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qua, 30/10/2013 - 07:37

Plano de Manejo para o Riacho

Desde o mês de abril tenho participado das reuniões colaborativas promovidas pelo subprefeito do Riacho Grande, Wagner Lino e pelo vice-subprefeito, Sergio Hora.

As reuniões acontecem na última segunda-feira do mês, às 18h30 sem horário para acabar, na sede da subprefeitura do Riacho. A população local, inclusive do pós-balsa (área de difícil acesso - estou anexando aqui um trabalho inicial de caracterização do Riacho que devo apresentar em um simpósio na semana que vem na UFABC para ficar mais ilustrativo) participa ativamante.

Nessas reuniões, alguns dxs secretárixs do muncípio de SBC abrem conversas sobre a situação das políticas públicas na região (que é tão longe-tão perto de SBC), e depois é aberto um dialógo para exposição dos problemas e demandas da localidade.

Temos inúmeros problemas ambientais, de ocupação irregular para moradia e atividades comerciais, muitos problemas de falta de estrutura...

Além disso, as reuniões têm atraído (no geral) moradores com mais de 40 anos, militantes de partidos (PT) na sua maioria. Não existe um interesse real dos jovens. Apenas uma vez, adolescentes participaram pois queriam pedir a construção de uma pista de skate.

A verdade é que as reuniões não são eventos festivos: elas demoram, às vezes são burocráticas, às vezes temos atritos mas é a democracia.

Cada vez mais me sinto muito grata por participar desse processo.

Neste mês, por conta do feriado do dia dx funcionárix público, a reunião aconteceu na terça-feira.

Ontem a Arlete, que trabalha com enfrentamento à violência de gênero, fez uma apresentação sobre a importância do combate a violência contra a mulher. A apresentação faz parte da Campanha do Laço Branco: Homens pelo fim da violência contra as Mulheres que está sendo organizada pelo Grupo Intersecretarial - GI de Políticas Afirmativas da SEDESC - Secretaria de Desenvolvimento Social e Cidadania de SBC

Trouxe uma apresentação MUITO CLARA E DIDÁTICA, com dados e exemplos.

De verdade, fiquei muito emocionada. O que parece usual e óbvio nas redes feministas que faço parte, foi um portal com novas informações para aquelas pessoas.

No final da reunião, o Wagner Lino me fez um convite :)

O prefeito vai iniciar a elaboração do Plano de Manejo do subdistrito, e fui convidada para participar de todo processo.

 

1586 leituras blog de mairabegalli
sex, 09/08/2013 - 06:48

A trajetória ambiental e o planejamento urbano no BR

Seminário apresentado no Programa de Pós Graduação de Planejamento e Gestão do Território, em agosto de 2013.

 

1887 leituras blog de mairabegalli
sex, 01/03/2013 - 01:52

WSL - Workshop de Software Livre no FISL

Repercutindo por aqui... foi estendido o prazo para envio de trabalhos do Workshop de Software Livre, evento "científico" que vai acontecer durante o FISL. Eu vou enviar um trabalho, e acho que seria uma boa oportunidade para fazer uma reunião do grupo AcademiaLivre da MetaReciclagem. Bora?

Mais info aqui. Envio abaixo também a descrição e chamada de trabalhos.

Apresentação

Para além das pioneiras comunidades de compartilhamento de software criadas em torno do Unix e da comunidade de hackers do Emacs, o desenvolvimento de Software Livre e de fonte aberta (FOSS) tem crescido exponencialmente, seguindo a popularização e ampla disseminação do uso de computadores pessoais e da Internet. Não apenas as comunidades FOSS se expandiram globalmente, mas também o corpo de literatura a seu respeito, tornando-se extremamente relevante para cientistas e engenheiros da computação, bem como para pesquisadores das ciências humanas. Na última década, a pesquisa em FOSS consolidou-se em torno de questões como motivações individuais, práticas colaborativas, questões de escala, governança e coordenação de esforços de desenvolvimento, assim como em torno de problemas de economia política envolvendo o estudo de modelos econômicos e formas de mobilização política em torno do Software Livre.

