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qua, 23/02/2011 - 02:55

Exercício#1

 Eu sei que o que vocês fizeram na primavera passada...

1675 leituras blog de tatirprado
qua, 23/02/2011 - 02:51

Ponte etérea: Santarém-Holanda

No piquenique no Parque do Ibirapuera, no encontrinho do Mutsaz Outono do ano passado, conheci a Ellen. Vindo da Holanda, já tinha dado uma boa volta por essas terras e conhecido a Casa Puraqué, no Pará.

A minha curiosidade e a vontade de ir a Santarém pra olhar com mais calma o que rola por lá já tinha sido despertada no ano retrasado, durante o Encontrão Metarecicleiro na Campus Party, com o breve olá do Gama. Na falta de uma oportunidade concreta de ver tudo bem de perto, aproveitei a experiência da Ellen pra reavivar o gostinho de mistério.

Conversas outras rolaram e nunca passaram perto daí, até que resolvi retomar o texto que ela havia publicado em inglês no mutsaz. Achei que traduzi-lo e juntar com algum depoimento ou imagem dos puraque@anos seria bacana. Faria uma pequena costura de lugares, vontades, universos e ações aparentemente desconectados. Um desses encontros bem desencontrados, tão comuns no universo metarecicleiro e sua multiplicidade de hyperlinks e nexos pouco evidentes.

Enquanto espero pelas vozes e olhares puraqueanos, fico com o da gentil visitante:

 

 

Geeks amazonenses e ativismo social em Santarém
 

Na metade da minha pesquisa sobre apropriação de tecnologia alternativa em Santarém, Pará, eu percebi que de fato algo mudou aqui. No decorrer dos últimos oito anos, redes de ativistas sociais se expandiram pela cidade. Conduzidos principalmente por um grupo de ativistas midiáticos, estas visam à apropriação de tecnologia alternativa e construção da cidadania por toda a região amazônica.

O catalisador por trás disso tudo é o Puraqué. O puraqué é um peixe que vive no rio Amazonas e causa um choque elétrico quando tocado. Eles adotam este nome uma vez que pretendem despertar as pessoas por meio de um choque de conhecimento
 

Seu principal objetivo é a transformação através da apropriação de tecnologia alternativa. Cerca de oito anos atrás, quando começaram seu projeto, foram os primeiros que trouxeram software livre para a cidade. Para eles, o aprofundamento e um meta-conhecimento da tecnologia possibilita aos novos usuários fazer algo concreto com a tecnologia.
 

Nós queremos contaminar pessoas com o “vírus da Cultura Digital” e com a filosofia do software livre, porque durante a revolução do conhecimento o computador se tornou a ferramenta básica que concentra todos os meios de produção multimídia. Além disso, o computador é uma ferramenta incrivelmente poderosa para o aprendizado, comunicação, troca de ideias e para compartilhar informações. As pessoas precisam entender que de outra maneira nossa sociedade nunca se desenvolverá do modo como queremos. O que nós devemos destacar aqui é que enquanto estivermos submetidos ao processo predatório (mineração, desmatamento, soja) traremos mais e mais miséria para nossa região.1


Eles estão cansados de ser explorados pelos recursos que a área contém e querem que o conhecimento se torne a principal característica da região. Conhecimento em tecnologia, mas também a filosofia do software livre numa sociedade capitalista e a consciência sobre os danos ambientais que o lixo eletrônico causa. Portanto, por meio da “contaminação” e educação dos outros, o conhecimento aumentará exponencialmente por toda a região.
 

Uma das coisas que eu descobri e que me interessa particularmente é como eles se mantêm sem qualquer renda significativa. Todos trabalham voluntariamente e dependem das doações de equipamentos usados feitas por empresas ou pelo governos para continuar seus projetos. O que significa que a falta de recursos dificultaria as atividades. Logo, eles oferecem (freqüentemente como voluntários) workshops e cursos e aplicam sua metodologia em escolas públicas com salas de informática (nem todas têm tais laboratórios) e nos Infocentros (centros computacionais implementados e financiados pelo Navegapará, um projeto do governo estadual do Pará). Deste modo, eles recorrem a projetos top-down que são sustentáveis (especialmente em escolas públicas, já que as eleições podem colocar em risco a existência destes projetos) e as hackeam para fazê-las adotar sua metodologia e ideologia, conseqüentemente passando-as aos seus alunos.

