essa parte que eu gostei:
Parece só brincadeira estética mas, acho que tem mais depois. Se alguém quiser se juntar ...

com aquilo outro logo ali embaixo, com mais isso:

http://tinyurl.com/3a8t4d5
http://tinyurl.com/37vagy4

coreologia... laban... são nomes e umas ideias do mundo da dança...

movimento!

trajetórias rumo às perturbações público-coletivas agora..."

 

pro.thiago

"que suruba epistemológica.
como caminhamos bastante e os como os recortes excluem alguns contextos, vou tentar responder tod@s nessa mensagem única:

o importante galera é não entendermos a conversa de maneira polarizada ou acusativa, esse debate sobre "academia" nos moldes atuais e outras tecnologias de produção de conhecimento é antigo. é claro, que todos os espaços são plurais, porém marcados sempre por tendências hegemônicas.

Conhecimento advém da(s) experiência(s).O palco das experiências é a vida. Nós pesquisadores, acadêmicos ou não, temos que perder a vergonha de falar de valores.
Transmitir informação é diferente de produzir conhecimento. O desdobramento natural do conhecimento é a interação deste com o cotidiano e a comunidade, nisso a "academia", em geral, pena um tanto.

A "academia" simula esse processo com experiências restritas em espaços isolados. Às vezes faz bem, em outras nem tanto. Porém há outros espaços independentes capazes de produzir conhecimentos, muito embora este fato não seja reconhecido pela maioria dos acadêmicos. É claro que ambos os espaços podem e devem conviver, porém, é interessante que comuniquem, troquem, que haja reciprocidade... Código aberto, não? Aí está a ideia de rede e simbiose, a consciência da condição sistêmica, já percebida há milênios pelas culturas ancestrais e hoje apropriada pelo discurso acadêmico.

As hierarquias... há diversas formas delas, algumas impostas e outorgadas, outras mais autênticas segundo cada contexto. A autoridade autêntica - condição de ser co-autor do outro - depende do reconhecimento de uma comunidade, como é comum na cultura raquer, na capoeira, na aldeias indigenas e não de títulos oficiais.

Quanto se restringe um trabalho de pesquisa a um compêndio de citações de outros trabalhos empobrecemos a prática científica, seja acadêmica ou não. Produzir e criar conhecimentos pressupõe o contato com informações legadas pela cultura - fazemos isso a todo momento, como já dito -, mas não apenas sua mera reprodução. 

abraços experimentais, coexistente e convergentes,"

 

vitorio amaro

"Era uma vez...
Flamingos dançantes do lago ... /;..in;,formaçãozzzz\\\\
correm correm correm
procurando
Flamejantes do Sol
/// cantam
correm,.;, correm
//faiscantes
Concepção de ideias e de práticas
e os dogmas em que estou?
meus pés na lama
e agora o que faço?
pra onde corro oq abraço/;.?
pra onde corro?
corre corre corre dança a dança
flamejante
/e a verdade/;? que manda e com
eu obedeço então tão tao anda? oq faço/;?
comandanda comanda como anda?
Quem manda no q faço/;]?
;.,/Loucas vcs são loucas]
meus pés na lama;.;.o que eu faço/?:
e minhas asas?
meus peś na lama e como eu saio/;.?
entro na dança e quem comanda;.?
iiiiiiiiiierarkias hahaha
como eu me faço
hauahuahua
corre corre corre pra todos os lados
e minhas asas;//.?:
quando as bato/;;?
meus pés na lama
oq eu faço/;.?
eu obedeço então tão taooo
nunca desfaço
/vento frio de outono/ #Outono
e minhas asas/?
a prática eu penso e falo huauhahua
Liberdade/;;;;?????
como as faço/;]?
//pés de lama
bico seco eu falo!!!
ME contorço
E quando eu faço/:?"

dom, 07/03/2010 - 20:00

Representar e Ser MetaReciclagem, Rede

Por que eu penso que o trabalho de Hernani Dimantas requer uma atenção especial do bando, independente das posições políticas e ideológicas de cada um? E isso importa?


Pelo que sei o Hernani está nas conversações e ações de muito do que hoje é "conhecido" como MetaReciclagem desde o comecinho do comecinho do comecinho. Ou seja, as pessoas que partilharam conversas, maquinaram juntas, propuseram e executaran as primeiras ações que compõem boa parte do que MetaReciclagem representa hoje. Eu disse "representa" e não disse "é", certo? Aliás, o que MetaReciclagem "é" continua sendo um jogo dos mais interessantes. Nessa conversa precisei pedir até ajuda no twitter para conseguir usar o verbo "ser", o que acabou resultando em algo que o mbraz escreveu e que merece ser registrado:


dasilvaorg: qdo digo que algo representa a metarec digo: é uma representação da metarec. Se eu quiser dizer que algo é a metarec, direi?
mbraz: responderei por mim mesmo, ok, nao pela metareciclagem. Uso o verbo fazer, algo faz a metareciclagem e etc. Poderia ser produzir tambem, pois e' diferente de trabalho, representacao do produzir. Já' usei tambem 'acontecer', pois processo e nao produto. Ex, o encontrao de pessoas em Arraial 'aconteceu' na metareciclagem. Nao sei se ajudo, mas preciso acontecer metareciclagem em sp agora, ok ?