Nosso principal objetivo nesse workshop é avaliar o estado da arte da pesquisa interdisciplinar, explorando aspectos técnicos, legais, socioeconômicos e culturais do FOSS. Deteremo-nos sobre os tópicos de pesquisa mencionados, discutindo contribuições recentes à literatura. Convidamos pesquisadores de qualquer disciplina acadêmica nos tópicos seguintes e assemelhados a submeterem seus artigos:

- Licenciamento e aspectos legais relacionados, disputas de direito autoral, patentes de software, adequação à GPL, propriedade individual ou coletiva de código;

- Engenharia de Software Livre, desenvolvimento de metodologias, métricas de código-fonte e avaliação da qualidade de software;

- Estudos culturais, sociais e econômicos envolvendo abordagens qualitativas e quantitativas de comunidades ativistas e de desenvolvimento;

- Estudos de caso: análise aprofundada de casos de implementação, migração, sucesso ou fracasso de projetos de FOSS em várias partes do mundo;

- Expansão e transformação do Software Livre em curso: para além do desenvolvimento de software e em direção à Cultura Livre, Hardware Aberto, Open Access, jornalismo online independente e projetos colaborativos baseados na Internet.
Sobre o FISL e o WSL

O Workshop Internacional de Software Livre (WSL) é um evento científico que acontece no âmbito do Fórum Internacional Software Livre (FISL). Desde 2000, o FISL é organizado por ativistas do software livre em Porto Alegre, Brasil, e representa uma das maiores e mais importantes conferências de FOSS do mundo.

O WSL aceita papers advindos de diferentes tradições disciplinares, oferecendo oportunidade para professores, pesquisadores, estudantes e outros profissionais de apresentarem e discutirem pesquisas originais desenvolvidas em centros de pesquisas, empresas e universidades que usam, disseminam e/ou refletem criticamente sobre FOSS em seus aspectos técnicos, legais, socioeconômicos e culturais.
Informações para os Autores

   - Os papers devem ser escritos em Inglês, Português ou Espanhol
   - Os papers devem conter no máximo 20 páginas impressas, incluindo resumo, figuras e referências
   - As submissões devem ser feitas em PDF (utilizando o template da SBC: http://tux.gseis.ucla.edu/template_SBC/)
   - Os papers devem ser enviados por email a luisfelipe/*/arroba/*/ucla.edu

Os papers serão avaliados por pareceristas acadêmicos com experiência de pesquisa em FOSS, considerando seu conteúdo técnico e relevância para o workshop. Todos os papers aceitos serão publicados nos anais do WSL e estarão disponíveis em um repositório aberto contido na página da comunidade WSL (http://softwarelivre.org/wsl) sob a licença Creative Commons Attribution 3.0 unported (CC-BY-3.0).

Para os papers redigidos em co-autoria, os autores deverão definir um apresentador para o WSL. O apresentador receberá um código promocional para registrar-se gratuitamente no FISL. Despesas de hospedagem e acomodação não serão pagas pelo FISL ou pelo WSL.
Datas Importantes

   - Prazo para submissão dos textos:
     Dia 20 de fevereiro de 2013 15 de março de 2013

   - Divulgação dos papers aceitos:
     Dia 29 de abril de 2013

   - Fórum Internacional Software Livre (FISL), Porto Alegre, Brasil
     De 3 a 6 de julho de 2013

   - Workshop Software Livre (WSL), Porto Alegre, Brasil
     De 4 a 5 de julho de 2013
 

Comitê Organizador

Coordenador Geral
   Carlos D. Santos (Universidade de Brasilia, Brazil)
Coordenador de Programa
   Luis Felipe R. Murillo (University of California, Los Angeles, USA)
Coordenador de Publicações e Organização Local
   Paulo Meirelles (Universidade de Sao Paulo, Brazil)
Coordenadores de Publicidade
   Imed Hammouda (Tampere University of Technology, Finland)
   Gregorio Robles (Universidad Rey Juan Carlos, Spain)
   Rafael Evangelista (Universidade Estadual de Campinas, Brazil)
   Veronica Xhardez (Flacso/CONICET - SoLAr, Argentina)
   Yuri Takhteyev  (University of Toronto, Canada)