 

Isto explica porque os Infocentros de Santarém trabalham de forma diferente, por exemplo, da capital Belém. Os puraquean@s me asseguraram que eles já treinaram mais de três mil pessoas nos últimos oito anos. Nos dois últimos anos a equipe consistiu de aproximadamente cinquenta pessoas. Recentemente o grupo central do Puraqué encontrou trabalhos na área de TIC para todos eles, a maioria como monitores nos Infocentros. Obviamente estas pessoas têm um conhecimento aprofundado em tecnologia, uma vez que aprenderam princípios de programação usando software livre, tendo feito muita MetaReciclagem e passado por um intensivo processo de aprendizagem. Diferente do Belém, em Santarém os monitores ensinam aos usuários dos Infocentros os princípios básicos de tecnologia open source por meio de um curso básico de informática e um diálogo socio-político sobre tecnologia. Hoje, vários monitores dos Infocentros in Santarém estão planejando oferecer um curso de informática avançado também. Isto significa que quem quiser pode levar seu conhecimento além de usar Orkut e MSN.

 

Em vez de visitar os Infocentros para o uso livre dos computadores e Internet, é preferível ter um curso básico. Durante algumas aulas de informática básica para crianças e idosos, eu me dei conta de como é importante ter um pouco de conhecimento sobre como usar as TICs, como funcionam e em quê usá-las. Especialmente para aqueles que são tímidos, inseguros e têm medo da tecnologia. Isto é, são freqüentes os casos de mulheres mais velhas, pessoas que permanecem encarando suas telas sem fazer nada, já que muitas vezes costumam não tocar ou fazer qualquer coisa sem permissão. Elas temem fazer coisas erradas ou danificar o equipamento. Ou ainda elas têm medo de tecnologia em geral, pois não sabem como lidar com isso. Isto significa que, sem um curso, elas não entrariam num Infocentro ou cybercafé, porque, primeiro, elas não sabem como usar a tecnologia, e, segundo, elas não sabem em quê utilizá-la. Elas não têm ideia do que fazer com algo que parece tão natural para nós, como por exemplo o Google Talk. Elas me perguntaram quando mostrei como usá-lo: “Mas o que eu devo dizer?” ou “Devo ser formal ou mais informal?”, até mesmo quando elas batiam papo com seus colegas de curso.
 

Além disso, muitos dos professores de outras iniciativas de inclusão digital, como Casa Brasil e o Pontão de Cultura Digital Tapajós – projetos do Ministério da Cultura sediados em várias cidades do país – se juntaram ao Puraqué e são treinados por ele. Portanto, o Puraqué garante um emprego e um salário para estas pessoas quanto à expansão de sua ideologia e metodologia através da região. Cada vez que um novo curso começa, a primeira aula explicará detalhadamente porque e como usar software livre. Somente após as primeiras aulas introduzindo a filosofia do software livre, eles começam a aprender como usá-la de fato. Aqueles que não estão interessados nesta história e querem apenas usar a Internet não continuarão o curso. Isto significa que aqueles que eventualmente ficarem e concluírem o curso, abraçam a filosofia e, portanto, estão mais propensos a difundi-la. Portanto, o que é sustentável, não é tanto o projeto atual, mas sua metodologia que se expande cada vez mais na região.
 

Concluindo: o que me impressiona mais até agora é que, na verdade, as pessoas passam por uma transformação social. Não porque experimentam o acesso às TICs, mas porque aprendem sobre ela e seu uso as estimula a perseguir seus sonhos ou, simplesmente, ter sonhos. Isto porque as ações focam principalmente os grupos marginalizados, muitas das crianças vivem em situação de pobreza e elas não são encorajadas a continuar estudando depois do ensino médio, o trabalho físico desgastante ainda é freqüentemente mais valorizado que uma carreira em TICs. É esperado que as meninas casem cedo e tenham uma família. Muitas não terminam o ensino médio porque engravidam e muitos garotos acabam em gangues e no tráfico de drogas. É claro que não escolhem essa vida e os cursos no Puraqué permitem que eles percebam que podem fazer algo de fato, que eles têm talentos, que conhecimento é valioso e que podem usar a tecnologia de forma profissional. Isto resulta em muitos dos novos puraquean@s estudando na universidade federal e estadual, em muitas das vezes em áreas relacionadas a TI. Entretanto, a melhor prova e o efeito deste conhecimento e conscientização é a diferença que eu percebi na autoestima entre pessoas que estiveram envolvidas neste projeto e as que não estiveram, especialmente quando converso com vários santarenhos sobre suas experiências. Uma ex-puraqueana me contou que não conversaria comigo antes de começar a freqüentar o Puraqué, pois sentiria uma grande distância entre mim e ela, por ser tão tímida. Ao passo que aqueles que não têm uma experiência como esta, permanecem vivendo na ignorância e aceitando a desigualdade social porque não têm meios para resistir. Ex-puraquean@s agora são pessoas (às vezes muito jovens) que sabem o que querem, são autoconfiantes e desejam aprender mais. Pessoas que de fato perceberam que têm potencial.