Quando eu falo em "representação", intuitivamente, sem nenhum contexto teórico acadêmico, penso em "imagem mental", "significação subjetiva", "apropriação particular e contextual". Quando eu falo em "Ser" aí tudo fica mais complicado e intrigante. E se eu pensar no nome "rede" essa complicação começa a ficar ainda mais intrigante e instigante.

Até agora não me resolvi ainda com esse "Ser" rede. As conversas que vi em torno de Redes Sociais não me convencem. E a conversa que mais tem me convencido até agora, que é a das redes da Actor-Network Theory (conhecida por mim basicamente pelo trabalho de Bruno Latour) requer associações com as quais eu ainda tenho bastante dificuldade em trabalhar com. Aparências de inconsistência de um lado e aparências de consistência de outro, sendo isto algo altamente subjetivo (aliás o que é o objetivo?) melhor voltar às questões do começo do texto.

Já falei que o hd está no núcleo inicial da construção da coisa (MetaReciclagem). Mas não é só isso. Ele permanece sendo respeitado, ouvido e considerado por outros que também estavam por lá e podem, a partir do que dizem os registros na Internet, ser considerados o núcleo inicial de toda esta "representação" do que temos aqui. Penso que só isso já seria um bom motivo para refletirmos sobre a importância ou não de de colaborar com seu trabalho. Mas tem mais que isso. E para ampliar esta estória quero acrescentar mais dois nomes: Felipe Fonseca e Dalton Martins.

Hernani Dimantas, Felipe Fonseca e Dalton Martins têm mais alguma coisa em comum do que "MetaReciclagem". O que? O Weblab.tk. Penso que esse é um ponto que merece destaque na conversa. Aqui ou acolá toco no nome Weblab.tk, mas sempre evito dar ênfase porque a forma como vejo isto me parece ainda fortemente associada a um contexto século XX. Mas aqui e agora me parece o lugar e o momento certo de falar disto pensando em clarear visões juntos. Ainda que atualmente eu esteja um pouco desencantado e não espere mais que alguém que pudesse a vir a clarear isto junto chegue a ler este texto e interagir (muito texto, pouco status do escritor), o que me faz insistir na escrita talvez seja esta noção de que fatos são construções e, portanto, se for fato de que MetaReciclagem seja (agora o verbo ser) algo diferente, em termos da administração, do que eu interpreto como século XX way, isto é também uma construção.

Indo direto ao ponto. Existem três pessoas, as que eu já mencionei, que estão fortemente associadas às "representações" MetaReciclagem. Ao mesmo tempo, estas três pessoas hoje trabalham juntas em algo que tem o nome de Weblab.tk. Quando eu começo as associações por aí vejo uma "Rede" interessante e, na minha percepção, altamente influente em algumas coisas que se combinam a partir dos nomes: Políticas Públicas, Inclusão Digital e Cultura Digital (só pra sintetizar em 3), e que que merecem no mínimo ser discutidas por quem está aqui numa "representação" MetaReciclagem.

Esta é uma chance de jogarmos luz em algumas coisas, penso eu. Weblab.tk é certamente só uma dimensão. Dimensão? Uma das que me chamou a atenção dentre outras como: des).(centro, Estudio Livre ou Orquestra Organismo, por exemplo e para ficar em nomes de "conjuntos" apenas, e não  continuar na cilada de listar pesssoas. Porque sei que tem tanta coisa que não vejo aí, não é mesmo? Aliás, nisto se configura a pertinência da conversa em torno do trabalho do hd. Ou seja, talvez seja apenas um querer egoísta. Mesmo assim,  não cedendo às aparências,  venho aqui e registro. Tem relevância? Ah... Isso, sozinho eu não tenho como dizer.

 

2868 leituras blog de o2

Zonas de Colaboração

Hernani Dimantas está desenvolvendo sua tese de doutorado com foco nas Zonas de Colaboração da MetaReciclagem. Parte do processo é ouvir as diversas pessoas que em algum momento estiveram envolvidas com a rede MetaReciclagem. Conversamos (Mutirão da Gambiarra) com Hernani sobre abrir esse levantamento, fazê-lo em rede. A ideia então é fazê-lo por aqui, e eventualmente isso virar mais uma publicação do Mutirão da Gambiarra.

Para responder, você pode enviar um comentário abaixo, responder pela lista de discussão, postar no seu próprio blog (e adicionar o link aqui no wiki). Se nenhuma dessas opções parece fácil, você pode enviar para mim (efeefe) por email.

As perguntas são bastante simples, pra dar espaço pra interpretações amplas. Solte o verbo:

1) Os debates que aconteceram e que acontecem no MetaReciclagem (listas, conversas, encontros, palestras) contribuíram ou contribuem para gerar apropriação da tecnologia e transformação social? Em que sentido? Dê exemplos.

2) Na sua opinião, as características da rede (multiplicidade, compartilhamento, produção de subjetividade, conversação) são capazes de gerar transformações e intervenções no contexto social, econômico da realidade brasileira? Como? Dê exemplos.

MutiraoQualiHdHd

Em anexo (PDF, 468KB), a qualificação para o doutorado de Hernani Dimantas.

Novas formas de apropriação midiática na sociedade espetacular

Monografia de Karina Sena Gomes (anexo, PDF, 1.19 Mb)

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