Comitê de Programa

   Ana Cristina Matte (Universidade Federal de Minas Gerais, Brazil)
   Andre Leme Fleury (Universidade de Sao Paulo)
   Anthony Wasserman (Carnegie Mellon University, USA)
   Antonio Terceiro (Universidade Federal da Bahia, Brazil)
   Célia Ralha (Universidade de Brasilia, Brazil)
   Christiana Freitas (Universidade de Brasilia, Brazil)
   Christopher Kelty (University of California, Los Angeles, USA)
   Daniel Batista (Universidade de Sao Paulo, Brazil)
   Fabio Kon (Universidade de Sao Paulo, Brazil)
   Gabriella Coleman (McGill University, Canada)
   Islena Garcia (Universidade Estadual de Campinas, Brazil)
   Jelena Karanovic (New York University, USA)
   Lilly Nguyen (University of California, Los Angeles, USA)
   Masayuki Hatta (Surugadai University, Japan)
   Tim Davies (University of Southampton, UK)
   Stefan Koch (Bogazici University, Turkey)

2277 leituras blog de felipefonseca
sex, 07/12/2012 - 06:09

Bailux e Resiliências

Na última quarta-feira (28/11)  tive que entregar o traballho da disciplina Manejo e Conservação de Recursos Naturais.

Uma disciplina teórica, com conceitos "hard" de manejo, metapopulações, resilência, prestação de serviços ambientais.

Dentre as avaliações precisaria entregar uma apresentação/estudo de caso. Conversei com o Regis Bailux, e fizemos essa apresentação (que não linka os conceitos teóricos) mas traz o Regis como individuo fundador de uma metapopulação baseada em apropriação tecnologia/nômade e um núcleo que se baseia em resilências.

Hoje (6/12) a professora enviou um email, me convidando para fazer a apresentação em uma aula de outra disciplina.

 

1735 leituras blog de mairabegalli
ter, 13/09/2011 - 10:55

MetaReciclagem Uma Mudança de Mentalidade

1. Introdução


A informática passou a fazer parte no dia a dia das pessoas, seja nas transações bancárias, em ambientes escolares, no trabalho e no lazer.  Cada vez mais o computador se mostra presente no cotidiano. Apesar da alta produção na tecnologia da informação, no Brasil, o acesso ao computador e à internet é ainda escasso para alguns indivíduos. Programas de inclusão digital são elaborados para esta parcela, atualmente excluída da dita sociedade da informação, porém estes programas são criticados por especialistas por não atenderem de forma eficaz às demandas do que  é chamado de exclusão digital. Em contraponto com as pessoas sem acesso a estes meios, outra parcela da população, com um maior poder aquisitivo, consome cada vez mais um computador de última geração ou algum gadget de última moda. O consumo desenfreado, numa sociedade onde pessoas trocam de celular duas vezes ao ano, que trocam componentes de seus computadores sempre que um novo mais veloz ou com maior capacidade é lançado, não é acompanhado por uma pergunta básica: para onde vai o lixo tecnológico gerado?


No Brasil, surge um grupo de nome MetaReciclagem, que tem como proposta reciclagem do lixo eletrônico para a transformação social. De acordo com o grupo, também é possível reciclar mentes para esta transformação e a inclusão digital se dá por um processo de apropriação tecnológica e não apenas “usar o computador”. Este grupo, de origem em São Paulo, está presente em todo o Brasil, de forma descentralizada e auto-organizada, inclusive tendo uma forte atuação no Governo Brasileiro (Ministérios da Cultura e Ciência e Tecnologia) com questões pertinentes a tudo que perpasse pelo computador, redes, equipamentos tecnológicos, cibercultura e sociedade.
Este trabalho consiste na investigação da importância de contribuição da MetaReciclagem à questionamentos sobre o lixo eletrônico que está sendo descartado pelos rápidos avanços tecnológicos.

2. Justificativa


Conhecendo mais esse grupo, suas propostas e sua atuação, podemos entender mais  processos como: sociedade da informação, lixo eletrônico, compartilhamento, comunidades virtuais, cibercultura, exclusão digital e liberdade na internet. Estes processos são de suma importância para entendimento de nossa sociedade que, através desse grupo, é observada por uma diferente ótica e assim trazendo à tona questionamentos pertinentes à academia para um maior entendimento de nossa sociedade, visto que este grupo traz uma relação de usuário de tecnologia crítica ao uso e desuso de tais equipamentos.