1 Entrevista com Dennie Fabrizio em “A rede”, 08/02/2010. Link visitado em 12/05/2010.

 

 

 

2390 leituras blog de tatirprado
qua, 09/02/2011 - 23:01

Reunião: Propostas de curto prazo para sustentabilidade

Tivemos ontem uma reunião via IRC convocada pela Andrea Saraiva, com o objetivo de propor alguns caminhos de captação de recursos a curto prazo para projetos de MetaReciclagem. Andrea (junto com Regi e Meiry) está articulando uma série de projetos a partir do eixo da economia colaborativa (e documentando bastante coisa nesse wiki, com licenças livres). Elas compartilharam algumas soluções que estão utilizando por lá: uma proposta de oficina básica de MetaReciclagem, uma proposta de mutirão de lixo eletrônico, e depois o programa de um curso de extensão em cultura digital que estão negociando).

Conversamos bastante sobre formatos, realidades locais, alcance e estruturação da rede, identidade e legitimidade, além de importantes questões conceituais sobre representação e totalidade da rede. Acabamos desviando da conversa sobre curto prazo e chegamos a três propostas:

  1. Criar um banco de projetos da MetaReciclagem - uma página de wiki onde as pessoas podem compartilhar as soluções que encontraram em seus próprios contextos, e aprender com o que outras pessoas fizeram. Eu sugeri que o fizéssemos dentro da conectaz Metarecursos, no site da MetaReciclagem. Comecei a montar essa página em BancoDeProjetos. Nos próximos dias publico instruções pra quem quiser colaborar.
  2. Elaborar e desevolver um fundo de financiamento para projetos de MetaReciclagem, que ajudasse com pequenos custos de projetos específicos. Aí entrou a questão de identidade e representação da rede. Não é viável chamar qualquer coisa de fundo "da MetaReciclagem", porque nada poderia ser tão amplo a ponto de abarcar todas as expectativas envolvidas com a rede inteira (que pra mim é muito mais um campo de potencialidades do que um coletivo com objetivos e atuação claras). Minha proposta foi aproveitar a movimentação do projeto MicroReciclagem (que deve ter sua primeira realização experimental nos próximos meses) e construir em cima dele.
  3. Pensar a médio prazo a proposta de uma incubadora de projetos de MetaReciclagem, informada pela ideia de pólos locais de tecnologias livres. Isso tem a ver com o tópico anterior, mas talvez em visão mais ampla: não somente financiamento de custos pontuais, e sim o incentivo a toda uma visão de ecossistema de criação e desenvolvimento de projetos. Também tem relação com o que pretendemos fazer com o projeto MicroReciclagem.

Em anexo, a íntegra da conversa.

 

2506 leituras blog de felipefonseca
ter, 08/02/2011 - 11:51

Expresso Morcegão

 Depois de uma reunião na ondas de um apagão tão gigantesco quanto nossas vontades e energias pra trabalhar as coisas não se esfriaram. Muita coisa rolou em ações, luzes de fim-começo-meio de túnel e Pedro Osmar.

Esse cara merece que eu relate aqui o que ele fez de uma reunião madruga a dentro. E pra quem não conhece o figura, porque ele é uma figura digna de admiração, ação e colaboração; procure saber o que foi a guerrilha cultural do Jaguaribe Carne. E lá vamos nós.

Segunda-feira. Reunião de juntar a galera, outra de apresentar projeto - ponta de lança - e ver no que dá, e pra finalizar sentar todo mundo pra sistematizar os projetos ao máximo. Primeira reunião rola, todo mundo acaba ficando, afinal são quatro da tarde e temos que nos ver novamente as sete. E o que fazer até lá? cerveja, almoço e idéias borbulhando. Pronto, são quase sete horas, tá na hora de ir. 

Chegamos lá e a figura central vem logo em seguida, Pedro Osmar. Começa a coisa que ta parecendo muito reaça, galera que veio junto se entre olha e fica meio sem esperança que o projeto vingue. Apresentamos, com o que deu pra fazer, afinal o pendrive não abriu, Murphy não deu desconto. Críticas, críticas, direito autoral, críticas, qualidade de material, crítica, preço baixo num é legal, críticas, dinheiro, fama, críticas.