3. Problematização


Saber ao fundo, rotulando o que seria o grupo de MetaReciclagem é uma questão complicada, pois os participantes do grupo narram que não existe uma história verdadeira do grupo ou todas são verdadeiras. A história é narrada por pessoas que colocam, ou tiram, pontos pessoais e sendo assim o grupo prefere não se agarrar a uma única narrativa. Apesar desta dificuldade de enquadramento do surgimento do grupo, podemos usar os dados destas versões e construir um histórico apontando pontos em comum relevantes ao surgimento do mesmo.


MetaReciclagem é definida como uma rede,  atuando desde 2002, no desenvolvimento de ações de apropriação de tecnologia de maneira descentralizada e aberta.  Esta rede tem como base a desconstrução do hardware, que seria uma forma de desconstruir peças de um computador para entendimento de funcionamento das mesmas; utilização de software livre  e uso de licenças abertas, que garante o uso, alteração, compartilhamento e divulgação de uma forma livre. Como a rede é descentralizada, ela aglutina pessoas de diversos lugares do Brasil. Basicamente, ela tem como estrutura um site e uma lista de discussão. No site os usuários podem participar lendo os materiais que são postados em formato de blog, bem como ter acesso a tudo que foi discutido na lista de discussão. O interessante do site é que qualquer um pode se inscrever e contribuir com o site, alimentando-o com novas postagens e/ou interagindo com o que foi postado. A lista de discussão serve como um canal em tempo real, onde as pessoas enviam e respondem e-mails sobre diversas questões, gerando uma discussão entre os membros inscritos. É importante frisar que as discussões na rede “metarecicleira” (termo usado pelos participantes) não se restringe apenas ao assunto computador, internet e lixo eletrônico, mas tudo que seja relativo ao social: governo, resistência indígena, artes, feminismo, sociologia, antropologia, enfim tudo que é importante, ou julgado importante para algumas pessoas.


O foco deste projeto de pesquisa é se aprofundar nas contribuições do grupo à sociedade, visto que eles vão além de passivos usuários de tecnologia, pois buscam questionamentos sobre a importância da mesma em nossas vidas. O principal questionamento da rede é sobre o descarte do lixo eletrônico, gerado pela velocidade da produção de artefatos tecnológicos. A sociedade atual tem passado por rápidas mudanças na sua relação com a tecnologia, exemplo: um celular antes servia para fazer e receber chamadas; hoje em dia entra na internet e pode ser ligado a um teclado e a uma televisão. Estes avanços geram questionamentos por uma pequena parte da sociedade, por exemplo: onde estão os celulares antigos, em desuso? Sabemos que países mais pobres servem de escoamento para uma nova categoria de lixo gerada por nossa sociedade, o lixo eletrônico. Este tipo de lixo se torna convidativo a parcela mais pobre da população pois ele pode conter peças com algum valor comercial: cobre, ouro entre outros metais. Mas que também certas partes como baterias, que não servem para estas pessoas, são descartadas no meio ambiente e são perigosas pois contém metais pesados e produtos químicos que poluem e afetam diretamente a saúde humana.


Para Bauman, há a hipótese de que todo esse descarte de lixo, que é indesejado pela sociedade, é escoado para uma parcela da população que é chamada por ele de lixo. Um exemplo são programas de inclusão digital que recebem computadores velhos, destinados a pessoas de baixa renda que não fazem minimamente tarefas cotidianas. Podemos lançar a questão: de fato é inclusão digital você oferecer ferramentas que não estejam alinhadas com a atualidade? Para a rede MetaReciclagem é importante saber separar e preparar essa tecnologia obsoleta, tendo cuidado com termos como inclusão digital. Para eles as empresas ou pessoas que se desfazem dos seus aparatos tecnológicos obsoletos devem ter a consciência de um descarte adequado dos mesmos e ter a responsabilidade deste pós-uso. Infelizmente, algumas ONG's, que não têm este aprofundamento, servem de escoadoras de lixo eletrônico, visto que recebem este tipo de lixo de empresas que por sua vez repassa-os para comunidades pobres que irá compor projetos de inclusão digital ou serão destruídos para aproveitamento das partes citadas acima.


Portanto, o objetivo desta pesquisa é uma busca de como o grupo de MetaReciclagem pode contribuir para trazer à tona tanto a academia quanto a sociedade para questionamentos acerca de todo o lixo tecnológico gerado pela sociedade atual.

4. Quadro Teórico


Bauman traz importantes somas a este projeto de pesquisa pois é um grande pensador sobre a modernidade e suas relações, principalmente ao se tratar destas relações levando em conta  consumo, que segundo ele tem aumentado a uma velocidade incrível na modernidade.
O autor traz uma visão muito interessante sobre o que seria o lixo, ampliando seu significado, uma vez que é dada, ao mesmo, uma dimensão sociológica indo além do habitual que é pensar o lixo como apenas aquilo que não serve mais. Bauman vai além nesta ampliação, citando que alguns setores da sociedade estão sendo encarados como lixo, ou seja, descartados, indesejados como podemos observar


“Desesperados, não aceitariam a simples verdade de que odiosos montes de lixo só poderiam não existir se, antes de mais nada, não tivessem sido feitos (por eles mesmos, os leonianos!). Eles se recusariam a aceitar  que (como diz a mensagem de Marco Pólo, que os leonianos não ouviram.), “à medida que a cidade se renova a cada dia, ela preserva  totalmente  a si mesma na sua única forma definitiva: o lixo  de ontem empilhado sobre o lixo de anteontem e de todos os dias e anos e décadas.” (CALVINO apud BAUMAN, 2005, p.9).

A sociedade atual agrava mais ainda essa situação, pois o consumo por tecnologia está avançando rápido demais e são criadas necessidades por uma certa atualização destes equipamentos. O computador que não está “rodando” a mais nova versão de determinado software, aquele celular que não tem as novas funções que todos os mais novos têm e também os apelos publicitários que estimulam o consumo de tais equipamentos, “é a novidade de hoje que torna a de ontem obsoleta, destinada ao monte de lixo.” (BAUMAN, 2005).


5. Objetivos


Agora podemos trazer a discussão e colocá-la na forma de objetivos para serem perseguidos neste projeto:

5.1 Objetivo Geral


Analisando o grupo MetaReciclagem investigaremos propostas de mudança de mentalidade no que concerne à questão do lixo eletrônico, oriundas de novos atores sociais que utilizam a tecnologia como proposta de inclusão social.

5.2 Objetivos Específicos


1. Entender a atuação descentralizada do grupo pesquisado;
2. Identificar suas contribuições à sociedade;
3. Descobrir como a MetaReciclagem pode contribuir para a mudança de mentalidade dos atores envolvidos direta e indiretamente.

6. Questões de Pesquisa


1.a) Qual o perfil dos atores que atuam o grupo MetaReciclagem?
1.b) Como se dá a auto-organização do grupo?
2.a) Quais os impactos das contribuições da MetaReciclagem de forma direta à sociedade?
2.b) O grupo traz discussões efetivas à questão do lixo tecnológico?
3.a) Como se dá o processo de transformação social proposto pelo grupo?
3.b) Quais são os resultados satisfatórios acerca da mudança de mentalidade? Baseado em pontos tocados pelo próprio grupo.

7. Metodologia


A pesquisa dar-se-á, inicialmente, pelo acompanhamento do grupo em seus dois veículos de discussão: Portal e Lista de Discussão. Onde serão colhidos dados das discussões promovidas por seus usuários. Os dados coletados serão analisados e  documentados em diário de campo. O pesquisador decidiu se apresentar ao grupo e aproveitando que, pela descentralização do mesmo, há pessoas em diversas partes do país, inclusive nordeste, fará entrevistas presenciais com pessoas envolvidas no estado de Pernambuco ou em outros próximos (dependendo da disponibilidade de ambos).
Serão aplicados questionários on-line ao grupo, buscando atingir uma boa quantidade de membros do grupo, bem como atingir diferentes regiões do Brasil. Este questionário buscará sondar possíveis diferenças e também elaborar tipos de perfis, levando em conta região, escolaridade, tempo no grupo, experiências práticas e experiências teóricas.