Putz, desesperança num ponto e esperança no outro. Vamos com ele buscar um material pra editar de video, na casa do figura. Subimos dois lances de escada num prédio no centro de João Pessoa, um kitnet massa, a cara dele. Sentamos e bora conversar. Falamos uma pá de coisa e ele lá só ouvindo, ai vem a poesia: Vocês conhecem Maria Maluca? (abre geladeira pega um saco de papel com coisas não identificáveis) Tira de dentro uma baita broa de coco: Isso é coisa da minha infância, difícil achar pra comprar, viu. Reparte todas as broas e estamos lá, comendo Maria Maluca na sala de Pedro Osmar quase onze horas da noite. Conversa segue. Ele levanta e pega uma caixa de papelão, daquelas tipo presente, toda decorada por ele. Abre cheio de fitas de video, daqueles pequeninas. A vida e obra do cara que foi filmada tá ali. Tesouro. Raridade. E rola mais papos, incentivos e começamos a ser todos denominados pelo fundador da guerrilha guerrilheiros. Ele se levanta novamente depois de um papo sobre direitos autorais, quase meia noite, e lança: Queria que vocês fizessem uma coisa pra mim, tenho todos os albuns de Jaguaribe Carne aqui, 15 ao todo, e os dois filmes sobre a guerrilha, quero compartilhar, quero que seja livre. 

Galera se arrepia inteira, todo o trabalho da vida dele ali, em alguns CDs, disponíveis pra gente compartilhar livremente.

Compromisso: montar um blog pra ele e fazer a disponibilização por lá. Fechado. e a declaração de domínio público vamo faze? Câmera na mão e pronto declaração dele pronta, com direito a performance, poema e aplausos.

Saimos de lá pro trabalho madruga a dentro. Com o peso dessa responsa e o sorriso do reconhecimento do artista de que sua obra tem vida: "Esse material precisa estar no meio do mundo, porque se a gente deixar isso aqui guardado que sentido tem a vida? Então, estar disponibilizando pra gente é a melhor coisa do mundo."

Começamos o blog, com arte especial tudo especial. Logo logo estará nas listas o endereço e a divulgação massiva desse feito. A obra do cara é fabulosa, desde as músicas, aos ideais de liberdade na guerrilha cultural, desenhos e filmes. Sem comentários. Jaguaribe Carne é o que há de mais nobre num mundo horizontal que o movimento se propos a construir. 

Chegamos em casa pra trabalhar, e como era o momento perfeito, estouramos um champagne que eu tinha na geladeira, esperando a hora certa. Bebemos, produzimos, fumamos, gravamos a reunião e as 6 e meia da matina fomos dormir sem ao menos um cochilo na madruga.

Se há uma provação para entrarmos na guerrilha essa foi a nossa, o expresso morcegão, carregando idéias, ações, malucos, doidos, perturbados. Que agora agente descanse em paz só na morte, porque essa vida de caos ta fluindo demais, né Pedro?

2062 leituras blog de stellamsd
seg, 07/02/2011 - 06:52

blogs distribuidos

Não blogo muito. Aliás, este é o primeiro post escrito direto aqui nos pouco mais de 3 anos de site em drupal (meu blog do estudiolivre está no agregador). Minhas contribuições neste ambiente como um todo até agora também foram poucas. Resumem-se a algumas páginas wiki e alguns pitacos em projetos.

Mas mesmo não blogando muito, eu consigo a proeza de publicar no blog de várias redes (estudiolivre.org, interfaceg2g.org, bicicletadacuritiba.org e artebicimob.org). Microblogo também no identi.ca.

Então quem sabe este ano minha escrita não apareça mais por aqui? Acho que demorou a metareciclagem de estúdios livres ;-)

 

 

 

1456 leituras blog de fabs
dom, 06/02/2011 - 21:54

O apagão

 

 