2844 leituras blog de yzak
qui, 12/08/2010 - 16:22

Capturas de algo em Dalton Martins

Os fluxos da minha pesquisa estão inevitavelmente ligados à MetaReciclagem. Em certo momento eu simplesmente queria era entender os movimentos estratégicos entre a meta e as coisas gov, mas hoje já não sei mais. Mas esse aprendizado que é ir assimilando, quase que totalmente pela Internet, as conversas de grupos, de pessoas que aparecem mais aqui e ali e outras que nem tanto, de nomes, de espaços, de termos, de práticas, está sendo um grande laboratório para em algum momento chegar à etnografia que vai ser desenhada para atender, dentre outras coisas, aos requisitos acadêmicos. E assim é que vou juntando pedacinhos de coisas, de falas, imagens, texto etc. Coisas que fui tuitando pra registrar, recortes de outros registros e coisas semelhantes. Esse aqui, com coisas do Dalton,  tava guardado esperando para ser contextualizo e virar um post no reacesso. Mas aí ele olhou pra mim hoje e disse: "Cê tá esperando muito. Cê tá com isso aí parado pra quê?" Então resolvi soltar aqui, quer lugar melhor?

Fragmentos de Dalton Martins

"A gente tem que ver a forma como as corporações se organizam como um campo fluídico onde a gente pode penetrar e interagir lá dentro, e rearticular o sistema produtivo, e não ver como um embate."

O que nos interessa quando a gente tá falando em Rede Social é uma abertura de linguagem @ dmartins http://ow.ly/wnDG

Ouça @dmartins aqui:http://ow.ly/wnF7

– Veja o PPT aqui: http://ow.ly/wnEW

Redes Sociais

Como é que eu consigo ver essas conexões? @dmartins http://ow.ly/wnDG

A busca sempre foi pelas conexões ocultas. Como uma coisa se conecta com a outra? @dmartins http://ow.ly/wnBt

A interdependência permite que a gente entenda a co-emergência: nós nos construindo o tempo todo @dmartins http://ow.ly/wnB1

A gente cai nas mesmas tendências que a gente combate com uma facilidade muito grande @dmartins http://ow.ly/wnyW

Aonde eu tô? A quem eu sirvo? O que que eu tô fazendo mesmo? @dmartins http://ow.ly/wnyF

Como a visualização da info ajuda a desenvolver uma consciência do processo que eu tô inserido @dmartins http://ow.ly/wny1

A minha busca, pela visualização dos dados, da informação, é por um processo de consciência. @dmartins http://ow.ly/wnwo #mrec #reacesso

2198 leituras blog de o2
dom, 07/03/2010 - 20:00

Representar e Ser MetaReciclagem, Rede

Por que eu penso que o trabalho de Hernani Dimantas requer uma atenção especial do bando, independente das posições políticas e ideológicas de cada um? E isso importa?


Pelo que sei o Hernani está nas conversações e ações de muito do que hoje é "conhecido" como MetaReciclagem desde o comecinho do comecinho do comecinho. Ou seja, as pessoas que partilharam conversas, maquinaram juntas, propuseram e executaran as primeiras ações que compõem boa parte do que MetaReciclagem representa hoje. Eu disse "representa" e não disse "é", certo? Aliás, o que MetaReciclagem "é" continua sendo um jogo dos mais interessantes. Nessa conversa precisei pedir até ajuda no twitter para conseguir usar o verbo "ser", o que acabou resultando em algo que o mbraz escreveu e que merece ser registrado:


dasilvaorg: qdo digo que algo representa a metarec digo: é uma representação da metarec. Se eu quiser dizer que algo é a metarec, direi?
mbraz: responderei por mim mesmo, ok, nao pela metareciclagem. Uso o verbo fazer, algo faz a metareciclagem e etc. Poderia ser produzir tambem, pois e' diferente de trabalho, representacao do produzir. Já' usei tambem 'acontecer', pois processo e nao produto. Ex, o encontrao de pessoas em Arraial 'aconteceu' na metareciclagem. Nao sei se ajudo, mas preciso acontecer metareciclagem em sp agora, ok ?


Quando eu falo em "representação", intuitivamente, sem nenhum contexto teórico acadêmico, penso em "imagem mental", "significação subjetiva", "apropriação particular e contextual". Quando eu falo em "Ser" aí tudo fica mais complicado e intrigante. E se eu pensar no nome "rede" essa complicação começa a ficar ainda mais intrigante e instigante.

Até agora não me resolvi ainda com esse "Ser" rede. As conversas que vi em torno de Redes Sociais não me convencem. E a conversa que mais tem me convencido até agora, que é a das redes da Actor-Network Theory (conhecida por mim basicamente pelo trabalho de Bruno Latour) requer associações com as quais eu ainda tenho bastante dificuldade em trabalhar com. Aparências de inconsistência de um lado e aparências de consistência de outro, sendo isto algo altamente subjetivo (aliás o que é o objetivo?) melhor voltar às questões do começo do texto.

Já falei que o hd está no núcleo inicial da construção da coisa (MetaReciclagem). Mas não é só isso. Ele permanece sendo respeitado, ouvido e considerado por outros que também estavam por lá e podem, a partir do que dizem os registros na Internet, ser considerados o núcleo inicial de toda esta "representação" do que temos aqui. Penso que só isso já seria um bom motivo para refletirmos sobre a importância ou não de de colaborar com seu trabalho. Mas tem mais que isso. E para ampliar esta estória quero acrescentar mais dois nomes: Felipe Fonseca e Dalton Martins.

Hernani Dimantas, Felipe Fonseca e Dalton Martins têm mais alguma coisa em comum do que "MetaReciclagem". O que? O Weblab.tk. Penso que esse é um ponto que merece destaque na conversa. Aqui ou acolá toco no nome Weblab.tk, mas sempre evito dar ênfase porque a forma como vejo isto me parece ainda fortemente associada a um contexto século XX. Mas aqui e agora me parece o lugar e o momento certo de falar disto pensando em clarear visões juntos. Ainda que atualmente eu esteja um pouco desencantado e não espere mais que alguém que pudesse a vir a clarear isto junto chegue a ler este texto e interagir (muito texto, pouco status do escritor), o que me faz insistir na escrita talvez seja esta noção de que fatos são construções e, portanto, se for fato de que MetaReciclagem seja (agora o verbo ser) algo diferente, em termos da administração, do que eu interpreto como século XX way, isto é também uma construção.

Indo direto ao ponto. Existem três pessoas, as que eu já mencionei, que estão fortemente associadas às "representações" MetaReciclagem. Ao mesmo tempo, estas três pessoas hoje trabalham juntas em algo que tem o nome de Weblab.tk. Quando eu começo as associações por aí vejo uma "Rede" interessante e, na minha percepção, altamente influente em algumas coisas que se combinam a partir dos nomes: Políticas Públicas, Inclusão Digital e Cultura Digital (só pra sintetizar em 3), e que que merecem no mínimo ser discutidas por quem está aqui numa "representação" MetaReciclagem.

Esta é uma chance de jogarmos luz em algumas coisas, penso eu. Weblab.tk é certamente só uma dimensão. Dimensão? Uma das que me chamou a atenção dentre outras como: des).(centro, Estudio Livre ou Orquestra Organismo, por exemplo e para ficar em nomes de "conjuntos" apenas, e não  continuar na cilada de listar pesssoas. Porque sei que tem tanta coisa que não vejo aí, não é mesmo? Aliás, nisto se configura a pertinência da conversa em torno do trabalho do hd. Ou seja, talvez seja apenas um querer egoísta. Mesmo assim,  não cedendo às aparências,  venho aqui e registro. Tem relevância? Ah... Isso, sozinho eu não tenho como dizer.

 

2869 leituras blog de o2
sex, 30/11/2012 - 15:34

Academia Livre

Voltando a dar um pouco de atenção a este site... criei um grupo chamado "Academia Livre" para reunir pessoas interessadas em pesquisa estruturada ligada aos universos metarecicleiros...

2635 leituras blog de felipefonseca