Nos encontramos num apê virado ao avesso do avesso. Pintando, com o chão a lá Pollock e os objetos sem cara de objetos, estava vazio já, sem moveis, só coisas amorfas. Tinha um sacada pequena de onde se via um céu fabuloso, afinal a noite estava fantastica, mais iluminada impossível. Deixamos tudo aberto pra saldar o vento delicioso de Joao Pessoa e tentar manter a linha dentro do mar de solvente que é tinta fresca. Eramos em quatro pessoas, com 6 cigarros e uma meia ponta, as dez da noite.
No que começam as palavras e os relatos os cigarros somem rapidamente, ficando dois pro final, nunca se sabe se será necessario acalmar os animos, e a ponta gira. As falas começam a atingir a velocidade da ponta, que roda e as falas rodam, as ideias circulando e subindo, subindo como a fumaça que saia.
A convesar borbulhava ideias e as vozes se ampliavam as maos gesticulando muito e de repente no meio desse arrepio todo um breu. A luz já era. No bairro todo. Na cidade. No nordeste. Fica o silencio da falta de luz q interrompe a conversa. Voltamos ao ponto no escuro completo quando um celular ilumina um ponto amorfo da sala. Eis que temos uma lanterna!
O papo rola mais fabuloso que antes, pirataria, cultura livre, ocupaçao, radio, tv, ponto de cultura, economia criativa, projetos e mais projetos, performances, lugares, e mais projetos e dai a necessidade de sintetizar e juntar toda a galera. Vamos escrever? Como? No escuro?. Outro telefone toca, tao amorfo qnto o outro e surpresa: uma lanterna! Lanterna no bucal da lampada e madamos ver. Agente conversando, um dos kras limpando a obra Pollock do chão e os ultimos cigarros rolaram. Coisas definidas bora tomar uma cerveja. fechamos a janela e ai está a luz de volta. Saimos daquele ape escondido, quase sussurado na noite bela e fomos em busca de um bar.
Olhamos no relogio do carro: 1:30 da manha, putz já, rodamos o bairro e só nos restou um posto de gasolina, dos poucos lugares com luz, com algumas pessoas bebendo e cachaceiros mendigando bebida. Sentamos ai no chao, tomamos e encaminhamos mais coisas, agora com luz e arruaça quando é a nossa vez de ceder bebida pro cachaça, melhor Seu Fernando. O kra senta, aborda com gentileza, oferece a sua força e trabalho e nào espera a reação: E ai, voce ouve radio? O que rola no seu radio? o que voce queria que rolasse?
O seu fernando se perde no teatro de pedir bebida e se empolga. Já é quase 3 da manha e a galera tem que levantar cedo. Até mais seu fernando, até mais noite. galera indo pra casa, e a noite se fechando, acabando. Seguiu o amanhecer, eu acordada na cama pensando em todas as energias que se encontraram nessa noite tao inesperada. Só o sol saindo pra me deixar dormir.

 

1682 leituras blog de stellamsd
qua, 26/01/2011 - 23:49

Módulos, módulos...

Atulizei há pouco os módulos gmaps_addon, google_analytics e panels do site da MetaReciclagem. O panels está com uma versão nova disponível. Nos próximos dias vou ver se vale a pena atualizar.

1624 leituras blog de felipefonseca
sab, 22/01/2011 - 00:56

Ana de Hollanda por @lulaPCosta em 8 tweets

Mais do que o perrengue com o PMDB e sua gula, o retrocesso na política do MinC indica um prejuizo maior para a gestão DIlma.

A escolha de Ana de Hollanda é até agora o maior erro da presidenta no processo de construção de uma hegemonia a partir do gov. Lula.

O prejuizo a que me refiro não é evidente nem para oposição direitista nem para cidadão médio. Mas 1) despotencializa mov sociais;

2) privilegia setores já abastados entre produtores culturais no Brasil;

3) Consolida um processo milenar de exclusão e anulação da fala de setores marginalizados da sociedade brasileira;

4) Desrespeita um processo democrático elaborado no MInC durante oito anos;

5) Confirma a tradico de descontinuidade entre uma gestão e outra na gestão pública;

6) O que é uma forma tb de confirmação do caráter personalista da gestão pública e das formas de fazer política institucional no Brasil.

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Via twitter rss: http://twitter.com/statuses/user_timeline/57140382.rss

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2210 leituras blog de o2
dom, 16/01/2011 - 21:56

Inovação e tecnologias livres

Instigado pela proposta do baú da década (mas atrasado como contribuição), escrevi um texto sobre como estou vendo o momento atual. Dividi em duas partes: na primeira, analiso coisas que aconteceram nos últimos anos (em especial desde a criação do projeto Metá:fora até agora); na segunda coloco alguns temas que estão me interessando de hoje para o futuro. É um começo de conversa que tem a ver, entre outras coisas, com o que vem depois da inclusão digital, com a relevância das tecnologias para o futuro do Brasil e com inovação baseada em conhecimento livre. Espero comentários, críticas e sugestões.

Ler online no blog desvio:

Também publiquei versões em PDF, Epub e Kindle no Archive.org (e replicando aqui também o PDF).

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3033 leituras blog de felipefonseca
qui, 13/01/2011 - 19:05

Um tablete por criança?

Estava lendo a entrevista do ministro Paulo Bernardo no Estadão, e me chamou a atenção a frase que ele atribui à presidenta: "chama os produtores nacionais de computador e faz uma negociação com eles para fornecer tablets com preço mais popular". Acho um movimento interessante, mas é necessário aprofundar um pouco mais a conversa.leia mais

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